O USO IRRACIONAL DE MEDICAMENTOS

Mesmo sendo de extrema importância quanto ao tratamento de doenças e a melhoria de vida das pessoas, utilizar esses medicamentos de forma errônea pode trazer grandes malefícios a saúde.  Os medicamentos são drogas que, dependendo do organismo, dosagem e outros fatores, pode fazer bem ou mal a uma pessoa. Essas drogas podem conter reações adversas a aquela que é  determinada, e na maioria das vezes o doente não sabe dessas informações.

O brasileiro tem uma cultura voltada para o uso de medicamentos sem prescrição médica, se automedicando através de diagnósticos obtidos por meios de internet, jornais ou televisão, sem passar por um profissional da saúde. Sabe-se que há uma grande facilidade para ter acesso a medicamentos, principalmente pela forma de como é comercializada e ofertada, como um bem de consumo qualquer. Nos meios de comunicação, remedios  são apresentados com peso de marketing e publicidade para a populaçao, prometendo melhorias e curas para determinadas doenças. A midia influencia e motiva o telespectador a consumir aquele medicamento, sem demonstrar a importancia exata de consultar um medico ou a orientação de um farmaceutico, onde pode somente ir em uma drogaria mais proxima e adquiri-lo.  A mídia tem poder quando se trata de persuasão levando a o importante tema que pesiste no Brasil: o interesse econômico e capitalista sempre está acima da saúde populacional, com o objetivo de gerar lucro com vendas.

As pessoas encontram-se em um momento em que a agitação do dia a dia leva a desenvolver doencas através do estresse, da pressao,  dentre outros. É comum ouvir uma pessoa dizer que está com enxaqueca forte há quase todos os dias devido ao estresse do trabalho. Há remedios que, atraves do forte marketing, são identificados para dores de cabecas. Esses fatores e mais a facilidade de se comprar remedios em alguma farmacia propria leva a um caso típico de automedicação.

Outro ponto está relacionado com o avanço na area da medicina que não foi seguido com o avanço do atendimento a saude. O acesso a postos, hospitais ou quaisquer atendimento da saude ainda é bastante precario no país, sendo um requisito de influencia ao autodiagnostico e a automedicação quando, para o enfermo ou proximo, a doença é simples e de fácil medicação.  

Contudo, o farmaceutico pode alterar de alguma forma esse quadro como , primeiramente, ter a pessoa como o principal e mais importante, e não o medicamento. O medicamento que tem que ser adequado àquela pessoa.  Deve orientar ao paciente, mesmo que este tenha uma opinião formada, sobre a dosagem, o espaço de tempo para o uso, de qual forma utiliza-lo, adverti-lo a reações adversas, a reações quanto a dose máxima diária, quanto a junção de tal medicamento com o outro, com alcool ou alimentos, a efeitos colaterais e dentre outros.  

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