A Doença Crônica
Por: Marcos Falcão • 18/5/2022 • Trabalho acadêmico • 1.753 Palavras (8 Páginas) • 153 Visualizações
FACULDADE PITÁGORAS DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. DESENVOLVIMENTO 4
2.1. Desafio 1 – Efeitos do fumo no tecido pulmonar que propiciam o desenvolvimento do enfisema na DPOC........................................................................................................................4
2.2. Desafio 2 – Função e a importância que o colesterol desempenha no organismo....................................................................................................................5
2.3. Desafio 3 – Dispensação de medicamentos.........................................................X
2.4. Desafio 4 – Infecção do trato respiratório................................................................................................................X
2.5. Desafio 5 – Exercício da profissão do farmacêutico.............................................................................................................. X
3. CONCLUSÃO....... ............................................................................ X
REFERÊNCIAS X
INTRODUÇÃO
SITUAÇÃO GERADORA DE APRENDIZAGEM
Um paciente do sexo masculino, 57 anos, hipertenso e tabagista desde os 18 anos (fumante de cerca de 20 cigarros por dia), relatou dispneia aos pequenos esforços e tosse produtiva crônica com início há dois anos. Na última semana, observou acentuação da dispneia e da tosse com expectoração purulenta. Não apresentava febre e nem dor torácica. Ainda durante a anamnese o paciente comentou que é hipertenso há dez anos e faz uso de besilato de anlodipino 5mg/ 1x dia e furosemida 40 mg/ 2x dia. Também faz uso da sinvastatina 10 mg/1x ao dia para controle da hipercolesterolemia. No exame físico, verificou-se a frequência respiratória de 22 rpm, respiração com lábios semicerrados, aumento do diâmetro anteroposterior do tórax, hipersonoridade à percussão e alguns sibilos expiratórios na ausculta. Após alguns exames laboratoriais e realização de espirometria, o paciente foi diagnosticado com doença obstrutiva crônica (DPOC), sendo indicado o uso de xinafoato de salmeterol/2x dia. O paciente foi encaminhado para a UBS do seu bairro para que pudesse iniciar sua terapia farmacológica para DPOC e dar continuidade ao tratamento para hipertensão e hipercolesterolemia. Ao procurar a farmácia da UBS, a farmacêutica informou que o xinafoato de salmeterol e a sinvastatina estavam em falta na farmácia e que somente seria dispensado o besilato de anlodipino e a furosemida.
DESENVOLVIMENTO
- Desafio 1 – Efeitos do fumo no tecido pulmonar que propiciam o desenvolvimento do enfisema na DPOC
A situação geradora de aprendizagem relata que um paciente de 57 anos é hipertenso e tabagista, desde os seus 18 anos, fumando 20 cigarros diariamente, totalizando assim um período de 39 anos como fumante. A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) engloba a bronquite obstrutiva crônica, que resulta em aumento da produção de muco, obstrução das vias respiratórias menores e tosse crônica. E o efisema é caracterizado pelo alargamento dos espaços aéreos e destruição do tecido pulmonar. Sendo estas então, doenças obstrutivas que acometem as vias aéreas do indivíduo (GOMES, 2021).
A causa mais comum da DPOC é o tabagismo e essa prática de fumar, acarreta uma séria de problemas no tecido pulmonar, consequentemente propiciando o desenvolvimento de doenças como, o efisema na DPOC (GOMES, 2021) e (KIRCHENCHTEJN, 2021). O cigarro é composto pela nicotina, droga presente no mesmo, esta droga é a causadora da dependência de seus usuários. Assim o uso do cigarro ocasiona várias doenças como, câncer, doenças cardíacas e as pulmonares. Dentre as pulmonares se destaca uma inflamação crônica dos brônquios, conhecida como, bronquite crônica, e uma destruição dos alvéolos, este que são as células que formam os pulmões, acarretando no enfisema pulmonar (BARTHOLO, 2009). Cerca de, 85 a 90% das mortes por DPOC tem causa motivada pelo tabagismo, onde os fumantes apresentam um risco bem maior de morrer por essa doença. (BARTHOLO, 2009) e (PAMPLONA e MENDES, 2009).
Os efeitos do fumo no tecido pulmonar propiciam então o desenvolvimento do enfisema na DPOC, onde as substâncias tóxicas do cigarro são responsáveis pelo desenvolvimento da doença, e ao serem inaladas essas substâncias altamente tóxicas e nocivas ao organismo, inflamam os alvéolos pulmonares, que se tornam rígidos e aumentam de tamanho, destruindo o tecido pulmonar. O funcionamento dos pulmões e todo o sistema respiratório ficam comprometidos, e o oxigênio não consegue entrar em contato com o sangue, pois sua fumaça provoca a obstrução da passagem do ar pelos pulmões, alterando todo o funcionamento do organismo, também comprometendo as trocas gasosas, ocasionando no indivíduo algumas alterações, como respiração ofegante, chiado no peito e falta de energia (GOMES, 2021) e (KIRCHENCHTEJN, 2021).
- Desafio 2 – Função e a importância que o colesterol desempenha no organismo
O colesterol é uma substância importante para a manutenção da saúde e das diversas funções que ele exerce no organismo. Essa substância está presente nos tecidos e nas células dos animais, incluindo o homem, e a falta dele no organismo pode levar acarretar a morte. Segundo o manual da química, o colesterol desempenha diferentes funções consideradas essenciais no organismo, como por exemplo, a produção de vitamina D; produção de hormônios, como o estrógeno, testosterona e o cortisol; produção de ácidos biliares, que participam da emulsificação, digestão e absorção de lipídios e vitaminas lipossolúveis, no intestino delgado; síntese da vitamina E e componente da pele que, juntamente a outros compostos gordurosos, torna-a resistente à absorção de água e outras substâncias hidrossolúveis, que, caso forem absorvidas, podem causar danos ao organismo; o colesterol e outros componentes da pele também possui função de prevenir perdas excessivas de água por evaporação, o que ocasionaria desidratação e morte. E além de todas essas funções mencionadas, o colesterol também está presente na composição estrutural e funcional da membrana plasmática. O colesterol está presente em no coração, cérebro, fígado, intestinos, músculos, nervos e pele. Nos seres humanos, o mesmo é sintetizado no fígado, órgão que produz em torno de 75% do colesterol utilizado no nosso organismo.
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