Trabalho Mulher Com Cansaço E Falta De Ar
Por: Joycedara • 23/3/2023 • Trabalho acadêmico • 391 Palavras (2 Páginas) • 120 Visualizações
aluna:joyce dara de oliveira lima de souza
up:1822833
saúde do adulto
caso clínico: mulher com cansaço e falta de ar
mulher, 75 anos, acompanhada da filha, chega à consulta de rotina. Embora alegre e descontraída no início da consulta, conta, entristecida, que se sente incomodando a filha. Isso decorre da necessidade de a pedir que acompanhe sempre, já que, ultimamente, se cansa com facilidade e fica com falta de ar quando realiza suas atividades ou anda por médias ou longas distâncias Também não consegue mais se levantar da cama com tanta rapidez pois fica tonta. Refere palpitações e dor anginosa.
Durante o exame físico, mostra-se ansiosa.Estava hipocorada , hidratada, anictérica, eupneica em ar ambiente.
A avaliação do aparelho cardiovascular revela ritmo cardíaco regular com desdobramento de B2; bulhas hipofonéticas; sopro 3+/6+, mesossistólico, em diamante, melhor auscultado . Há auscultado também em linha axilar anterior.Aparelho respiratório, exame abdominal e dos membros inferiores sem alterações.Suspeitando de certa doença valvar e para auxílio à conduta, é solicitado um ecocardiograma.
Qual o diagnóstico
O exame conclui: calcificação valvar aórtica, com estenose grave (área valvar aórtica < 1 cm²).Foi estabelecido, portanto, o diagnóstico de estenose aórtica (EAo).
Na EAo há redução da abertura dos folhetos da valva aórtica, sendo a calcificação aórtica a causa mais frequente. A doença tem evolução lenta e prevalência crescente, em razão do aumento da expectativa de vida. Estima-se prevalência de 3 a 5% na população acima dos 75 anos.O paciente pode ser assintomático inicialmente e, quando sintomático, a tríade clássica de sintomas inclui: dispneia, dor .Ao exame, em caso de EAo importante, pode ser notado pulso , bem como o típico sopro em diamante.O diagnóstico é concluído com o ecocardiograma
tratamento é cirúrgico
como no caso de nossa paciente – quando o paciente é sintomático ou não sintomático com fração de ejeção < 50%, teste ergométrico positivo ou marcadores de mau prognóstico.Por teste ergométrico positivo, entende-se: (a) ausência de reserva inotrópica no teste ergométrico e/ou baixa capacidade funcional, (b) hipotensão arterial durante esforço (queda de 20 mmHg na pressão arterial sistólica), (c) presença de sintomas em baixas cargas.
Ressalta-se que o teste ergométrico só é indicado em pacientes assintomáticos e com fração de ejeção normal.Quando não cirúrgico, seguimento individualizado.As opções são tratamento transcateter e troca valvar cirúrgica, a depender da cuidadosa avaliação da expectativa de vida, grau de fragilidade e anatomia valvar aórtica
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