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Sindrome

Por:   •  18/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  512 Palavras (3 Páginas)  •  367 Visualizações

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A síndrome femoro-patelar é de maior frequência em mulheres e não possui uma etiologia exata, mas há vários fatores que podemos relacionar ao mau alinhamento patelar, como patela alta ou baixa, joelhos valgos ou varos, aumento do ângulo Q, pronação subtalar excessiva, rotação lateral da tíbia e encurtamento do retináculo lateral dos músculos isquiostibiais e do trato iliotibial.

O que caracteriza essa síndrome é dor peri ou retropatelar, ou seja, uma dor difusa anterior ou posterior da patela. Eventualmente a dor pode irradiar para todas as direções, mas é mais comum na linha de junção mediana. A dor pode agravar ou aparecer em uma posição agudamente flexionada, devido a um alto nível de estresse colocado em toda a articulação femoro-patelar. Simplificando, a dor está presente quando o indivíduo sobe e desce escadas, agachar, andar de bicicleta ou se ajoelhar. Também é notável a presença de crepitações durante os movimentos de flexão e extensão, rigidez, bloqueio articular principalmente ao tentar estender o joelho e presença de edema.

Um dos principais profissionais responsáveis pelo diagnóstico da síndrome é o fisioterapeuta e para que isso seja possível, é necessário que haja uma avaliação detalhada contendo a avaliação postural, avaliação da dor, teste de flexibilidade, medida do ângulo Q, exame de compressão da patela, mobilidade e encurtamento muscular.

No estudo feito por Cabral et. al. (1), foi realizada uma comparação entre o tratamento utilizando exercícios em cadeia cinética aberta (CCA) e cadeia cinética fechada (CCF). Onde podemos observar que a CCA apresentou melhora significante na intensidade da dor, além da melhora da capacidade de realização de atividades funcionais. Já na CCF, houve uma melhora na capacidade de realizações de atividades funcionais. A vantagem de utilizar exercícios de CCF é que acaba sendo realizado exercícios com maior carga, por conta que não trabalha apenas um musculo isolado, mas sim um conjunto de músculos. Em relação ao ângulo Q, não houve alterações e também não houve um realinhamento do joelho e/ou patela após o tratamento. Mesmo com benefícios, não há diferenças evidentes entre CCA e CCF.

No estudo de Mehrdad et. al., foi utilizado na fase aguda a aplicação de gelo por 20 minutos, por quantas vezes fossem necessárias e exercícios isométicos para quadríceps, abdutores, adutores de quadril, gastrocnêmio e sóleo. Na fase subaguda foi utilizado alongamento e melhoria da flexibilidade também utilizando exercícios isométricos e uso de gelo para ajudar no inchaço e na dor. Na fase crônica, foram utilizados exercícios com resistência de acordo com a tolerância do paciente, exercícios aeróbicos, alongamentos e gelo é continuado no período após exercícios. Na fase de manutenção o uso do gelo só é indicado se a dor e o inchaço persistirem, com os mesmos exercícios da fase crônica praticando de duas a três vezes semanais. E com esse programa houve melhora da dor.

Como podemos ver, a melhor saída é o fortalecimento muscular e o uso do gelo pode ser a medida mais simples e eficaz para o problema do inchaço. Os exercícios precisam ter uma frequência de no mínimo três vezes semanais e é necessário que o paciente acometido colabore com o tratamento.

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