O Caso Clinico

       

                                             

                                                                       

 A usuária I. de A. R., com 2 anos e 6 meses de idade, frequenta a APAE desde 2018 com diagnóstico de atraso neuropsicomotor devido a, CID: P35.1 – Infeção congênita por citomegalovírus ,CID: P21.1 – Asfixia leve ou moderada ao nascer ,CID: P22.0 – Síndrome da angustia respiratória do  recém-nascido ,CID: G40 – Eplepsia, H90.3 - Perda de audição bilateral neuro-sensorial, onde realiza sessões de terapia fonoaudiológica, fisioterápica  , duas vezes por semana. 

A menina I., nasceu prematura de 31 semanas e 3 dias, de parto cesariana, pesando 1.145kg e 38 cm de comprimento. Segundo relato da avó, I. ficou dois meses na UTI Neonatal, foi entubada, usou sonda nasogástrica, durante a gestação a mãe ficou internada dois meses, devido a ter pouco líquido amniótico, anemia fetal e o citomegalovírus. Faz uso de AASI bilateralmente, possui baixa visão no olho esquerdo.

 I. recebe tratamento fisioterapêutico, por apresentar paresia de musculatura proximal superior, com predominância do padrão extensor de coluna cervical. Apresenta tônus hipotônico, pouca sustentação de cabeça, dificuldade para rolar, pouca aceitação para ficar em decúbito ventral, pouca capacidade de preensão, não tem sustentação de tronco sentada, não acompanha e nem interagem com brinquedos.

Durante as sessões são realizados exercícios para fortalecimento da musculatura paravertebral, manutenção da postura e equilíbrio sentado, estímulo da postura de gatas, estímulos para locomoção, alongamentos e mobilização de membros superiores e inferiores, motricidade grosseira e fina.

Os atendimentos fonoaudiológico visam a estimulação da percepção auditiva através de estímulos acústicos e repetitivos, memória auditiva como aliada ao treinamento auditivo e o uso de sons sem o estímulo visual e para que venha desenvolver a linguagem oral e comunicação.

...