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ABORDAGEM DE PACIENTES COM ÚLCERA VENOSA

Por:   •  27/3/2016  •  Projeto de pesquisa  •  546 Palavras (3 Páginas)  •  696 Visualizações

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ABORDAGEM DE PACIENTES COM ÚLCERA VENOSA

INTRODUÇÃO

As úlceras venosas causam impacto no ambiente social e econômico, devido à recorrência e ao longo tempo que leva entre sua abertura e cicatrização. Quando manejadas de forma não correta, cerca de 30% das úlceras venosas cicatrizadas recorrem no primeiro ano, e essa taxa sobe para 78% após dois anos. Dessa forma, devido à necessidade de tratamento prolongado, o paciente portador de úlcera venosa precisa com frequência de cuidados médicos e de outros profissionais da saúde.

Apesar da ampla variedade de fatores etiológicos, as principais causas de úlceras crônicas dos membros inferiores são as doenças venosas e arteriais. Outras causas são: neuropatia, linfedema, artrite reumatóide, traumas, osteomielite crônica, anemia falciforme, vasculites, tumores cutâneos (carcinoma basocelulares e espinocelulares), doenças infecciosas crônicas (leishmaniose, tuberculose, etc.).

A anamnese e o exame físico são ferramentas importantes para o diagnóstico de úlcera venosa. Deve-se perguntar, especificamente, se esses pacientes já apresentaram edema dos membros inferiores após cirurgia ou gravidez, pois essas condições podem estar associadas a episódio progresso de TVP não diagnosticada. Repouso prolongado no leito e fratura do membro inferior tratada com aparelho gessado, também deve ser questionado.

A dor é sintoma frequente, principalmente na região do maléolo, piorando no fim do dia e apresentando melhora com a elevação do membro.

No geral a úlcera venosa é uma ferida superficial no início, mas que pode se tornar profunda, irregular, com bordas definidas e presença de exsudato amarelado, dificilmente o leito da úlcera apresenta tecido necrótico ou expõe tendões, em geral ocorrem na porção distal dos membros, em tamanho variável.

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Fig 1: Úlcera crônica no maléolo

Fig 2: Úlcera crônica de mais de 40 anos de evolução, com destrição óssea.

ABORDAGEM DIAGNÓSTICA

DIAGNÓSTICO

Apalpar todos os pulsos do membro inferior, principalmente, o tibial posterior e o pedioso. Para determinar o índice sistólico entre o tornozelo e o braço (ITB), é utilizada a ultra-sonografia Doppler. O índice é calculado com o valor mais alto da pressão sanguínea sistólica do tornozelo dividido pela pressão sanguínea sistólica da artéria braquial.

≥ 1

Considerados normais e em geral assintomáticos.

< 0,9

Existe componente de insuficiência arterial influenciando o desenvolvimento da úlcera, geralmente leve.

< 0,7

É muito significativo e, quando não houver anormalidade

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