CARDIOPATIAS
Relatório de pesquisa: CARDIOPATIAS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Shineyday • 3/12/2014 • Relatório de pesquisa • 369 Palavras (2 Páginas) • 458 Visualizações
cardiopatias congênitas afetam metade dos recém-nascidos com síndrome de Down
Cerca de metade das crianças nascidas com síndrome de Down apresentam algum defeito no coração ao nascer. Essas má-formações estruturais ocorrem nos três primeiros meses de gravidez, e nem sempre são detectados pelo ultrassom. Somente o ecocardiograma fetal bimensional com Doppler acoresor (ECO) pode determinar com mais exatidão a existência de um problema cardíaco.
Na décima segunda semana de gestação, pode-se medir a translucêncianucal através de um exame de ultrassom. Medidas maiores que 3 mm são características de alguns problemas congênitos e, nesses casos, normalmente é recomendado um cariótipo (exame genético) e a realização de ECO fetal.
Principais cardiopatias
Os pacientes com síndrome de Down, geralmente, apresentam cardiopatias congênitas acianogênicas de hiperfluxo pulmonar (shunt equerdo-direito). Isso significa que o defeito cardíaco que começou ainda na barriga da mãe não produz cianose central (arroxeamento da pele) e promove um aumento de fluxo do sangue para o pulmão (hiperfluxo pulmonar).
Os principais exemplos deste tipo de cardiopatia são: comunicação interventricular (CIV), comunicação interarterial (CIA), defeito do septo atrioventricular (DSAV) ou coxim endocárdico e persistência do canal arterial (PCA).
Defeito do septo atrioventricular (DSAV)
Essa é a cardiopatia mais frequente em pessoas com síndrome de Down. Está dentro do grupo de cardiopatias congênitas acianogênicas de hiperfluxo pulmonar (shunt esquerdo-direito); ou seja, não causa o arroxeamento da pele mas leva a um aumento do fluxo sanguíneo no pulmão.
Existem três formas de DSAV: total, intermediário e parcial. Em todas elas há um defeito no coxim endocárdico, que é responsável pela formação das válvulasatrioventriculares (tricúspide e mitral) e fechamento dos septos atrial e ventricular.
No DSAV forma total, temos a presença de uma CIA, CIV, e válvula atrioventricular única com ruptura (cleft) da válvula mitral. Essa associação de defeitos faz com que haja um grande volume de sangue indo para o pulmão e, consequentemente, provoque cansaço e dificuldade para respirar. Com isso, a criança tem dificuldade para ganhar peso e precisa de uma dieta rica em calorias, balanceada e com pouca ingestão de líquidos.
A única forma de corrigir a DSAV é por meio de cirurgia. A operação deve ser realizada, de preferência, entre os 6 e 12 meses de idade, não devendo ser adiada por causa do risco de doença vascular oclusiva pulmonar.
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