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A Fisiopatologia

Por:   •  11/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  7.743 Palavras (31 Páginas)  •  336 Visualizações

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ESCOLA DE CIÊNCIAS MÉDICAS, FARMACÊUTICAS E BIOMEDICAS.

CURSO DE FARMÁCIA

SUZANY DA FONSECA QUEIROZ

Trabalho de acompanhamento de fisiopatologia

GOIÂNIA

2018

                                       

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

ESCOLA DE CIÊNCIAS MÉDICAS, FARMACÊUTICAS E BIOMEDICAS.

CURSO DE FARMÁCIA

SUZANY DA FONSECA QUEIROZ

Trabalho de acompanhamento de fisiopatologia

          Prof.a. Dr.a Suzana Ferreira Alves

                                                                    GOIÂNIA

          2018

                                                        SUMÁRIO

  1. METODOLOGIA        7
  2. DOENÇAS        13
    3.1.Alteraçoes hematologicas.................................................................14
    3.2. Doenças reumaticas.........................................................................16
    3.3. Doenças do sistema  endocrino ......................................................17
  3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA...........................................................24

  1. Metodologia

Método: o presente trabalho de acompanhamento de matéria de fisiopatologia, foi pesquisado em base de dados PubMed, Scientific Eletronic online (SCIELO), Google Acadêmico  e dados publicados pela ANVISA, Organização Mundial de Saúde com uso das palavras chaves: doenças reumaticas, hematologia, diabetes, alterações da tireoide, anemias, osteoporose


Palavras-chave: hematologia, sistema endócrino, anemias.

  1.  Doenças
  1. Doenças Hematológicas

          A Hematologia estuda o sangue como hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos), plaquetas (fragmentos de células envolvidas no processo de coagulação) e também os órgãos responsáveis pela produção, manutenção e eliminação destes elementos (órgãos hematopoiéticos) como a medula óssea, os linfonodos (gânglios) e o baço. A palavra é composta pelos radicais gregos: Haima (de haimatos), "sangue" e lógos, "estudo, tratado, discurso".  Essas doenças são: anemia por deficiência de ferro (ferropriva), anemia por deficiência de vitamina B12, anemia megaloblástica, anemia hemolítica , anemias decorrentes da falência da medula óssea, anemia falciforme, talassemias, hemoglobinopatias, leucopenia (diminuição dos leucócitos), plaquetopenias (diminuição das plaquetas) mais frequentemente representada pela doença chamada púrpura trombocitopênica imunológica (ARTHUR et al., 2011).

        A anemia é definida como processo patológico no qual a concentração de hemoglobina (Hb) e por falta de alguns nutrientes, As anemias nutricionais resultam da carência simples ou combinada de nutrientes como o ferro, o ácido fólico e a vitamina B12. O diagnostico consiste em exames  laboratoriais que incluam os indicadores hematológicos: hemoglobina (Hb), hematócrito (Hct) e hemácias (He) e os indicadores hematimétricos: volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média (HCM), concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) e amplitude de distribuição dos eritrócitos (RDW) (PAULO; SIGULEM; VAISMAN, 1978).

        A anemia ferropriva que é causada por deficiência de ferro que ocorre a diminuição dos níveis plasmáticos de ferro. Consequentemente, quando a concentração plasmática de ferro cai a níveis que limitam a eritropoese. Encontra mais 65% de ferro corporal na hemoglobina, sua função é o transporte de oxigênio e gás carbônico. Na hemoglobina, um átomo de ferro divalente encontra-se no centro do núcleo tetrapirrólico (protoporfirina IX), formando-se o núcleo heme. O ferro é importante na formação da hemoglobina, também é essencial para respiração celular aeróbica, além de participar de componentes de numerosas enzimas celulares, importantes para o funcionamento do sistema imunológico, assim como dos citocromos que são indispensáveis para a produção de energia, de enzimas no ciclo do ácido cítrico, ribonucleotídeo redutase e NADPH redutase (QUEIROZ, 2000). A anemia ferropriva pode ser tratada com medicamentoso, devendo  ser utilizado somente em pacientes diagnóstico clínico-laboratorial de anemia, e somente a  dieta por si só não podem corrigir a anemia ferropriva. O tratamento de escolha é a administração oral de ferro e para pacientes com tolerância ao ferro oral pode utilizar a administração parenteral (ferro-dextran - Imferon® )(COLEGIADA et al., 2014). O tratamento e a prevenção contra a anemia nutricional ferropriva utiliza de compostos de ferro, como o sulfato ferroso podendo tomar 1 comprido antes do café da manhã e a  dose de tratamento depende da severidade da anemia.  (FILHO; OSCAR; FERREIRA, 1996).

Anemia por falta de vitamina B12, ela é hidrossolúvel, não sintetizada pelo organismo humano, pois encontra presente em alimentos de origem animal. A deficiência de vitamina B12 pode causa transtornos hematológicos, neurológicos e cardiovasculares, principalmente, por interferir no metabolismo da homocisteína (Hcy) e nas reações de metilação do organismo. A deficiência de vitamina B12 pode permanecer assintomática por longos períodos, desencadeando uma deficiência crônica que pode levar a manifestações neurológicas irreversíveis, pois são progressivas e fatais, se não houver tratamento (PANIZ et al., 2005). A vitamina B12 é cofator na conversão do metilmalonil coenzima A (CoA) em succinil CoA, assim na síntese de metionina, a partir da homocisteína e do folato,  é necessária para a síntese de DNA. Condições que a vitamina B12 se encontra em baixos níveis como na gestação, vegetarianismo, gastrectomias, pancreático e em idosos (SHINOHARA, 1998). Pode ser causada também por deficiência de absorção de vitamina B12 por parasitas como o Diphyllobothrium latum. A deficiência de vitamina B12 causa anemia perniciosa, também conhecida como doença de Biermer, é um processo autoimune caracterizado pela destruição da mucosa gástrica. Os sinais da falta de vitamina B12 podem ser glossite, parestesia das extremidades e deterioração mental irreversível. O diagnóstico da deficiência de vitamina B12 pode ser feito a partir de seus valores séricos, nos níveis de homocisteína e de ácido metilmalônico, sendo eles da via metabólica da cobalamina. Os indicadores séricos de deficiência de vitamina B12 são o nível sérico de vitamina B12 menor que 150 pmol/L sendo dois momentos diferentes o nível sérico de vitamina B12 menor que 150 pmol/L e nível sérico total de homocisteína maior que 13 µmol/L; ou ácido metilmalônico acima de 0,4 µmol/L na ausência de doença renal.  O tratamento é a reposição parenteral da vitamina B12 promove algumas melhoras. A orientação terapêutica para esta hipovitaminose, particularmente em casos de anemia perniciosa, é a administração de 1000 µg diários de cobalamina, por via parietal (FUTTERLEIB; CHERUBINI, 2005).

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