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Desenvolvimento do Aparelho Respiratório

Por:   •  12/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.418 Palavras (6 Páginas)  •  744 Visualizações

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Desenvolvimento do aparelho respiratório

Pode ser dividido em 3 períodos cronológicos:

  • Embrionário
  • Fetal
  • Pós- natal

Os folhetos embrionários podem ir para:

  • Ectoderme – EEM
  • Mesoderme – MEHN
  • Endoderme – GTA

Período fetal

  • Pseudoglandular – SETIMA A DECIMA SEXTA SEMANA
  • Aparência glandular
  • Formação de vias aéreas condutoras
  • Cartilagem + musc lisa
  • Interstício pulmonar abundante
  • Vasos sanguíneos pequenos e com pouco fluxo
  • Canalicular – DECIMA SETIMA A VIGESIMA SEXTA SEMANA
  • Proliferação de vasos sanguíneos no interstício
  • Diferenciação de células epiteliais pneumocitos tipo 2 – surfactante = inicio da secreção de surfactante 23 semana
  • Potencial viável para trocas gasosas
  • Sacular – VIGESIMA SETIMA A TRIGESIMA QUINTA SEMANA
  • Expansão da área de troca gasosa
  • Redução do interstício pulmonar
  • Crescimento da rede capilar
  • Maturação do sistema surfactante
  • Alveolar – TRIGESIMA SEXTA ATÉ O BEBE A TERMO
  • 80 – 85% dos alvéolos formados nesse período

Os primeiros movimentos respiratórios acontecem na 18 semana, e vão até o sexto e sétimo mês, servindo para condicionar a bomba muscular do feto

Após nascimento adaptações mais importantes:

  • Surfactante
  • Eliminar o líquido amniótico do pulmão
  • Estabilizar pequena e grande circulação – oxigênio é vasodilatador. Ventrículo direito consegue bombear sangue para o pulmão pela pequena circulação. Onde se estabelece a circulação pulmonar;

Na primeira expiração do RN:

  • Tem que vencer a tensão superficial ar-liquido
  • Expulsar o liquido viscoso intrapulmonar
  • Vencer a retração elástica e resistência dos tecidos

Nam primeira expiração do RN:

  • Necessidade do surfactante
  • CRF aumenta nas respirações

Particularidades do RN:

  • Imaturidade do SNC
  • Laringe alta – 3 – 4 meses
  • Apoio estrutural reduzido
  • Área alveolar diminuída
  • Menor diâmetro das VAs
  • Desproporção toraco-abdominal
  • Diminuição do numero de estruturas de ventilação colateral
  • Inserção do diafragma
  • Desenvolvimento de MM abdominais
  • Complacência pulmonar diminuída
  • Ritmo respiratório irregular
  • FR aumentada
  • FC aumentada (40 – 60 RPM)

DIAFRAGMA

  • Quase horizontal e circular – movimento das costelas para dentro ao invés de levantar
  • Desce menos na inspiração
  • Vísceras abdominais maiores restrigem movimento vertical

PREMATURIDADE

  • RN com peso inferior a 2500 g, independente da idade gestacional
  • Feto prematuro ou pré termo = menos de 37 semanas
  • Moderada = 32 – 36 semanas
  • Acentuada = 28 – 31 semanas
  • Extrema = menos de 28 semanas
  • Restrição do Crescimento intra uterino = feto com peso abaixo do percentil 10

DOENÇAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

SINDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO DO RN OU DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA (DMH)

Tem como causa a produção insuficiente de surfactante causando um colapso alveolar.

SINAIS CLINICOS:

  • Desconforto respiratório nas primeiras horas de vida, causado por:
  • Retração da parede do tórax
  • Cianose
  • Gemido expiratório
  • BAN
  • Taquipnéia e diminuição do MV.

É uma deficiência do surfactante que causa um aumento da tensão superficial, causando uma instabilidade alveolar, com hipoxemia e hipoperfusão gerada pelas atelectasias, causando um colabamento do pulmão com aumento da permeabilidade dos capilares, com extravasamento de plasma e sangue para os espaços alveolares gerando formação clássica da membrana hialina.

Tratamento:

  • Oxigenoterapia
  • Surfactante exógeno
  • Manutenção térmica
  • Suporte hemodinâmico
  • Controle de infecções

Complicações:

  • Displasia broncopulmonar
  • Retinopatia da prematuridade
  • Barotrauma
  • Hemorragia intra-craniana
  • Persistência do canal arterial

DISPLASIA BRONCOPULMONAR (DBP)

Lesão pulmonar presente em todo neonato que necessitou de concentrações de O2 acima de 21% por mais de 28 dias de vida.

Causando lesões pulmonares causadas pela VM, deficiência nutricional, exposição pulmonar pós-natal e mediadores químicos do processo inflamatório em razão da toxidade pelo O2.

Gera uma alteração e interrupção do crescimento e desenvolvimento pulmonar pós-natal.

Há uma destruição dos cílios do trato respiratório, seguida por necrose das células do epitélio respiratório levando a uma fibrose intersticial pulmonar.

ASPIRAÇÃO DE MECÔNIO

Causa obstrução das vias aéreas, que podem gerar uma tensão respiratória com retração da parede torácica, roncos, taquipneia e cianose.

TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RN

Causa desconforto respiratório de leve a moderado, com sinais clínicos de taquipneia superior a 60 rpm, retração intercostal e esternal, gemidos expiratórios e cianose.

OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA

Manter vias aéreas permeáveis

Melhorar função respiratória do RN

Prevenir atelectasias

Prevenir infecções

Diminuir desconforto respiratório

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