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ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM FARMÁCIA COMERCIAL: UMA ANÁLISE ATUAL DAS REDES DE FARMÁCIAS

Por:   •  17/4/2021  •  Artigo  •  4.341 Palavras (18 Páginas)  •  1.292 Visualizações

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ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM FARMÁCIA COMERCIAL: UMA ANÁLISE ATUAL DAS REDES DE FARMÁCIAS

Joasy[1]

Orientador[2]

 

Resumo

A farmácia comercial ocupa um importante espaço no cenário econômico e na saúde pública do país, além de se caracterizar como local de dispensação de medicamentos deve ser uma contínua promoção do uso correto de medicamentos para a sociedade. Nesses estabelecimentos, o consumidor busca por meio do consumo de produtos, prescritos ou não, instaurar sua saúde. Já o farmacêutico, profissional de saúde com formação sobre medicamentos, é responsável técnico, nesse ambiente. E os conhecimentos e percepções profissional dos farmacêuticos que atuam em farmácias, se relacionam acerca da Atenção Farmacêutica. Além da deficiência no processo de formação acadêmica, a prática farmacêutica de não atender adequadamente o paciente, as recorrentes dificuldades da população quanto ao uso de medicamentos e a compreensão superficial do conceito de Atenção Farmacêutica. Por meio de revisão bibliográfica, foi estudado o cenário das grandes redes e drogarias sobre o real papel de gerencia do farmacêutico nesses estabelecimentos.

Palavras-chave: Farmacêutico; Atenção Farmacêutica; Medicamentos.

  1. Introdução

Este projeto demonstra um estudo e avaliação da assistência farmacêutica em uma farmácia comercial, onde a eficiência do uso de medicamentos está inteiramente relacionada à qualidade do serviço de saúde prestado.

De acordo com os limites no contexto de promoção de utilização coerente de medicamentos no Brasil, podemos citar a Política Nacional de Medicamentos (PNM), aprovada em outubro de 1998 (Portaria GM no. 3.916/1998), um mecanismo que direciona todas as atividades no cenário da política de medicamentos no país, e a Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF), sancionada pelo Conselho Nacional de Saúde (Resolução no.338/2004), que auxiliam para o desenvolvimento de novos valores morais, princípios éticos e recursos cognitivos  para a Assistência Farmacêutica (AF). (BRASIL, 2010)

No Brasil, no ano 2000, um grupo formado por diversas entidades da área de saúde foi constituído objetivando a promoção a atenção farmacêutica no país, tendo em vista as peculiaridades da prática profissional local. Como resultado, dois anos seguintes, em 2002, foi proposto um conceito nacional para o tema. O conceito proposto releva a promoção da saúde e, nesse contexto, a educação em saúde, como componentes do conceito de atenção farmacêutica. Esse ajustamento definiu também os componentes da prática farmacêutica fundamentais ao exercício da atenção farmacêutica a educação em saúde, a orientação farmacêutica, a dispensação, o atendimento farmacêutico, o acompanhamento/seguimento farmacoterapêutico e o registro sistemático das atividades, mensuração e avaliação dos resultados (OPAS, 2012).

No Brasil, é tradicional o farmacêutico não ter sua atuação destacada no acompanhamento do uso de medicamentos, na prevenção e promoção da saúde e é menos ainda reconhecido como profissional de saúde pela sociedade quanto e pela equipe de saúde (OPAS, 2002). Sendo assim, sua principal função é no serviço prestado nas farmácias e drogarias é a dispensação de medicamentos (CASTRO E CORRER, 2012).

E assim o farmacêutico é responsável pelo gerenciamento dos profissionais que realizam atividades associadas aos serviços farmacêuticos oferecidos pelo varejo. Planejando e controlando todas as atividades técnicas executadas na farmácia. Atuam em redes varejistas de medicamentos ou em farmácias independentes, a carreira exige do profissional conhecimentos acerca da legislação sanitária nacional, atividades administrativas, competência em liderança, comunicação e gestão. (FENAFAR, 2015)

Compreende-se que um serviço eficiente é aquele que realizar os quesitos especificados conforme os recursos disponíveis, cumprindo as finalidades de conseguir o máximo benefício com o menor risco para a saúde, permitindo o bem-estar dos pacientes. Dessa maneira, a qualidade da atenção à saúde pode ser especificada pelo nível de competência profissional, pela eficiência no uso dos recursos, pelo risco proporcionado aos pacientes, e consequentemente o efeito favorável na saúde.

Em vista disto, podemos observar o papel, executado por farmacêuticos em todo país, e essa função no âmbito comercial, será esclarecida nesse trabalho.

2 METODOLOGIA

O estudo realizado consiste em uma revisão bibliográfica teórica de estudos descritivos sobre atenção farmacêutica em farmácia comercial: uma análise atual das redes de farmácias.

Foram levantados dos artigos inseridos nas bases de dados LILACS, SCIELO e PUBMED, no período da realização da pesquisa, entre janeiro de 2019 a junho de 2019. Também foram feitas buscas em livros didáticos e monografias na biblioteca Nestor de Holanda nas Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão.  Dos artigos recuperados nesta pesquisa inicial, foram selecionados apenas aqueles que se enquadraram nos critérios de inclusão: 1) Papel do Farmacêutico; 2) Período de publicação a partir de 2005, língua portuguesa; 3) Gestão em Farmácias; 4) Planejamento Farmacêutico. Nos critérios de exclusão: 1) Artigos em inglês.

Desses, foram extraídas informações em relação a objetivos principais, tipo de estudo e público-alvo. Além de realizar uma síntese dos resultados. Estas informações foram organizadas e analisadas categoricamente, fundamentando-se nos resultados mais relevantes e frequentes a fim de melhor compreender a atenção farmacêutica em farmácia comercial: uma análise atual das redes de farmácias.

3. Resultados

3.1 Mercado Farmacêutico

O nicho comercial ao qual as farmácias estão enquadradas é contornado por determinadas particularidades, no que se refere aos demais áreas do varejo. Elas, além de serem responsáveis pela distribuição e abastecimento de medicamentos e produtos de higiene e beleza para a sociedade como um todo, também são responsáveis com a saúde pública.

Conforme Pedro Zidoi (2001), afirmou que neste tipo de comércio, divergindo dos demais sistemas de comercialização, os produtos têm intervalo de tempo já estabelecido e mesmo após tornarem-se inadequado para o consumo, onde o fabricante não se responsabiliza com a substituição ou ressarcimento dos mesmos para as farmácias e drogarias.

Sendo assim, ocorre de diversos itens ter seus prazos de validade vencidos antes mesmo de chegar ao consumidor final, acarretando prejuízos para os estabelecimentos espalhados desse ramo. Por tal motivo, gerenciar estoques é de uma complexidade operacional que deve ser superada por meio da utilização de tecnologias, criado artifícios para facilitar mecanismos de identificação de produtos, tendo aplicações em processos de armazenagem, transportes de materiais, movimentação de produtos, controle de documentos, controle de vendas. (PAULA e ALVES, 2009)

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