Resenha Saúde Coletiva

A saúde pública brasileira sempre foi secundária e de proveito para eleições, nunca visando o melhor para a população de classe média/baixa. Diversos políticos se elegeram com um discurso de melhoria da saúde pública, mas nunca fizeram o que prometiam ou alcançaram além do prometido. Com promessa atrás de promessas, o Brasil foi se arrastando ante a crises da saúde, epidemias e mortes.

A classe afetada pelo descaso, sempre buscando melhorias e questionando o governo, foi à luta, com várias perdas e supressão, mas enfim foi criado o SUS há 30 anos. Um sistema que visava a descentralização da saúde pública que era somente reservado a quem contribuía com a previdência, dos ricos que tinham planos de saúdes privados e os pobres que, com sorte, eram atendidos por serviços filantrópicos.

Nos dias de hoje, o SUS obteve grande sucesso ao erradicar doenças de países subdesenvolvidos, propagando atendimento, medicamentos e tratamentos gratuitos para doenças como AIDS e o câncer, sendo estes bem reconhecidos mundialmente como um exemplo. O sistema desenvolve um enorme papel da atenção básica, do controle de doenças, da vigilância epidemiológica e da vigilância sanitária. Possui diversos programas, como o Programa Farmácia Popular, o Programa Nacional de Imunização, dentre outros, disponibilizando remédios a custo baixo (ou zero) para hipertensão, diabetes, asma e oferece desconto de 90% em remédios para a doença de Parkinson e também 18 vacinas gratuitas nos postos de saúde para diversas doenças.

Os maiores defeitos sendo seu sucateamento, o baixo investimento e a visão de como sendo secundário, como se os planos privados fossem os principais e mais importantes para o país, colocando de lado a sua devida importância e o seu potencial de se tornar um sistema exemplar ao lado de alguns europeus. Desde a segunda guerra mundial o Brasil tenta se aproximar ao sistema de saúde norte-americano, onde o livre mercado é o principal regulador e dito como “salvador” por muitos governantes brasileiros que apoiam esta ideia no Brasil, excluindo a visão real do caos da saúde americana, onde muitos americanos se negam a serem atendidos devido aos altos custos em serviços simples. A crise brasileira afeta diretamente como os cidadãos colocam suas prioridades e abusam do senso comum, deixando de lado grandes conquistas já realizadas por eles mesmos, esquecidos pelos anos da história.

Como supracitado o Sistema Único de Saúde é indispensável para o brasileiro, dando suporte tanto simples quanto a nível de transplantes. Havendo grande potencial de crescimento, portanto dando atenção a regularização do gerenciamento de gastos e investimentos, fazendo com que o dinheiro chegue onde deve chegar e ajude tanto os mais necessitados quanto a população rica do país, também unificando todo o sistema de dados dos pacientes, onde os dados de uma unidade possa chegar a outras unidades para que os atendimentos e exames não sejam ser realizados novamente do zero.

REFERÊNCIAS

http://portalms.saude.gov.br/sistema-unico-de-saude

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/saude/resenha-sobre-sus.htm

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