Saneamento e saúde pública

AJES – FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÀO DO VALE DO JURUENA E AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA

SANEAMENTO, SAÚDE E AMBIENTE

Fundamentos para um desenvolvimento sustentável

DISCENTE:DÉBORAH ANGÉLICA DA SILVA

CURSO: BACHARELADO EM EMFERMAGEM – 2º TERMO

DOCENTE: MARINA S. LOPES

JUINA/MT

AGOSTO/2017

SANEAMENTO E SAUDE PÚBLICA: INTEGRANDO HOMEM E AMBIENTE

O Desenvolvimento Sustentável tem como objetivo a utilização dos recursos naturais de maneira racional e sustentável, de modo a não prejudicar a disponibilidade e qualidade de tais recursos para as gerações futuras.

Ao decorrer dos anos as necessidades humanas foram se modificando, portanto são implementadas diferentes maneiras de desenvolvimento sustentável.

        Estudos revelam que a partir das ações do homem, o meio ambiente natural vem sendo degradado em grande escala, tal degradação está relacionada a diversos fatores, desde o uso desenfreado dos recursos naturais, até a emissão de poluentes na natureza, tais ações afetam diretamente na saúde e na qualidade de vida das pessoas, visto que se tornam mais vulneráveis.

A partir do aumento do consumo da população, maior é a necessidade de extração de recursos naturais e maior a emissão de poluentes, daí, vem a preocupação em rever as condições que estão sendo extraídos, buscando medidas para racionalizar tais ações.

OS ECOSSISTEMAS PRIMEVO, RURAL E URBANO E A QUESTÃO AMBIENTAL

        O Ecossistema é constituído por fatores bióticos e abióticos que trabalham em conjunto para a manutenção do meio ambiente.

        O Ecossistema Primitivo, possui menor ou até mesmo nenhum tipo de alteração provocado pelo homem, visto que as atividades antrópicas são quase nulas nesses ambientes, levando também em consideração as características da área podendo ser mais ou menos propicia a alterações.

        Já no ecossistema rural, as atividades antrópicas possuem maior significância, visto que estão mais presentes se comparado ao ecossistema primitivo. Tais atividades estão na maioria das vezes ligadas a fatores de sobrevivência da população, como o desmatamento para cultivo de alimentos, criação de animais com fins alimentícios, além da utilização de defensivos agrícolas nessas áreas.

        O Ecossistema Urbano, possui o maior número de alterações, visto que possui maior concentração populacional, maiores áreas devastadas para a construção de moradias e empreendimentos, maior consumo de recursos hídricos, além da maior produção de poluentes de diversos tipos.

        Com o aumento populacional, aumenta-se também as preocupações ambientais, é notória as diferenças entre os ambientes primitivos e os ambientes urbanos, quando se trata a poluição e diversas características do meio, visto que tais diferenças estão diretamente relacionadas com a baixa qualidade de vida e problemas de saúde.

        A poluição do ar possui maior concentração nos centros urbanos, sendo ocasionada por industrias, veículos, entre outros. Além de tal poluição ser intensificada, pois ao entrar em contato com alguns fatores climáticos ajudam na formação de novos poluentes e na maioria da vezes, mais nocivos à saúde humana.

        O desenvolvimento dos espaços urbanos, vem acompanhado de pontos negativos que interferem diretamente nas atividades cotidianas e na saúde pública.

        Como podemos observar, os ambientes primitivos, rural e urbano possuem diferenças bastantes significativas, de acordo com o cada situação do meio, que será analisado e implementado medidas de sustentabilidade de acordo com as necessidades.

PADRÃO DE CONSUMO E DE PRODUÇÃO – POTENCIAL DE MODIFICAÇÃO AMBIENTAL

        Juntamente com o aumento populacional, temos o aumento no padrão de consumo e padrão de produção, que estão diretamente relacionados ao maior consumo dos recursos naturais, colocando em jogo a qualidade dos mesmos, tudo isso para suprir a demanda de consumo da humanidade, na maioria das vezes sem pensar nos efeitos negativos que estariam sendo causados ao meio ambiente.

        A princípio, o principal empecilho era fatores energéticos, atualmente a maior dificuldade, é a disponibilidade de recursos naturais.

        É importante conhecer a história da civilização, pois a partir daí que se teve início há alterações significativas do meio ambiente, onde teve um aumento muito elevado das ações antrópicas, a urbanização foi a grande responsável pelas alterações do meio ambiente.

        Juntamente com a urbanização, surgiu as tecnologias, trazendo modificações no meio ambiente, além de novos conhecimentos na área da saúde e saneamento.

        Após a Segunda Guerra Mundial, intensificou-se ainda mais a utilização dos recursos naturais, principalmente nos países em desenvolvimento, o uso continuo, de maneira não sustentável, começou apresentar os primeiros efeitos nocivos ao meio ambiente.

        Com o início da evolução e criação de novas tecnologias e transformações nos setores financeiros, surgiu se também as primeiras preocupações para com o meio ambiente.

        A princípio pensava-se apenas no desenvolvimento a qualquer custo, sem se importar com as possíveis consequências futuras. O único objetivo era erradicar a pobreza, sem pensar no meio ambiente.

        A Conferência de Estocolmo, em 1972, foi primordial para dar o ponta pé inicial nas questões de preservação ambiental. Em 1987, foi apresentado o primeiro modelo de desenvolvimento sustentável, formulado pela ONU.

Em 1992, foi realizada a segunda conferência sobre Meio Ambiente, onde foi dada uma atenção voltada para Desenvolvimento Sustentável, além de alguns tratados que foram colocados em vigor.

        Tinha-se como objetivo a igualdade social, porém para que isso se tornasse realidade, era necessário o crescimento econômico, portanto, tal crescimento estava diretamente relacionado com a utilização de recursos naturais que até o momento ainda era realizado de maneiras insustentáveis resultando em grandes alterações no meio.