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A Hipertensão Arterial (HAS)

Por:   •  22/5/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  566 Palavras (3 Páginas)  •  215 Visualizações

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Hipertensão em idosos

  • O que é a hipertensão:

A hipertensão arterial (HAS) é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg. A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo.

  • Fatores ligados à idade que alteram a pressão:

A hipertensão arterial é uma doença multifatorial que depende de diversos mecanismos interligados, muitos dos quais se alteram com o envelhecimento. Coração - As alterações cardíacas do envelhecimento têm sido observadas em todas as suas estruturas, o pericárdio costuma apresentar espessamento irregular e depósitos de gordura. Vasos - Na parede da aorta e das grandes artérias observa-se fragmentação e diminuição progressiva das fibras elásticas da túnica média. Por outro lado, aumenta a quantidade de colágeno, formando uma rede que, com o envelhecimento, se torna mais densa, dando maior rigidez aos tecidos. Volume sanguíneo - Com o envelhecimento, observa-se a diminuição da volemia.

  • Análise do hipertenso:

Caracterização da hipertensão arterial – Para determinação precisa da pressão arterial, o idoso deve previamente permanecer em repouso, deitado comodamente, durante pelo menos 2 a 3 minutos. Avaliação do comprometimento orgânico – Através da anamnese, do exame físico e dos exames complementares, pode-se realizar a avaliação do comprometimento orgânico, particularmente cerebral, cardíaco, renal e retiniano. Esses dados, são de fundamental importância na avaliação prognóstica do hipertenso, são úteis também na orientação terapêutica. Identificação dos fatores de risco associados – Embora apresentem menor importância nos idosos em relação aos jovens, devem-se identificar os fatores que poderiam acentuar a hipertensão ou contribuir para aumentar os riscos das complicações ateroscleróticas, agravando o prognóstico e interferindo no tratamento farmacológico da hipertensão. Investigar possíveis fatores etiológicos - É de fundamental importância a identificação de fatores etiológicos passíveis de serem tratados clínica ou cirurgicamente, particularmente os processos infecciosos, as afecções renais e suprarrenais, as alterações vasculares.

  • Tratamento da HAS:

A restrição de sódio e a redução do peso são as duas principais medidas a serem tomadas. No entanto, nos idosos, as restrições dietéticas podem ser extremamente prejudiciais, pois são geralmente mal aceitas e podem conduzir o paciente à desnutrição. Assim, recomenda-se manter, dentro do possível, os hábitos alimentares do idoso, restringindo a ingestão de sal cerca de 5 g diárias, correspondentes a cerca de 90 mEq de sódio. Quando a restrição de sódio na dieta, o controle da obesidade e a modificação de fatores ligados ao estilo de vida do paciente não reduzem suficientemente a pressão arterial, torna-se necessária a introdução da terapêutica farmacológica, os anti-hipertensivos disponíveis em drogas de primeira, segunda e terceira escolhas. Os diuréticos são exemplos de fármacos usados no tratamento da hipertensão, os mesmos aumentam a vontade de urinar, o que ajuda a eliminar o sal e a água do organismo, reduzindo a quantidade de líquido que fica em circulação na corrente sanguínea, além de serem eficazes como monoterapia no tratamento da hipertensão arterial, tendo sido comprovada sua eficácia na redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares. Como anti-hipertensivos, dá-se preferência aos diuréticos tiazídicos e similares. Consequentemente, isso faz com que a pressão arterial diminua.  Por fim, está indicada cirurgia em algumas formas de hipertensão arterial secundária, das quais a mais frequente é a oclusão aterosclerótica da artéria renal, cuja incidência aumenta com a idade.

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