Seminário Sobre Vacinação Brasileira do Trabalhador
Por: brubs_volodya • 28/3/2021 • Seminário • 2.019 Palavras (9 Páginas) • 275 Visualizações
Seminário Vacinação do Trabalhador
Aluna: Bruna Figueiredo de A. Durante
Turma: 0221
Sumário
Conceito de Vacinação ........................................................... 3
Objetivo da Vacinação ........................................................... 3
Contra Indicações ........................................................... 8
Validade do Frasco Aberto .......................................................... 9
Intervalo entre Doses ........................................................... 10
Efeitos Colaterais ........................................................... 11
Conceito de Vacinação
Vacinação é a ação de aplicar-se um antígeno que protege o indivíduo de certas doenças infecciosas, sendo então o processo que faz partes de campanhas e programas promovidos por Estados visando proteção civil ao preservar a saúde pública. Ela, então, estimula o aumento da capacidade imunológica. Após a primeira dose, algumas vacinas requerem doses suplementares ao decorrer da vida do indivíduo.
A vacinação no Brasil se deu por uma série de campanhas de saneamento e imunização popular desde 1904, mediante aos surtos de varíola e febre amarela. Logo após estes acontecimentos (Revolta da Vacina, por Oswaldo Cruz) houveram campanhas implementadas em todo território nacional contra raiva, tuberculose, rubéola, hepatite, etc.
Atualmente, este ato é realizado em centros de assistência médica/ de saúde, sendo administradas por enfermeiras(os).
Objetivo da Vacinação
É um dos principais artifícios fundamentais colocados à disposição da população por autoridades sanitárias e governantes, evitando a perda de milhares de indivíduos pela falta delas.
A vacinação é o meio comprovadamente mais eficaz e seguro de proteção contra doenças infecciosas, fazendo com que a transmissão dessas doenças caia bruscamente nos dados oficiais em taxa de mortalidade dos países.
As mais importantes vacinas para um trabalhador são: Febre Amarela, Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba, Rubéola), Hepatite B, Influenza, Tétano Difteria (DT) e Meningocócica.
- Os objetivos de cada vacina:
- FA: como forma mais importante, além de saneamento básico, de se prevenir contra a febre amarela, a vacina bloqueia o transporte da doença para áreas endêmicas e sucessíveis; ou seja, é necessário que a porcentagem não imunizada da população seja inferior a 20% para que todos estejam imunizados, mesmo que seja imunização de rebanho. Impede que a doença seja aguda e hemorrágica (causando icterícia). Ela é aplicada via subcutânea e na região do braço, tendo o efeito propriamente dito após o décimo dia da dose aplicada. Atualmente, é dose única. É encontrada em redes públicas de saúde e privadas.
- Tríplice Viral (SCR): como principal forma de proteção, a vacina TV é composta por uma combinação de vírus com uma ou múltiplas doses, são altamente imunogênicos e eficazes oferecendo, então, proteção e imunidade para toda a vida dum indivíduo. O efeito propriamente dito se torna efetivo após duas semanas da primeira dose. Esta, então, protege o indivíduo contra o Sarampo, principal causa de mortalidade infantil em países subdesenvolvidos por ser infectocontagiosa, a Caxumba, que causa inchaço significante nas glândulas salivares que se transmite por via respiratória e contato direto pela saliva, e a Rubéola, geralmente benigna que é altamente perigosa quando uma gestante contrai o vírus (causando no feto a Síndrome da Rubéola Congênita, originando malformações) e transmissível desde uma semana antes da aparição dos primeiros sintomas. Atualmente, graças a campanhas e programas de vigilância, estas doenças foram erradicadas no Brasil. A vacinação é realizada via subcutânea na região do braço. É encontrada em redes de saúde públicas e privadas. Pode causar efeitos adversos ao causar leve febre e erupção cutânea rápida entre o quinto e décimo dia após a aplicação da primeira dose, geralmente.
- Hepatite B: há dois tipos de vacina contra a Hepatite B, porém a recomendada pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde atualmente é a vacina recombinante, que é obtida por engenharia genética ao se recombinar DNA. A Hepatite B em si é a inflamação do fígado por infecção do vírus HBV, que é transmitido pelo contato de fluídos (sangue, sêmen, fluídos vaginais, etc) contaminados, tendo seqüelas variadas conforme o corpo responde à infecção, já que anticorpos atacam tanto os vírus quanto as células danificadas do fígado, causando cirrose e câncer hepáticos, ou também podendo causar Hepatite Aguda, Infecção Crônica e Hepatite Crônica (que é a que causa maior índice de mortalidade). A cronicidade da infecção pelo vírus HBV é influenciada pelo momento em que ocorre esta. O Programa Nacional de Imunizações recomenda que a primeira dose seja aplicada ou na unidade neonatal ou na primeira consulta a serviços de saúde, podendo ser aplicada juntamente com a vacina BCG (se a criança tiver mais de 2,5kg). É muito importante que hemofílicos, usuários de hemodiálise, doentes que necessitam transfusões de sangue/utilização de produtos sanguíneos, profissionais da saúde e pessoas com comportamento sexual de risco (vários parceiros sem preservativo) são grupos de risco que devem ser priorizados no ato de se vacinar. É administrada via intramuscular na região lateral da coxa em crianças com mais de dois anos e adultos.
