A Febre Amarela
Por: Jean Luis • 1/7/2017 • Trabalho acadêmico • 6.097 Palavras (25 Páginas) • 951 Visualizações
INSTITUTO DE SAÚDE SÃO JUDAS TADEU
FEBRE AMARELA
Salvador - BA
2017
INSTITUTO DE SAÚDE SÃO JUDAS TADEU
FEBRE AMARELA
Michele Matos, Carina Santos
Orientadora – Cleuza Matos
Salvador - BA
2017
ÍNDICE
1- DELIMITAÇÃO DO TEMA p.4
2- JUSTIFICATIVA DO TEMA p.5
3- OBJETIVOS p.6
3.1- OBJETIVOS GERAIS p.6
- OBJETIVOS ESPECIFICOS p.6
4- FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DA PESQUISA p.7
5- DESENVOLVIMENTO DO TEMA p.8
5.1- ETIOPATOGENIA p.8
5.2- EPIDEMIOLOGIA p.9
5.3- VETORES p.10
5.4- QUADRO CLINICO p.10
5.5- DIAGNÓSTICOS p.11
5.6- TRATAMENTO p.13
5.7- PREVENÇAO p.14
5.8- ASSOCIAÇAO COM A DENGUE E RISCO DE REURBANIZAÇAO p.15
6- METODOLOGIA DA PESQ p.16
7- CONSIDERAÇÕES FINAIS p.17
8- REFERÊNCIAS p.18
9- ANEXOS p.19
- DELIMITAÇÃO DO TEMA
- Febre Amarela
A febre amarela é doença infecciosa não-contagiosa causada por um arbovírus mantido em ciclos silvestres em que macacos atuam como hospedeiros amplificadores e mosquitos dos gêneros Aedes na África, e Haemagogus e Sabethes na América, são os transmissores. Cerca de 90% dos casos da doença apresentam-se com formas clínicas benignas que evoluem para a cura, enquanto 10% desenvolvem quadros dramáticos com mortalidade em torno de 50%. O problema mostra-se mais grave em África onde ainda há casos urbanos. Nas Américas, no período de 1970-2001, descreveram-se 4.543 casos. Os países que mais diagnosticaram a doença foram o Peru (51,5%), a Bolívia (20,1%) e o Brasil (18,7%). Os métodos diagnósticos utilizados incluem a sorologia (IgM), isolamento viral, imunohistoquímica e RT-PCR. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. O diagnóstico é feito pela análise dos sintomas e por meio de exames. Em alguns casos, análises laboratoriais adicionais são requeridas para averiguar se há ou não complicações ou comprometimento de órgãos e/ou funções vitais.
A zoonose não pode ser erradicada, mas, a doença humana é prevenível mediante a vacinação com a amostra 17D do vírus amarílico. A OMS recomenda nova vacinação a cada 10 anos. Neste artigo são revistos os principais conceitos da doença e os casos de mortes associados à vacina.
2- JUSTIFICATIVA DO TEMA
Em geral, ele mede não mais que sete milímetros e passa despercebido por entre nossas pernas, mas é um dos insetos mais “versáteis” quando se trata de espalhar doenças. Além de dengue, zika e chicungunha, o Aedes aegypti também é um possível vetor da febre amarela, que vem assombrando parte do Brasil desde o início do ano. O alento é que todos os casos notificados até agora são da versão silvestre da doença, transmitida somente em regiões de mata pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes. O Aedes só vai entrar em cena caso a circulação do vírus saia das zonas rurais para as cidades, o que, se acontecer, provocará um cenário de caos, afirmam com veemência infectologistas e epidemiologistas.
Isso seria desastroso, porque as cidades estão infestadas de Aedes aegypti. Ficaria muito mais difícil conter a disseminação da febre amarela — alerta Pedro Tauil, epidemiologista, doutor em doenças tropicais e professor da Universidade de Brasília (UnB). — O risco de a doença chegar às cidades é real. Temos que tomar todas as medidas que pudermos já.
E a principal medida é a vacinação, tanto na região de Minas Gerais afetada pelo surto — onde cerca de de 700 casos foram notificados e mais de cem, confirmados —, quanto nas áreas em torno do estado. Por isso, um cinturão de bloqueio está sendo feito na fronteira, em especial em cidades do Rio e do Espírito Santo, que, por não fazerem parte da zona de recomendação para a vacina da febre amarela, têm a esmagadora maioria de seus habitantes desprotegida.
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