CASE FARMA CLINICA MVINICIUS

SINOPSE DO CASE: O QUE APARENTA SER, NEM SEMPRE É^[1][2] 

Marcos Vinicius Vitor Soares2 

Johnny Ramos do Nascimento^[3]

 

1         DESCRIÇÃO DO CASO    

1. IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DO CASO      

1. DESCRIÇÃO DAS DECISÕES POSSÍVEIS    

2.2.1 COMO RELACIONAR OS SINTOMAS APRESENTADOS COM A UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS? 

A relação entre os sintomas apresentados ao paciente foi por conta da troca de

medicação, mesmo que os medicamentos fitoterápicos fizesse o mesmo efeito do medicamento que o paciente estava tomando antes, foi possível haver interações e ocasionar nos problemas que levou o mesmo ao pronto socorro, pelo simples fato de trocar o medicamento sem mesmo fazer a avaliação com o médico, pois a partir do momento em que o paciente faz a troca de medicamento por outro, ele já estaria se auto medicando, e assim acarretando aos sintomas e problemas que foi necessário ele ir ao pronto socorro. Os fitoterápicos são medicamentos que influência no metabolismo de muitos outros medicamentos, causando efeitos sinérgicos e/ou antagônicos, podendo causar danos para o organismo.  

1. EXPLIQUE SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS UTILIZADOS.

Bom, os benzodiazepínicos são fármacos que faz a produção dos efeitos ansiolíticos,

são da classe de medicamentos que é prestado para o controle da ansiedade, é uma droga que age diretamente no sistema nervoso central, alterando os aspectos cognitivos e psicomotores. O captopril é o primeiro de uma classe de agentes anti-hipertensivos, os inibidores competitivos específicos da enzima conversora de angiotensina I (ECA). Ela é encarregada pela conversão de angiotensina I em angiotensina II. Os efeitos benéficos em relação a hipertensão arterial e a IC são efeitos da supressão do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Por fim, a furosemida é um diurético de alça que gera um efeito diurético forte com início de ação rápido e de curta duração. A furosemida bloqueia o sistema co-transportador de Na+K+2Cl- situado na membrana celular luminal do ramo ascendente da alça de Henle, sendo assim, a eficácia da ação salurética da furosemida depende da droga alcançar o lúmen tubular via um mecanismo de transporte aniônico.  

1. DESCREVA, SE EXISTIREM, AS POSSÍVEIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ENTRE ESSES FITOTERÁPICOS E MEDICAMENTOS

ALOPÁTICOS.   

As interações medicamentosas entres os medicamentos alopáticos e fitoterápicos

existiu pois ouve efeitos adversos, toxicidade, e assim acarretando no quadro do paciente, O Captopril e a Furosemida interagiram com o fitoterápico Equisetum Arvense L, ocorreu a interação gerando hipotensão no paciente e resultando a sua queda de pressão. Como também no benzodiazepínico que pelo fato de ele ter trocado a medicação por um fitoterápico, pode ter ocorrido alguma interação entre o fitoterápico e o medicamento alopático que ainda poderia estar no organismo do paciente, podendo concluir que quando é feito o uso coincidente de fitoterápicos e fármacos pode ter um efeito farmacológico inesperado, sendo capaz de acarretar em redução ou aumento desse efeito.

1. NA SUA OPINIÃO, QUAIS OS PRINCIPAIS ERROS COMETIDOS POR J. S. L.?

Os erros cometidos pelo paciente, foi a partir da troca de medicamentos por

fitoterápicos, quando ele resolveu fazer o uso dos dois, sem mesmo ter a noção do que poderia ocasionar a ele, pois ele confiou na palavra de um amigo que talvez não teria tanta certeza que aqueles fitoterápicos fossem melhorar mais rápido o seu quadro clinico, o correto seria ele realizar outra avaliação ou consulta com seu médico para que ele possa ter mais entendimento, como também para evitar a interação medicamentosa que houve entre os medicamentos e o fitoterápicos. É de extrema importância o reconhecimento dessas interações medicamentosas, por parte dos profissionais de saúde, com a finalidade de evitar danos na saúde do paciente e obter maiores informações para conscientização do uso racional dos fitoterápicos.

 

1. ARGUMENTOS CAPAZES DE FUNDAMENTAR CADA DECISÃO    

1. A relação entre os sintomas apresentados ao paciente foi por conta da troca de medicação, mesmo que os medicamentos fitoterápicos fizesse o mesmo efeito do medicamento que o paciente estava tomando antes, foi possível haver interações e ocasionar nos problemas que levou o mesmo ao pronto socorro, pelo simples fato de trocar o medicamento sem mesmo fazer a avaliação com o médico, pois a partir do momento em que o paciente faz a troca de medicamento por outro, ele já estaria se auto medicando, e

assim acarretando aos sintomas e problemas que foi necessário ele ir ao pronto socorro. Os fitoterápicos são medicamentos que influência no metabolismo de muitos outros medicamentos, causando efeitos sinérgicos e/ou antagônicos, podendo causar danos para o organismo.  

De acordo com CRF-PI (2020), a utilização da fitoterapia deve ser recomendada e

prescrita por profissional da saúde após avaliação prévia ou acompanhamento para o uso terapêutico isolado ou complementar junto a outra medicação no tratamento de alguma enfermidade. “Algumas pessoas utilizam fitoterápico sem prescrição, sem recomendação de um profissional da saúde ou acompanhamento por tempo indeterminado. Justamente porque julgam ser um produto de origem natural, acreditam que não causa malefícios. Existem interações medicamentosas que prejudicam o tratamento do paciente caso ele esteja utilizando outro medicamento conjuntamente, por exemplo, um medicamento sintético, causando inclusive alterações significativas na qualidade de vida do paciente”.

O fitoterápico é um alopático, diferente do sintético e homeopático, que são outra classificação de medicamento. É importante que o tempo de utilização seja preestabelecido e que esses riscos, caso existam, sejam anteriormente previstos para que o paciente consiga ter resultado satisfatório sem gerar riscos desnecessários à sua saúde. (Nilton Luz, 2006).

O farmacêutico pode não só orientar em relação às dúvidas que o paciente tenha

com relação a medicamentos fitoterápicos e plantas medicinais como também pode e deve acompanhar o uso desses produtos pelos pacientes. “Alguns pacientes que fazem o uso de produtos naturais, por vezes, não falam com o prescritor, não falam com o farmacêutico que estão utilizando. Na anamnese, na orientação farmacêutica, devemos sempre um questionamento ao paciente, se ele faz uso, por quanto tempo faz e se há alguma recomendação de outro profissional ou se ele faz por conta própria para que a gente realmente possa estabelecer um vínculo muito interativo com o paciente, evitando riscos ao uso de forma inadequada ou por tempo indeterminado” (CRF-PI, 2020).