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Sindrome da imuno deficiencia adiquirida

Por:   •  1/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.234 Palavras (5 Páginas)  •  237 Visualizações

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Indução ao trabalho de parto

O parto é o ato da  expulsão do feto e da placenta. Para que isso ocorra, devem ocorrer duas situações: por um lado, a mãe deve ter uma quantidade adequada de contrações uterinas de boa e crescente intensidade para que ocorra a dilatação do colo do útero e a expulsão do feto; e por outro lado, o tamanho do bebé e o diâmetro do canal de parto devem ser compatíveis. A indução do parto consiste em estimular as contrações uterinas antes do início espontâneo do trabalho de parto, com o objetivo de provocar o nascimento do bebé. Este procedimento indica-se quando os benefícios para a mãe ou para o feto superam os de continuar a gravidez.

Como acontece:

A indução do parto pode se feita por meio de diferentes técnicas. A escolha varia de acordo com cada caso particular e será o obstetra que decide a mais adequada, embora a maioria das vezes se utilize uma combinação delas. Um dos procedimentos consiste em separar as membranas do colo do útero com o dedo examinador durante o toque vaginal. Esta manobra estimula a libertação de prostaglandinas, desencadeando as contrações uterinas. Trata-se de um método muito útil, que se pode efetuar no consultório e que geralmente não causa complicações. Se ocorrer alguma falha, não coloca em situação de risco o bebê e nem a mãe. Em algumas ocasiões, depois do tacto pode produzir-se um sangramento transitório que será observado pelo médico. A indução também pode conseguir-se mediante o uso de laminárias, umas lâminas de origem vegetal ou de material sintético que se introduzem no colo do útero; uma vez colocadas, expandem-se pelo efeito da humidade e provocam a dilatação passiva do colo. Mas se bem que ainda se utilize, é uma técnica pouco frequente actualmente.

Ocitocina e prostaglandinas

Até à aparição das prostaglandinas, a ocitocina foi a droga mais utilizada para induzir o parto. Trata-se de uma hormona sintética similar à natural – produzida pelo hipotálamo e armazenada na neuro hipófise – que atua sobre a fibra contráctil do útero provocando a contração, sincronização e propagação das contrações uterinas. As prostaglandinas são substâncias sintéticas que demonstraram maior eficácia que a ocitocina e tendem a deslocá-la. Geralmente administram-se em forma de óvulos ou comprimidos intra vaginais, mas também podem indicar-se de forma oral.

As vantagens

Quando for levar em consideração as vantagens e desvantagens desta estratégia, é indispensável analisar alguns aspectos que, se bem que sejam controversos, podem ajudar a refletir deixando de lado as paixões a respeito do que é natural. Perante tudo, e do ponto de vista do feto, na 39ª semana de gestação o bebé está pronto para nascer e não deveria ter problemas respiratórios ou no resto dos órgãos para se adaptar à vida fora do útero. Nesta altura, uma indução poderia evitara morte intra uterina, que pode acontecer em uma de cada 550 gravidezes em termo, geralmente devido a causas inexplicáveis. Lamentavelmente, este e outros aspectos particulares acerca da espera não costumam explicar-se às grávidas. Quanto à mamã, cada dia é mais compreensível que, a riscos similares, muitas mulheres decidam quando ter os filhos, a fim de organizar da melhor maneira as suas famílias e tarefas.

Isto é particularmente válido para as mães que trabalham ou que já têm outros filhos, e também para os seus maridos, que podem dispor do dia pré-estabelecido, avisando com antecedência a ausência ao trabalho, ou planificando com tempo as suas obrigações. Com respeito à tão comentada comodidade médica, analisada frequentemente com uma certa malícia, convém ter em conta certos aspectos. Geralmente, os obstetras preferem realizar os partos à luz do dia, não para poderem dormir de noite, mas sim porque no caso de surgirem complicações, as instituições médicas se encontram em melhores condições para atender uma emergência de dia do que de noite (e para não falar dos fins-de-semana e dos feriados), há mais colegas a quem recorrer em caso de necessidade, e as condições psicológicas e físicas do profissional também são melhores, dado que se encontra mais fresco e menos cansado. Pode-se dizer que o que pareceria ser uma conveniência para o médico, acaba por ser uma alternativa interessante para a mamã e para o seu bebé.

Procedimento Confiável

Antigamente as induções implicavam um importante risco tanto para a mãe como para o feto, numerosos trabalhos de investigação demonstraram que na atualidade as técnicas são completamente seguro. A indução contribui para melhorar substancialmente a qualidade da atenção obstétrica.

Quando induzir?

Hipertensão.

Rotura prematura da bolsa amniótica.

Atraso do crescimento fetal.

Morte fetal.

Gravidez prolongada.

Doenças maternas graves (diabetes, doenças renais).

Sensibilidade ao factor Rh.

Pequena quantidade de líquido amniótico (Oligoamnios).

Infecção das membranas ovulares.

Desprendimento da placenta.

É o início artificial do trabalho de parto, que tem como propósito promover a expulsão da unidade feto placentária.

INDICAÇÕES

A indução deveria ser considerada quando há um potencial risco para a mãe e o bebê. Estas questões deveriam ser discutidas com a gestante antes de se iniciar a indução do trabalho de parto.

Uma das indicações mais comuns das para indução do trabalho de parto é a pós-maturidade, com significativa redução da probabilidade de morte perinatal.

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