Resumo Crítico Analítico

Resumo crítico analítico

No decorrer da história humana, o consumo de algum tipo de droga sempre esteve presente, ocorrendo alterações, dependendo do tempo ou da região, dos tipos de drogas que serão aceitáveis e quais serão discriminadas. Drogas que em determinadas épocas ou lugares foram usadas como fármacos, ou como instrumentos de rituais religiosos, podem ser utilizadas como simples recurso recreativo em outras culturas ou períodos, como, por exemplo a folha de coca e seus derivados.

  O conhecimento prévio, no que tange ao consumo de drogas lícitas e ilícitas no Brasil é repassado, muitas vezes de forma preconceituosa e errônea, pela mídia, amigos e família. Sabemos que drogas como álcool e tabaco são aceitos e, até o início do século XXI, estimulados com comerciais e afins. Ocorrendo justamente o contrário a outras drogas, como maconha, crack ou cocaína.  Ou seja, o consumo e aceitação de determinada droga na sociedade tem relação com a cultura local, legislação e até o mercado envolvido em torno da droga. Dessa forma, percebe-se que o álcool, por exemplo, é amplamente aceito e, até certo ponto, estimulado dentro da sociedade, enquanto cocaína ou maconha são malvistas social e legalmente falando.

Após as leituras feitas na disciplina em questão, "enfermagem aplicada - Prevenção do uso de drogas", alguns conceitos novos foram adquiridos. O álcool continua sendo a droga que mais afeta a população brasileira, assim como o tabaco. O alcoolismo é um problema social muito grande no Brasil, atingindo pessoas em todas as regiões país. Assim, percebe-se que as drogas amplamente demonificadas pela imprensa, apresentam números inferiores ao do alcoolismo. Ou seja, a glamorização do consumo do álcool, que chega até receber apoio de grandes publicidades, assim como a própria cultura que já enraizou o consumo do álcool na vida das pessoas, podem estar contribuindo para o problema brasileiro do alcoolismo.    

Concluindo, para se ter uma real transformação e uma verdadeira "guerra as drogas", deve-se combater a desinformação e o preconceito em torno das drogas, assim como maior apoio do Estado em políticas de recuperação, pois o problema das drogas deveria ser visto como caso de saúde pública, porém é tratado como caso de polícia.