Importância do Treinamento de Força na Reabilitação da Função Muscular
Por: Michelly Porto • 26/4/2020 • Resenha • 1.308 Palavras (6 Páginas) • 268 Visualizações
Resenha do Artigo
Juliana de Castro Faria et. Al. Importância do treinamento de força na reabilitação da função muscular, equilíbrio e mobilidade de idosos. Estudo publicado pela Revista ACTA FISIÁTRICA 10(3): 133-137, 2003.
O presente artigo tem como objetivo analisar estudos que estabeleceram correlações entre programas de fortalecimento muscular e o desempenho funcional de idosos no equilíbrio e na marcha. Para tanto, utilizou –se uma busca acerca da análise de artigos científicos que se propuseram a estabelecer estas correlações. Utilizou-se sistema eletrônicos como MEDLINE e LILACS.
O presente artigo salienta a importância da implementação de um programa de exercícios terapêuticos, mesmo em idades extremas afim de prevenir a autonomia e independência do paciente, diminuindo os impactos que o envelhecimento traz ao sistema neuro-músculo-esquelético e sensorial. Como consequência do envelhecimento o artigo frisa os déficits de equilíbrio e alterações na marcha como fator causal de quedas, comprometendo o desempenho funcional em idosos. No que desrespeita as alterações de equilíbrio, os sistemas responsáveis por manter seu controle são os sistemas sensorial, nervoso e efetor, ressaltando que com o avanço da idade, inevitavelmente ocorre um declínio da massa muscular levando a uma perda significativa de força. Já as alterações de marcha, provem da tendência ao encurtamento dos músculos dos membros inferiores, onde menos energia é reutilizada pelas contrações e assim, as atividades requerem mais trabalho muscular, colocando a musculatura num comprimento desfavorável para desempenhar sua função. Com base nos estudos analisados o fortalecimento muscular e a intensidade dos exercícios foram efetivo em melhorar a força dos músculos, assim como a mobilidade funcional e o equilíbrio de indivíduos idosos. Dessa forma, uma intervenção fisioterapêutica realizada com exercícios de fortalecimento muscular, promovem uma melhora significativa na vida diária dos mesmos.
O propósito de analisar o artigo “Importância do treinamento de força na reabilitação da função muscular, equilíbrio e mobilidade de idosos”, de Juliana de Castro Faria et. Al se mostram eficiente, visto que a relação descrita entre treinamento e força muscular na melhora da atividade realizada por idosos, complementa e enriquece meu conhecimento sobre o seguinte assunto. Na qual, pude fazer uma análise comparativa, entre as limitações que o envelhecimento promove, sendo um dos principais responsáveis pela perda de força muscular, devido ao encurtamento dos músculos e pelo comprometimento da autonomia dos pacientes, onde uma intervenção fisioterapêutica com exercícios adequados garante melhorias significativas na vida dos mesmos. É importante destacar, que exercícios concêntricos e excêntricos de alta intensidade podem promover o ganho de força muscular, assim como exercícios de baixa intensidade, que visem aumentar a flexibilidade e melhorar o equilíbrio também contribuem para o ganho de força, melhorando o desempenho e mobilidade funcional de idosos. Dessa forma, a análise do presente artigo, retrata apenas pontos positivos acerca do assunto abortado.
Sistema ATP – CP:
Sprints
Lançamentos
Chutes
corridas de 100 e 200 m
provas de natação de 50 m.
saltos de grande amplitude
levantamento de peso
na força aplicada no cabo de guerra,
no jump do basquete,
na cortada do vôlei
Sistema Glicolitico
corridas de 400-800 m.
provas de natação de 100-200 m
futebol
róquei no gelo
basquetebol
voleibol
tênis
badmington
ciclismo
triatlos tipo Ironman (3,9 km de natação, 180 km de bicicleta, e 42,1 km corrida)
Sistema oxidativo
Caminha
Corrida
Maratonista
ciclismo mais de 150km
nado
hidroginástica
ginastica
bicicleta spinning
jump
pular corda
Estimulação elétrica funcional na recuperação do membro superior de hemiparéticos após acidente vascular encefálico:
PARAMETROS UTILIZADOS:
Para avaliar a motricidade manual foi utilizada a escala de movimentos da mão (EMM),tendo um escore de 1 a 6. Para a avaliação de força de preensão manual, foi utilizado um Dinamômetro Takei GRIP-D® TAKEI - Scientific Instruments – Japan
Avaliação da espasticidade do membro superior (flexores do cotovelo, do punho e dos dedos) foi realizada seguindo a escala de Ashworth modificada (EAM), pontuação de 0 a 5.
A independência nas atividades da vida diária foi avaliada pelo Índice de Barthel (IB). O IB avalia a autonomia individual para autocuidados, tendo como seu valor máximo igual a 100, sendo considerado o seu ponto de corte entre 60 a 65, quando inferior a 60 representa maior dependência.
E na estimulação elétrica funcional nos músculos extensores de punho e dedos Durante a tarefa de alcance e preensão dos objetos, utilizou-se como estimulador neuromuscular FESVIF 995 dual® Quark - corrente bipolar assimétrica dois canais; largura de pulso: 250 µs; frequência: 80 Hz; sustentação: 5 segundos; repouso: desligado. Foi utilizado um par de eletrodos autoadesivos, posicionados no grupo muscular dos extensores de punho e dedos. A estimulação elétrica foi iniciada e finalizada através do disparador manual. Os dados coletados foram analisados no Software GraphPad Prism 4® através de estatística descritiva, determinado as médias e desvios padrões. O teste t de Student foi aplicado para verificar se os índices de desempenho (variação percentual) entre as médias de pré e pós-testes, tiveram significância estatística (p < 0,05).
RESULTADOS
todos os pacientes se beneficiaram dos tratamentos, apresentando melhora na maioria dos quesitos avaliados quando comparados aos valores da avaliação inicial. O primeiro parâmetro avaliado foi a Escala do Movimento da Mão (EMM), onde todos pacientes obtiveram melhora significativa de 28,2%, onde o paciente começou com 3,9 e atingiu 5,0.
Nos testes de 9 pinos e buracos e da caixa e blocos pode se observar que houve significativa melhora no desempenho no grupo de pacientes submetidos ao treinamento, com 32,0% para os testes de caixas e blocos e 15,4% para os testes de pinos.
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