- Influenza (H1N1): A vacina da gripe pode ser trivalente, contra três tipos de vírus diferentes, ou quadrivalente. A cada ano esta vacina muda para proteger a população contra os tipos mais comuns dos vírus. Há três tipos de vacinas, sendo elas: de vírus fracionados, de subunidades e de vírus inteiros; sendo que em território nacional se utiliza apenas vírus fracionados ou subunidades, podendo ser administrados ambos em um indivíduo de qualquer idade. As vacinas são fornecidas em seringas já preparadas como em frascos multidoses. É aplicada por injeção intramuscular ou subcutânea. Há três tipos de vírus Influenza por antigênicos, sendo A, B e C subclassificados com base nos antígenos H e N – que possuem subtipos de H1, H2, H3 e N1, N2 – ou seja, a infecção contra um subtipo confere pouca ou nenhuma proteção contra os outros subtipos. Com o passar do tempo e intervalos variados, podem aparecer subtipos novos (como H1 para H2), causando pandemias ou epidemias anuais ou surtos regionais. Como prioridade para vacinação há adultos e crianças com doenças pulmonares/cardiovasculares crônicas e graves, imunocomprometidos ou HIV+, pacientes submetidos a transplantes, profissionais da saúde e familiares, pessoas com 60 anos ou mais.
- Difteria e Tétano (DT ou Dupla Adulto): A vacina contém a bactéria inativa de ambas as doenças, sendo que esta contém menor quantidade da bactéria da difteria. Esta preveni a Difteria, que se aloca nas amígdalas, faringe, laringe, nariz, outras mucosas e na pele, com transmissão por contato ou gotículas, e o Tétano, doença transmissível não contagiosa que pode ser acidental (pessoas que entram em contato com o bacilo ao manusearem o solo ou lesões por materiais contaminados) ou neonatal (contaminação durante o corte do cordão umbilical por instrumentação não esterilizados adequadamente/ uso de substâncias contaminadas). Com as campanhas e vigilância, a mortalidade infantil neonatal diminuiu bruscamente nos últimos anos, sendo letalidade média de 70% em casos acidentais. É mais indicada para indivíduos com mais de sete anos que não tenham tomado a TB ou Dupla Infantil. A administração é intramuscular profunda na região lateral da coxa.
- Meningocócica: a vacina combate a meningite, sendo de extrema importância para proteção contra infecção tendo potencial epidêmico mais eficaz contra a bactéria. A vacina combate a meningite, uma infecção que atinge as meninges (membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal) causada por bactéria que pode levar um infectado a óbito em menos de 24h ou deixar seqüelas. A bactéria possui 12 sorogrupos, sendo os A, B, C, W, X e Y responsáveis pela maioria dos casos da doença. É realmente grave, principalmente em crianças menores de 5 anos por ser altamente letal. Há cinco tipos de vacinas contra meningite (sendo quatro disponíveis pelo SUS): Vacina Meningocócica C, Vacina Meningocócica ACWY (proteção tetravalente), Vacina Meningocócica B (auxilia na proteção), Vacina Pneumocócica Conjugada (contra pneumonia, meningite e septicemia), Vacina Conjugada contra Haemophilus influenzae tipo B (não é disponível pelo SUS). Em crianças com mais de 2 meses e menos que 2 anos, a administração é feita na lateral da coxa, já em crianças maiores de 2 anos é feita no braço. No Brasil, a mais importante é a Vacina Meningocócica C Conjugada!
Contra Indicações
As contra indicações das vacinas são, respectivamente:
- Febre Amarela: É contraindicada para gestantes, lactantes, crianças até seis meses e pessoas com mais de 60 anos, imunodepressivos (pacientes oncológicos e portadores de doenças crônicas).
- Tríplice Viral (TV): É contraindicada para grávidas, mulheres em idade fértil devem evitar engravidar durante 30 dias após a vacinação, alérgicos anafiláticos sistêmicos a ovos, pessoas que realizaram transfusão de sangue três meses antes.
- Hepatite B: É contraindicada a pessoas hipersensíveis aos componentes da vacina, imunodeficiência congênita ou adquirida, neoplasia maligna, tratamento com corticóides.
- Influenza: É contraindicado a pessoas com hipersensibilidade aos componentes da vacina (como alérgicos a ovo), QUANDO COM COM VÍRUS VIVO: imunodeficientes congênitos ou adquiridos,doenças febris agudas, neoplasia maligna, tratamento com corticóides.
- Difteria e Tétano (DT): É contraindicada em gestantes durante a gravidez, indivíduos que tiveram reação alérgica/eventos neurológicos após a aplicação da vacina Dupla Bacteriana.
- Meningocócica: É contraindicada em casos de febre, hipersensibilidade aos componentes da vacina, QUANDO COM O VÍRUS VIVO: imunodeficiência congênita ou adquirida, uma neoplasia maligna e tratamento com corticóides.
Validade do Frasco Aberto
As validades dos frascos, respectivamente, são:
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