Terapia Medicamentosa do Lupus

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

MARIA KAROLINA ANTONIOLI

TERAPIA MEDICAMENTOSA E NÃO MEDICAMENTOSA PARA LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SP 2021

MARIA KAROLINA ANTONIOLI

TERAPIA MEDICAMENTOSA E NÃO MEDICAMENTOSA PARA LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao curso de graduação em Farmácia da Universidade Paulista – UNIP, como requisito para a obtenção do grau de Bacharel em Farmácia.

ORIENTADOR: Profa. Dra. Fernanda P. Gullo Luzente

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SP 2021

RESUMO

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é um tipo de patologia que vem acometendo em grande número a população brasileira. Nos últimos anos, tal patologia, tem movimentado as políticas públicas voltadas para o seu atendimento, prevenção e orientações necessárias os portadores de LES, desde o auxílio no tratamento até a definição dos tipos dos medicamentos aplicados, que são de alto custo. A Constituição Federal implica em que a saúde é direito de todas as pessoas e responsabilidade do Estado, assim sendo, políticas sociais e econômicas devem ser aplicadas visando redução do risco de doenças e outros agravos, promovendo ações e serviços que promovam a promoção, proteção e recuperação da saúde. Sendo a LES, uma doença multissistêmica, crônica e autoimune, e o tratamento é oferecido aos usuários de forma personalizada, o que gera um alto custo. O fornecimento dos medicamentos e tratamentos pelas entidades públicas visam a satisfação dos direitos, o aspecto básico da dignidade humana sendo uma forma de proteger a dignidade humana. Diante o exposto, este trabalho visa realizar um levantamento bibliográfico sobre os fatores etiológicos da LES e os tipos de tratamento aplicados para a melhora da qualidade de vida dos pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

ABSTRACT

Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is a type of pathology that has been affecting a large number of the Brazilian population. In recent years, this pathology has moved public policies aimed at its care, injury prevention and necessary guidance for SLE patients, from assistance in treatment to the definition of the types of medication applied, which are considerably expensive. The Federal Constitution implies that health is the right of all people and the responsibility of the State, therefore, social and economic policies must be applied to reduce the risk of diseases and other health problems, promoting actions and services that promote the promotion, protection and health recovery. As SLE is a multisystemic, chronic and autoimmune disease, and its treatment is offered to users in a personalized way, which generates a high cost. The provision of medicines and treatments by public entities is aimed at satisfying rights, the basic aspect of human dignity being a way to protect human dignity. Given the above, this work aims to carry out a literature review on the etiological factors of SLE and the types of treatment applied to improve the quality of life of patients assisted by the Unified Health System (SUS).

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        6

1. O problema de pesquisa        5
2. Justificativa        5
3. Objetivo        6

1. Objetivo geral        6
2. Objetivos específicos        6

1. METODOLOGIA        7

1. Tipo de estudo        7
2. Critérios de inclusão        7
3. Critérios de exclusão        7
4. Coleta das informações        7
5. Análise das informações coletadas        8

1. CONCLUSÃO        9

REFERÊNCIAS        8

1. INTRODUÇÃO

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença crônica, autoimune e multissistêmica, ou seja, pode atingir os diversos órgãos e sistemas do corpo humano. Os sintomas podem aparecer lenta ou rapidamente, dependendo do desenvolvimento da doença em cada organismo. A etiologia da doença ainda é questionável entre pesquisadores e profissionais de saúde, em vista da influência combinada de alterações genéticas, hormonais e fatores ambientais. O uso de alguns medicamentos pode aumentar a suscetibilidade, quando associados aos fatores genéticos, levando ao desequilíbrio no sistema imunológico e à manifestação da doença. (BORBA et al, 2008)

A patogenia do LES, envolve o sistema imunológico, o qual é responsável pela produção de anticorpos na defesa do organismo contra antígenos. Em pacientes portadores de LES, o sistema imunológico é incapaz de distinguir corpos estranhos de células e tecidos saudáveis do corpo humano, tendo como alvo, as substâncias endógenas fisiologicamente normais, e assim há o desenvolvimento de inflamação e lesões crônicas, que, em média de 90% dos casos, se instalam em articulações e músculos. Entre os sinais e sintomas mais comuns estão, a fadiga intensa, febre moderada e perda de peso, além dos fatores associados à fotossensibilidade quando há exposição à radiação solar ou artificial. Além disso, LES tem um efeito psicossocial importante, tanto no paciente, quanto na família (PERES, TEDDE, LAMARI, 2006)

Existe uma questão que envolve a dificuldade do tratamento do LES, uma vez que este é considerado complexo, diante do seu caráter multissistêmico, que contribui para que o acometimento ocorra em qualquer órgão ou tecido, podendo atingir a pele, articulações, coração, rins, cérebro, entre outros. Em casos mais graves, se não tratado adequadamente, pode levar o paciente à óbito. (SKARE, 2007)

Para o Ministério da Saúde (MS), LES está entre as mais de 80 doenças autoimunes de maior gravidade conhecidas. Por se tratar de uma patologia altamente complexa, o tratamento adequado está para além de cuidados básicos em saúde. Assim, os estudos sobre a compreensão da patogenia e novos tratamentos são alvos de inúmeras pesquisas, as quais tem se mostrado positivas, inclusive na descoberta de tratamentos para outras patologias de origem imunológica. (Santos, 2017)