Amamentaçao Materna
Dissertações: Amamentaçao Materna. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: CrossFire0993 • 16/5/2014 • 903 Palavras (4 Páginas) • 322 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
O Vinculo mãe-filho é a essência de todas as formas de um sentimento verdadeiro chamado, amor. Sendo assim, desenvolvemos um projeto que incentive a amamentação materna.
O leite materno contém nutrientes e enzimas balanceados com substancias imunológicas de proteção da vida.
O colostro, como são chamadas as primeiras secreções mamárias, é rico em proteínas e contém importantes anticorpos que não conseguiram atravessar a barreira placentária. O leite materno funciona como “a primeira vacina”. Além disso, na espécie humana o ato de amamentar contribui para gerar afetos positivos entre mãe e bebê.
A quantidade de gordura presente no leite varia durante a amamentação. Logo perto do final da mamada, o nível de gordura do leite fica no máximo, o que faz com que o bebê se sinta saciado e pare naturalmente. As mamadeiras não têm o mesmo efeito, já que seu conteúdo tem sempre a mesma quantidade de gordura
A amamentação está contraindicada em mães portadoras do HIV ou que estejam tomando remédios nocivos ao bebê, que se eliminem pelo leite e que não possam ser suspensos. Nesses casos, o médico deve sempre ser consultado a respeito.
A mortalidade infantil em muitos casos é decorrente da má nutrição. Em 1990, segundo Rego, José dias (2002, Chefe do serviço de Pediatria do Hospital Maternidade Alexandre Fleming/ Rio de janeiro), mais de 1 milhão de crianças que morreram poderiam ter sobrevivido caso tivessem sido amamentadas durante os seus seis primeiros meses de vida. Desnutrição, anemia, infecções respiratórias e doenças diarréicas foram causas destas mortes¹.
O aleitamento materno tem como função no sistema imunológico proteger contra doenças como, sarampo, diarréia, infecções agudas e quando a sintomas de desnutrição severa ou moderada.
Nas crianças prematuras o aleitamento materno apresenta diferenças ainda maiores por fornecer nutrientes que são necessários durante o rápido desenvolvimento do cérebro imaturo, que chamamos de ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa (ácido docosaexaenóico e ácido araquidônico).
A amamentação é o fator decisivo para a correta maturação e crescimento craniofacial em nível ósseo, muscular e funcional, mantendo essas estruturas aptas para exercerem o desenvolvimento da musculatura orofacial e respiratório que guiará e estimulará o desenvolvimento das funções fisiológicas, garantindo a melhor qualidade de vida.
Com a amamentação adequada, a produção de leite aumenta. Muitas mulheres têm até excesso e inicia neste momento, a doação.
Ao amamentar, os hormônios do corpo feminino se reequilibram e a sucção do peito faz com que o útero se contraia mais rápido, pois os hormônios liberados durante a amamentação é a ocitocina, responsável pela contração do útero no parto e pela ejeção do leite durante a amamentação. A sucção do mamilo pelo bebê estimula a produção desse hormônio, fazendo o útero voltar ao seu tamanho normal.
A falta de amamentação na infância ou amamentação incorreta pode ocasionar a síndrome do respirador oral, que é caracterizada por distúrbios dos órgãos da fala e articulações faciais devidos ao padrão de respiração predominantemente oral. Geralmente está associada com deformidades da face, posicionamento dos dentes e alterações posturais corporais, podendo evoluir para doença cardiorrespiratória e endocrinológica, distúrbios do sono, do humor e do desempenho escolar.
(Wlilmes) “...ao ser alimentado naturalmente (seio materno) o bebê executa de 2.000 a 3.500 movimentos de mandíbula, enquanto na alimentação artificial (mamadeira) estes movimentos são de apenas 1.500 a 2.000...”(6)
(Korkhaus Schwarg e Klembe) “...a mandíbula do recém do nascido, possui um retrognatismo de 5 a 8 mm, e até mesmo de 12 mm. O desenvolvimento da mesma será favorecido pelos movimentos de sucção, contribuindo, assim, para o estímulo do crescimento
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