Universidade Federal do Pampa – Bioquímica Experimental.
Por: Fernanda Borgmann Reppetto • 26/6/2016 • Resenha • 754 Palavras (4 Páginas) • 364 Visualizações
Universidade Federal do Pampa – Bioquímica Experimental.
INTRODUÇÃO:
A atividade enzimática pode ser avaliada medindo-se a velocidade de consumo do substrato ou a velocidade de aparecimento doproduto. Esta atividade depende de vários fatores, tais como o tempo de reação, a concentração da enzima, a concentração do substrato, a temperatura, o pH do meio e a presença de cofatores e/ou inibidores.Para exemplificar estes conceitos, nesta aula prática será avaliada a atividade da amilase salivar. Amilase Salivar quebra o amido que é um polissacarídio (Glicose alfa- 1,4 e alfa-1,6). A amilase é encontrada nos animais, sangue, saliva e suco pancreático, plantas, fungos e bactérias. Esta enzima é um endo-amilase e hidrolisa as ligações glicosídicas do amido, glicogênio, poli e oligossacarídeos ao acaso. Como resultado da ação não ordenada da amilase salivar, obtém rapidamente uma mistura complexa de produtos de hidrólise que incluem: amido solúvel, maltodextrinas, maltoses, e, eventualmente, glicose. Na boca, a amilase salivar tem participação na digestão decarboidratos. A amilase pancreática é a maior responsável pela digestão glicídica no duodeno. Esta enzima é também normalmente encontrada no soro e a elevação de sua atividade enzimática sérica pode auxiliar nodiagnóstico de diversas patologias pancreáticas (obstrução, tumores, pancreatite aguda, etc).
O amido é composto pela amilose (não-ramificada) e amilopectina (ramificada). A amilose forma micelashidratadas que adsorvem IODO, presente na solução de lugol, em suas espirais helicoidais, apresentando coloração azul-violeta.
Objetivos:
Avaliar a ação da amilase salivar sobre o seu substrato(Amido) .
Materias e Metodos:
Teste da Amilase Salivar:
Tabela 1:
3 tubos | Incubar 37*C | ||
Tubo 1 | 1ml Saliva + 0,5ml Amido | 10 minutos | 3 gotas de Lugol |
| 1ml benedict (Banho Maria) | ||
Tubo2 | 1ml saliva + 1 molar HCl + 0,5ml Amido | 10 minutos | 3 gotas de Lugol |
1m benedict (Banho Maria) | |||
Tubo3 | 1m saliva + 0,5 ml de amido (Temperatura Elevada de 4/5 minutos) | 10 minutos | 3 gotas de Lugol |
1 ml de benedict (Banho Maria) |
- *Graus.
- Lugol - Marcador de Polissacarídio.
- Benedict - Marcador de açúcar redutor.
O procedimento se iniciou com todos os alunos cuspindo no becker e foi utilizado água para diluir a amostra, logo depois as amostras foram separadas em três amostras gerando um total de seis tubos. (Tabela 1)
Resultados:
- Saliva e amido com Lugol – ficou amarelo com fundo laranja, porque a amilase salivar quebrou o amido.
- Saliva e amido com benedict - formou glicose menisco alaranjado.
- Saliva, HCl e amido com lugol – ficou roxo escuro porque o lugol com o ácido clorídrico hoje desnaturação proteíca.
- Saliva, Hcl e amido com benedict – também apresentou desnaturação proteíca indicando cor azul.
- Saliva fervida e amido com lugol – Não há quebra da proteína, apenas um desenovelamento da proteína também apresentou cor roxa.
Saliva fervida e amido com benedict – não ferveu o suficiente indicando cor verde, a quebra da glicose.
Conclusão:
O amido é a fonte de reserva energética dos vegetais, acumulando-se geralmente nas sementes, raízes tuberosas (ex. cenoura, beterraba), caules tuberosos (ex. batata) e frutos. Para os alimentos ricos em amido, a digestão se inicia na boca digerindo o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo). Os sais, na saliva, neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH levemente ácido, ideal para a ação da ptialina.
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