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O Que São Fraturas

Por:   •  4/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.808 Palavras (8 Páginas)  •  885 Visualizações

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“ FRATURAS ’’

ASSIS – SP

2016

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Elaboração de um trabalho acadêmico para a professora Fabiana, referente a matéria de Primeiros Socorros do curso de Farmácia, Universidade Paulista - Campus Assis.

ALUNA:

Thaís Neves de Oliveira RA:D05GFI-8

                        

ASSIS – SP

2016

Definição de Fraturas

A fratura é a interrupção na continuidade de um osso. Ou seja, fraturas podem ser definidas como uma ruptura parcial ou total do osso e podem ser classificadas como abertas ou fechadas, de acordo com o lesionamento da pelo ou não. Uma fratura fechada é quando não ocorre o rompimento da pele, já a exposta ocorre quando a pele é rompida e o osso apresenta-se exposto. Por existir grande possibilidade de infecção, a fratura exposta  é considerada mais perigosa que a fechada, sendo assim, necessitando maiores cuidados.

As fraturas podem ser causadas por quedas, impactos fortes ou movimentos violentos. Elas são facilmente percebidas, seja pelo aparecimento dos ossos atraves da pele (fratura exposta) ou pela dor. Todas as fraturas provocam dor, que podem ocorrer de forma espontânea ou quando é realizada a palpação no local.

Classificação das fraturas

1.             Fratura simples ( fechada): uma fratura na qual o osso não travessa a pele.

2.             Fratura composta (aberta/exposta): uma fratura na qual o osso projeta-se através da pele.

3.             Fratura incompleta (parcial): o osso é parcialmente fraturado de um lado, mas não quebra completamente e o resto do osso permanece intacto. É mais frequente entre crianças que têm ossos mais elásticos.     

4.             Fratura completa: nessa fratura, a quebra é completa e inclui o corte transversal do osso. O osso quebrado em duas partes. Três tipos principais de fraturas completas são as seguintes:

  • Fratura transversal:  a fratura é transversal em um ângulo quase reto em relação ao eixo longitudinal do osso.
  • Fratura oblíqua: a fratura cresce na diagonal.
  • Fratura espiral: uma fratura onde um pedaço de osso é girado.

5.             Fratura cominutiva: osso se quebra em vários pedaços. A seguir estão 3 tipos de fraturas cominutivas que possuem implicações especificas para o tratamento e o prognóstico, devido à possivel interrupção substancial de sangue:

  • Fratura segmentar: um tipo de fratura dupla com duas linhas de fratura isolando um segmento distinto de osso.
  • Fratura de borboleta: uma fratura cominutiva com 2 fragmentos de cada lado de um fragmento de cada lado separado em forma de cunha; possui alguma semelhança com as asas de uma borboleta.
  • Fratura estilhaçada: uma fratura cominutiva na qual o osso é esmigalhado em fragmentos finos e pontiagudos.

6.             Fratura impactada: nessa fratura, um fragmento está firmemente cravado no outro; diáfase do osso é impelida na cabeça ou no segmento terminal. Isso ocorre mais comumente nas extremidades distatais ou proximais do fêmur, úmero ou rádio.

7.             Fratura do enforcado: essa fratura ocorre através de pendículo do áxis com ou sem deslocamento.

8.        Fratura de Monteggia: essa fratura da metade proximal da ulna juntamente com deslocamento da cabeça radial pode resultar de defesa contra golpes com antebraço.

9.        Fratura de Pott: esse termo antigo é usado para descrever uma fratura completa da fíbula distal com injúria importante da articulação do tornozelo, incluindo dano ligamentar e associada frequentemente a fratura da tíbia distal ou do maléolo medial.

10.        Fratura de Smith (Colles invertida): essa é uma fratura do rádio distal com deslocamento anterior (angulação posterior do ápice).

11.        Fratura em avulsão: essa fratura resulta de grave estresse em um tendão ou ligamento em região articular. Um fragmento ósseo é separado ou afastado pelo tendão ou ligamento de flexão.

12.        Fratura por explosão e/ou tripode: essas fraturas proveniente de um golpe direto na órbita e/ou maxila e zigoma.

13.        Fratura em lasca: essa fratura envolve um fragmento ósseo isolado. (Não é a mesma coisa que uma fratura em avulsão)

14.        Fratura por compressão: essa fratura vertebral é causada por injúria tipo compressiva. O corpo vertebral sofre colapso ou é comprimido. Geralmente , é mais evidente radiograficamente por uma diminuição da dimensão anterior do corpo vertebral.

15.        Fratura por afundamento (ocasionalmente chamada de fratura de pingue pongue): nessa fratura craniana, um fragmento está deprimido. A aparência é similar a uma bola de pingue pongue que tenha sido pressionada com o dedo, mas, se a indentação puder ser elevada novamente, pode assumir sua posição próxima à original.

16.        Fratura Epifisária: essa é uma fratura através da placa epifisária, ponto de união da epífase e a diáfase óssea. É um dos locais mais comuns de fratura nos ossos longos em crianças. Os radiologistas comumente usam a classificação de Salter-Harris (Salter 1-5) para descrever a gravidade e a indicação racional do prognóstico dessas fraturas.

  • TIPO I: separação Epifisária Pura;
  • TIPO II: fragmento de Metáfise acompanha a epífase deslocada -75%;
  • TIPO III: fratura vertical atravessando a epífase e a placa de crescimento;
  • TIPO IV: fratura de orientação vertical que se estende através da epífase e da placa de crescimento para metáfase;
  • TIPO V: fratura originada de uma força do tipo esmagadora geralmente dirigida para centros epifisários.

17.        Fratura Patológica: essas fraturas são devidas a processo de doença no inferior do osso, como osteoporose, neoplasia ou outras doenças ósseas.

18.        Fratura de estresse ou fadiga: esse tipo de fratura tem origem não traumática. Resulta de estresse repetido em um osso como durante a marcha ou corrida. Se decorrentes de marcha, essas fraturas usualmente são na porção média dos metatarsos, e, se causadas por corridas, são na porção distal da tíbia. Fraturas de estresse são frequentemente difícies de demonstrar radiograficamente e podem ser visíveis apenas pela formação subsequente de calo no local da fratura ou através de varredura óssea por medicina nuclear.

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