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Levantamento Etnobotânico de Plantas Medicinais Utilizadas

Por:   •  6/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.006 Palavras (9 Páginas)  •  455 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.

Faculdade Anhanguera de Anápolis

Curso de Farmácia

Danila Pereira de Souza,

Maria Inêz de Farias e

Odair José Alves Ferreira

Levantamento Etnobotânico de Plantas Medicinais Utilizadas Entre os Acadêmicos do Curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera de Anápolis.  

Professor(a) Orientador(a): Me Daiana da Silva Vargem

Anápolis

2015




LISTA DE SIGLAS

ABNT                Associação Brasileira de Normas e Técnicas

AESA                Anhanguera Educacional S.A.

TCC                Trabalho de Conclusão de Curso


SUMÁRIO        

LISTA DE FIGURAS        

LISTA DE TABELAS        

LISTA DE SIGLAS        

Resumo        

1.        Introdução        

1.1.        Hipótese (s)        

1.2.        Objetivos da Pesquisa        

2.        Metodologia Proposta        

Cronograma        

Referências Bibliográficas        

Anexos e Apêndices        



Resumo

        O resumo deve constituir-se num texto redigido de forma cursiva (sem parágrafos e com no mínimo 100 e no máximo 150 palavras), conciso e objetivo, respeitando a estrutura do original e reproduzindo apenas as informações mais significativas, como: problema, hipóteses, objetivos, metodologia e resultados esperados. Limita-se a um parágrafo, devendo incluir palavras representativas do assunto (palavras-chave). Deve-se evitar, no resumo: abreviaturas, símbolos, fórmulas, diagramas e notas de rodapé que não sejam absolutamente necessários à sua compreensão, bem como comentários, críticas e julgamento pessoal; palavras e/ou expressões supérfluas, tais como “o presente trabalho trata de...” ou “o autor do trabalho descreve...”, devem também ser evitadas.


  1. Introdução

        

A sociedade humana guarda com sigo informações sobre o ambiente que a cerca e isso lhe possibilita uma interação e consequentemente promover suas necessidades de sobrevivência. Dentre estas informações estão o conhecimento relativo ao mundo das plantas as quais estas sociedades estão constantemente em contato. O tratamento da saúde utilizando plantas medicinais tem registro em diferentes épocas, e continua até os dias de hoje na cultura de diferentes comunidades (Silva & Souza 2007).

 A etnobotânica é o estudo do conhecimento e das conceituações desenvolvidas por qualquer sociedade a respeito do mundo vegetal, englobando tanto a maneira como o grupo social classifica as plantas, como os usos que dá a elas. A prática etnobotânica recebeu diferentes enfoques com o passar do tempo, cada vez mais  refletindo na formação acadêmica dos pesquisadores envolvidos. Sendo de natureza interdisciplinar permitiu e permite agregar colaboradores de diferentes ciências, com enfoques diversos como o social, cultural da agricultura, da paisagem, da taxonomia popular, da conservação de recursos genéticos, da lingüística e outros (Silva & Souza 2007).

A organização mundial de saúde define planta medicinal como sendo todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos, substâncias que podem ser utilizadas para fins terapêuticos ou que sejam precursoras de fármacos semi-sintéticos. Vários são os exemplos de plantas medicinais nativas do Brasil, em que laboratórios internacionais possuem total domínio da tecnologia agrícola e de sua produção, como por exemplo, o jaborandi (Pilocarpus pinnatifolius Engl), de onde e extraído os sais de policarpina, desde 1876. (Rodrigues, Carvalho 2001).

 O Brasil ocupa um lugar de destaque como sendo o país com a maior biodiversidade do mundo, 22 % das espécies biológicas existentes no mundo estão no Brasil. Em meio a essa diversidade biológica, o país também se destaca por possuir florestas que guardam um grande número de espécies que possuem finalidades terapêuticas e medicinais. O Brasil possui um potencial gigantesco a ser explorado estima-se que esse patrimônio vegetal represente 16,5 bilhões de genes. (ALVES, E. O. et AL,2008).

A coleta de dados destas populações é fundamental para obter e resgatar o conteúdo de aspecto cultural, que em muitas situações são específicas de cada região e importantes para o uso coerente das plantas.

 Ao longo do tempo têm sido registrados variados procedimentos clínicos tradicionais utilizando plantas medicinais. Apesar da grande evolução da medicina alopática a partir da segunda metade do século XX, existem obstáculos básicos na sua utilização pelas populações carentes, que vão desde o acesso aos centros de atendimento hospitalares à obtenção de exames e medicamentos. Estes motivos, associados com a fácil obtenção e a grande tradição do uso de plantas medicinais, contribuem para sua utilização pelas populações dos países em desenvolvimento. Atualmente, grande parte da comercialização de plantas medicinais é feita em farmácias e lojas de produtos naturais, onde preparações vegetais são comercializadas com rotulação industrializada. Em geral, essas preparações não possuem certificado de qualidade e são produzidas a partir de plantas cultivadas, o que descaracteriza a medicina tradicional que utiliza, quase sempre, plantas da flora nativa (Veiga Jr. ET AL, 2005).

As plantas medicinais têm um papel muito importante na questão socioeconômica, tanto para as populações que vivem no meio rural, como as que vivem no meio urbano. A utilização de espécies medicinais, na maioria das vezes nativa da sua região, ou cultivadas em seu quintal, pode reduzir os gastos com medicamentos sintéticos, algumas famílias brasileiras principalmente de baixo poder aquisitivo, geralmente têm em casa crianças e idosos, e a aquisição destes medicamentos sintéticos constituem um item muito pesado no orçamento doméstico (Silva & Souza 2007).

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