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A Osteoporose na Mulher Pós–Menopáusica

Por:   •  10/12/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.066 Palavras (9 Páginas)  •  567 Visualizações

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Osteoporose

Osteoporose na mulher pós–menopáusica


Resumo

O propósito deste trabalho foi informarmo-nos acerca desta doença, visto que a população portuguesa está cada vez mais envelhecida, e como futuras fisioterapeutas sentimos a necessidade de melhor compreender as causas e as formas como combater esta condição tão comum. De modo a facilitar a compreensão de cada etapa da osteoporose na mulher pós-menopáusica organizámos o nosso projecto em seis temas, sendo estes, a definição de menopausa e osteoporose, a osteoporose na mulher pós-menopáusica, diagnóstico da patologia, bem como a sua prevenção e tratamento.

Como tal, concluímos que existem factores como a idade, tempo de menopausa, tabagismo e o historial familiar que proporcionam o aparecimento da osteoporose. Já, o índice de massa corporal (IMC) e a terapia hormonal (TH) são indicadores protectores da mesma.  

Palavras-chave: osteoporose, pós-menopáusica, densidade mineral óssea, hipoestrogenismo.


Abstract

The purpose of this paperwork is to inform ourselves about this disease, since our population is suffering of real quick aging and we, as future physical therapists, feel the obligation to know the causes and ways of treatment of this illness. In order to facilitate the understanding of each stage of osteoporosis in female postmenopausal osteoporosis we have organized the project in six themes, the latter being the definition of menopause and osteoporosis, osteoporosis in female postmenopausal osteoporosis, diagnosis of pathology, as well as its prevention and treatment.

As such, we conclude that there are factors such as age, time of menopause, smoking and family history that give the appearance of osteoporosis. Already, the body mass index (BMI) and hormone therapy (HT) are protectors of the same indicators.  

Key words: osteoporosis, post-menopauses, bone mineral density, hipoestrogenism.


Índice

Resumo        

Abstract        

Introdução        

Osteoporose        

Menopausa        

Osteoporose na mulher pós - menopáusica        

Diagnóstico        

Prevenção        

Tratamento        

Discussão/Conclusão        

Referências Bibliográficas        

Apêndices        

Apêndice I        

Medidas de prevenção da osteoporose        

Apêndice II        

Factores de Risco da Osteoporose        

Anexos        

Anexo I        

Reabilitação densiométrica e controlo de qualidade        

Anexo II        

Tratamento para fracturas vertebrais e da anca        


Lista de Siglas

AVC – Acidente Vascular Cerebral

BMI- body mass index

DEXA – Dual Energy X-ray Absorptiometry – absorciometria bifotónica (densitometria óssea)

DMO – Densidade Mineral Óssea

DP – Desvio Padrão

HT- hormone therapy

IMC – Índice de Massa Corporal

OMS – Organização Mundial de Saúde

TH – Terapia Hormonal

WHO- World Health Organization


Introdução

Este trabalho será realizado no âmbito da unidade curricular de Métodos e Técnicas de Pesquisa, na qual foi proposto a realização de um trabalho acerca de um tema à nossa escolha, cujo objectivo seria desenvolvê-lo segundo as normas introduzidas pela disciplina.

Segundo Viana de Queiroz (1998), a osteoporose é uma das mais comuns doenças nos dias de hoje sendo um dos maiores problemas de saúde pública, afectando a população a nível mundial. Esta caracteriza-se pela diminuição da densidade mineral óssea (DMO) provocando uma maior fragilidade dos ossos e, consequentemente, um maior risco de fractura dos mesmos. Afecta tanto a população do sexo masculino, como a do sexo feminino, sendo sobre esta última que nos debruçaremos na realização do trabalho, mais especificamente num período pós menopáusico, em mulheres com mais de 45 anos.

Escolheu-se a Osteoporose como tema a desenvolver, dado o interesse demonstrado pelo grupo, pela curiosidade acerca da influência da menopausa sob a doença, pelo facto de existirem familiares de alguns elementos do grupo que padecem da mesma condição e por esta poder vir a ser uma realidade futura, uma vez que o grupo é apenas constituído por pessoas do sexo feminino.

Com este trabalho pretende-se ficar a conhecer melhor a Osteoporose como condição de saúde, nomeadamente as suas causas, modos de prevenção e tratamento e ainda as formas de a diagnosticar. Para isso, recorreu-se à análise de artigos retirados da base de dados Pubmed e a livros acerca do tema a desenvolver.

Dar-se-á início ao trabalho com as definições de osteoporose e menopausa, seguindo-se pela análise de um estudo que junta as duas condições; posteriormente falar-se-á do diagnóstico, formas de prevenção, e tratamento da doença.


Osteoporose

Stevenson e Marsh (1993) e Viana de Queiroz (1998) definem a osteoporose como a redução da massa óssea por unidade de volume, conduzindo, consequentemente, à alteração da microarquitectura do tecido ósseo, a uma maior fragilidade e maior risco de fractura. Esta doença comum afecta tanto o sexo masculino, como o feminino, sendo a menopausa, a mais habitual e importante causa desta doença nas mulheres a partir dos 45 anos (Stevenson & Marsh, 1993).

Nos dias de hoje são feitos esforços no sentido de aumentar a consciência da importância da osteoporose junto da população feminina para que se possa, não só compreender a força como a doença pode afectar as suas vidas, mas para que sejam instituídos hábitos de prevenção da mesma (é dever dos profissionais de saúde fornecer a documentação necessária para o melhor conhecimento da osteoporose) (Stevenson & Marsh, 1993; Viana de Queiroz, 1998).


Menopausa

Viana de Queiroz (1998) afirmou que a menopausa é o início de mais uma fase da vida da mulher após ter acabado a sua capacidade reprodutiva. É um fenómeno fisiológico que se deve à diminuição gradual do funcionamento dos ovários, o que significa o fim das menstruações. Estas glândulas, deixam assim de libertar óvulos, mensalmente, e de produzir estrogénios. Isto leva a que se crie um novo ambiente hormonal, o hipoestrogenismo, em que o organismo deixa de possuir os habituais níveis elevados de estrogénio.

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