Resumo de Artigo
Por: Camila Dalbosco Flores • 25/10/2020 • Seminário • 2.606 Palavras (11 Páginas) • 283 Visualizações
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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE FONOAUDIOLOGIA
DISCIPLINA: Avaliação e Terapia da Voz
PROFESSOR (A): Angélica Savoldi
ACADÊMICAS: Anaeli Rossato, Camila Dalbosco Flores, Deisi Tardetti, Karina, Nicole
PACIENTE: Bianca Possel
IDADE: 22 anos
DATA: 23/06/2019
RELATÓRIO DE ANAMNESE
No dia 23 de junho de 2019, compareceu a Clínica de Fonoaudiologia, Bianca Possel de 22 anos. É estudante e também atua como fotografa a 5 anos. Ela fica em exposição vocal, cerca de 10 horas por dia. Foi encaminhada pela orientadora de estágio, relatando ter falta de resistência vocal e voz monótona, e possui essa alteração a 2 anos, sem progressão da mesma. Sente cansaço e que não é ouvida. Não faz uso de medicamentos e tem mais que três resfriados ao ano, não constando ter alterações vocais neles. Não possui dificuldades cardíacas e nem problemas de tireoide. Possui dificuldades digestivas, como refluxo gastroesofágico, tosse seca, azia e pigarro. Não possui dificuldades renais e auditivas, não tem o costume de tomar água e não fuma.
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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE FONOAUDIOLOGIA
DISCIPLINA: Avaliação e Terapia da Voz
PROFESSOR (A): Angélica Savoldi
ACADÊMICAS: Anaeli Rossato, Camila, Deisi Tardetti, Karina, Nicole
PACIENTE: Bianca Possel
IDADE: 22 anos
DATA: 23/06/2019
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO
No dia 23 de junho de 2019, foi atendido a paciente Bianca Possel, de 22 anos, estudante e fotógrafa. Foi realizado o protocolo de Avaliação da Clínica De Fonoaudiologia da Universidade de Passo Fundo. Percebe-se que a paciente utiliza a voz como meio de trabalho. Ela informou que não toma água e se sente muito cansada e se queixa de ter uma voz monótona. Na avaliação corporal, a paciente se demonstrava com movimentos harmônicos, compatíveis com o esperado, e os braços fixos ao longo do corpo. A sua postura em repouso é incorreta, tanto sentada, em pé, como o eixo corporal, posição das pernas, possuindo a posição da cabeça e dos ombros adequadas. No seu ambiente de trabalho, permanece sentada e em pé por longos períodos. A escala RASAT tem os seguintes resultados: rouquidão 1, astenia 0, soprosidade 0, aspereza 1-2, tensão 0 e instabilidade 0. Não possui ataque vocal. Os aspectos perceptíveis da voz apresentam dentro da normalidade, tanto para Pitch como para Loudness. Faz alguns usos de inflexões na fala espontânea. O modo respiratório é misto, por conta dos inúmeros resfriados. Tipo respiratório costal superior. No tempo máximo de fonação (TMF) apresentou os seguintes resultados: na vogal A 0,83s; I 0,8s; U 0,9s, todas abaixo do padrão esperado. Na relação s/z obteve resultado 1,2, no E sonoro e áfono o resultando foi de 0,92s, ambas dentro do padrão esperado. Percebeu-se má coordenação de fala com articulação imprecisa. A paciente foi encaminhada para terapia fonoaudiologia para orientação da disfonia decorrente do mal uso vocal.
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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE FONOAUDIOLOGIA
DISCIPLINA: Avaliação e Terapia da Voz
PROFESSOR (A): Angélica Savoldi
ACADÊMICAS: Anaeli Rossato, Camila, Deisi Tardetti, Karina, Nicole
PACIENTE: Bianca Possel
IDADE: 22 anos
DATA: 23/06/2019
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA
DISFONIA FUNCIONAL POR FENDA GLÓTICA PARALELA
Primeiramente devemos ressaltar que para que ocorra uma fonação adequada, fazem-se necessários o ajuste apurado de todo o aparato pneumofonoarticulatório, uma boa regulação hormonal e um bom equilíbrio emocional. Qualquer desequilíbrio em pelo menos um dos fatores supracitados pode acarretar em modificações vocais, como a disfonia. Levando em consideração tais informações, levantamos a hipótese diagnóstica como sendo a Disfonia Funcional, a mesma definida como alterações no processo de emissão vocal decorrentes do uso inadequado da voz, inadaptações vocais e alterações psicoemocionais; Essa disfonia apresentada pela paciente é devido ao uso incorreto da voz consistindo em transtornos vocais provenientes de situações de falta de conhecimento vocal, refletindo-se em vários tipos de usos vocais incorretos que tendem a aumentar o esforço durante a vocalização, gerando hipertensão de todo o aparato. Ressaltamos também que é possível que esteja ocorrendo algumas caraterísticas da disfonia funcional por alterações psicogênicas pois a mesma consiste em alterações vocais originadas de problemas emocionais, que se refletem diretamente na qualidade vocal do indivíduo e a paciente é estudante e trabalha com fotografia como já citado na anaminese, o que pode ocasionar um alto grau de estresse. Já as fendas glóticas paralelas que fazem parte da hipótese diagnóstica, são alterações posturais das pregas vocais e desequilíbrios musculares, não havendo contato entre elas. Causam um pequeno impacto vocal não ocorrendo nenhuma qualidade vocal. Em relação a paciente B. P., como citado anteriormente ela possui disfonia funcional por fenda glótica paralela consequente do abuso vocal, sendo que ela utiliza a voz por muito tempo principalmente no seu ambiente de trabalho e não ingere água frequentemente. A qual também apresenta sintomas gastroesofágicos, como tosse e pigarro e cansaço ao falar.
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