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A Cadeia Epidemiológica

Por:   •  25/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.190 Palavras (5 Páginas)  •  188 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

FACULDADE DE FARMÁCIA

Saúde Coletiva e Epidemiologia

 






Atividade III Aula 5

 

 

 

 

Alunos: Êmille de Souza Faria [201807052]

                  Giovana Gomes Garcia [201807066]

                  Juliana Leal Rodrigues da Costa [201807099]

                  Márcio Costa de Oliveira Lima [201807106]

                  Nayara Felga Santos [201607053]

                  Vytor Brum Moura [201807105]

 

  

 



 

JUIZ DE FORA, MG

2020

Atividade:

1 - Para você realizar essa atividade, assista primeiro à vídeo aula sobre Cadeia Epidemiológica.

2 – Em seguida faça o Trabalho Individual 1

3 - Volte agora à postagem de 19/10, quando você comparou os coeficientes de incidência e letalidade entre os 2 países que você escolheu, considerando o início e o meio da epidemia.  Você estabeleceu algumas explicações para os motivos de terem sido encontradas essas  diferenças (entre os países e entre o início e o meio da epidemia). Agora você já tem o conhecimento da Cadeia Epidemiológica das Doenças. Discuta com seu grupo os coeficientes de incidência e letalidade de COVID-19 em diferentes países, tendo como base a cadeia epidemiológica da COVID-19. Por que aumentaram ou porque diminuíram os coeficientes, em função do que é conhecido sobre a cadeia epidemiológica e das medidas para “cortar” cada elo e interromper a transmissão? [Vocês devem escolher apenas 2 países, escrever os coeficientes de incidência e letalidade no início e no meio da epidemia e elaborar o trabalho]

4 – Depois de terminar o trabalho sobre a Cadeia Epidemiológica, leia algumas notícias sobre a COVID-19 com seu grupo e responda: 

a) como os médicos conseguiram identificar os “grupos de risco” para COVID-19? 

b) como fizeram esses estudos? 

Respostas:

3) A Nova Zelândia possui uma população de 4,886 milhões de habitante. No início da pandemia, em 25/03/2020, ela registrou 205 casos de infecção. Desse modo, o coeficiente de incidência é 205/4.886.000 = 0,042 para 1000 pessoas e o coeficiente de letalidade é 2/205 = 0,97%. Assim, vemos que no início da pandemia a chance de adoecer e morrer eram muito baixas. No ápice da pandemia, em 09/05/2020, tinha sido registrado 1.490 casos com 21 mortes. Logo, o coeficiente de incidência é 0,30 para 1000 indivíduos e o coeficiente de letalidade é 1%, aumentando um pouco os riscos mas ainda se mantendo muito baixo. Atualmente, o país possui 1.914 casos e 25 mortes, possuindo o coeficiente de incidência em 0,39 para 1000 pessoas e o coeficiente de letalidade em 1,3%. 

A Nova Zelândia teve uma ação muito rápida e eficiente para “cortar” os elos e interromper a transmissão. A primeira coisa que o país fez foi fechar as fronteiras assim que foi identificado o primeiro caso em seu território e implementar o lockdown. Além disso, o país investiu em testar grande para da população e através dessa identificação, eles criaram um sistema de rastreamento de casos, ligando para as pessoas contaminadas e as que ela teve contato, informando os riscos e medidas necessárias que elas precisavam tomar. Tais medidas foram cruciais para o sucesso da Nova Zelândia no combate do coronavírus. Portanto, como as medidas de controle tiveram ótimos resultados, os coeficientes de incidência e letalidade foram muito baixos. 

O México é um país localizado entre américa do norte e central, possui 126,2 milhões de pessoas em sua população. Teve seu primeiro pico em 26/05/2020, com 3.455 casos, sendo dos quais 501 mortos. Deste modo, temos um coeficiente de incidência de (3.455/126.200.000)x100 = 0,0027 casos para 1000 pessoas e o de letalidade  (501/3.455)x100 = 14,50%. Ao analisar estes coeficientes, visualiza-se que a possibilidade de contrair a doença no início da pandemia era baixa, dado tamanho populacional. Porém, temos que, se contaminado há maior possibilidade de vir a óbito. Fato factível devida falta de disponibilidade de um sistema de saúde onde todos possuam direito.

Já no meio da pandemia, consideramos o ponto cronológico onde houve o pico de contaminação. Sendo então dado no dia 01/08/2020, onde houveram 9.556 casos, adendo à este dia, foram registrados 784 óbitos. Por tanto, temos números de Coeficientes de incidência (9.556/126.200.000)x100 = 0,0076 a cada 1.000 pessoas, e de letalidade (784/9.556)x100 = 22,69%. Ao analisar estes dados, temos nitidamente o aumento significativo da possibilidade de se infectar, de 0,0027 para 0,0076 casos a cada mil pessoas, mas vemos também, um aumento de 14,50% para 22,69% do risco de óbito por contrair a doença.

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