Diabetes Melitos
Ensaios: Diabetes Melitos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: 190358 • 6/11/2014 • 1.420 Palavras (6 Páginas) • 500 Visualizações
DIABETES MELITOS
O diabetes melito é um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia e resulta da produção, secreção ou utilização deficiente de insulina.
DIABETES MELITO TIPO 1
O diabetes melito tipo 1 era conhecido antigamente como diabetes melito dependente de insulina e diabetes melito juvenil, pois geralmente ainda é na infância. Quando a produção de insulina é deficiente, a glicose acumula-se no sangue e na urina, destruindo as células por falta de abastecimento.
O pâncreas lá na ilhotas de langerhans na célula beta produz pouca ou nenhuma insulina, tomando necessário as injeções de insulina para controlar o diabetes e prevenir a cetoacidose.A manifestação habitual é rápida, com sintomas clássicos de polidipsia(sensação da sede), polifagia(fome em excesso), poliúria(excretar urina em excesso), perda de peso. E mais comum acontecer com pacientes com menos de 30 anos, porém ocorre com em adultos mais velho, sendo que de todos pacientes diabéticos 5% a 10% têm diabetes tipo 1.
Quando ingerimos uma refeição, o carboidrato, encontrado em doces, pães, bolos, massas, biscoitos, batata, mandioca, etc. São transformados em açúcar (glicose) para poder ser absorvido pelo nosso organismo. Esta glicose é distribuída e serve de fonte de energia para nossas células, a partir do momento em que entra para nosso sangue.Ocorre um processo pela ação da proteína GLUT que é carregadora de glicose, que leva a glicose para dentro da célula. Sendo 3 tipos de carregadoras de glicose (GLUT).
GLUT 1- Encontra-se em todas as células do organismo, sendo responsável por um baixo nível de glicose, para sustentar o processo de energia.
GLUT 2- Se encontra na superfície das células hepáticas e tubulares renais. São permeáveis que não precisam de difusão facilitada, ele se difunde tanto para fora quanto para dentro.
GLUT 4- Encontra-se no músculo cardíaco e esquelético.
A insulina é o hormônio responsável pela passagem da glicose do sangue para as células e órgãos do nosso corpo. Desta forma, nos mantemos com energia e garantimos, principalmente, energia para nosso cérebro.
A pessoa com diabetes tipo 1, não consegue fazer está transferência da glicose para as células, fazendo com que o sangue fique hiperglicêmico.
DIABETES MELITO TIPO 2
O diabetes do tipo 2 atinge de 90% a 95% dos casos de diabetes. Era conhecido antigamente como diabetes melito não dependente de insulina ou diabetes melito de início no adulto, e hoje é conhecido como não-insulinodependente, normalmente ocorre na fase adulta por excesso de peso e má alimentação. Ultimamente muitas crianças infelizmente estão apresentando a diabetes tipo 2, por estarem com obesidade infantil. É causado porque a insulina produzida em quantidade normal ou aumentada, porém o organismo não consegue utiliza-la normalmente, pois algumas pessoas mostram predominantemente resistência a insulina, enquanto outras exibem predominantemente uma secreção deficiente de insulina, com o tempo e a alimentação errada com excesso de doces e carboidratos, prejudica a função do pâncreas, fazendo com que a pessoa passe a necessitar de doses de insulina e são considerados como diabetes do tipo 2. Isso ocorre porque o corpo produz insulina após uma refeição com doces e carboidratos, porém esta insulina, por estar “defeituosa”, não consegue colocar toda a glicose da corrente sanguínea para dentro da célula, resultando em hiperglicemia. A manifestação habitual é lenta e tipicamente insidiosa, com sintomas de fadiga, aumento de peso, cicatrização inadequada das feridas e infecções recorrente.
PRÉ-DIABETES
É uma categoria adotada pela American Diabetes Association (ADA) em 1997 e redefinida em 2003. O pré-diabetes é uma anormalidade nos níveis de glicose intermediária entre o estado normal e o diabetes franco. O comprometimento da tolerância a glicose é definido como um nível de glicemia superior ou igual a 140mgdl no teste de tolerância a glicemia, porém inferior a 200mgdl. Podendo evoluir para diabetes do tipo 2 ou mantém inalterado. Podendo ser um fator de risco para a hipertensão, coronariopatias e hiperlipidemias.
DIABETES MELITO GESTACIONAL
O diabetes melito gestacional é definido como intolerância aos carboidratos que ocorre durante a gravidez. Costuma ocorrer em 7% das gestações e costuma desaparecer após o parto. A mulheres com DMG correm um maior risco de adquirir diabetes do tipo 2 no futuro. Devem ter um rastreamento 6 meses após a gravidez e deverão ser rastreado a cada 1 a 2 anos. Está associado a um maior risco de morbidade do feto.
DIABETES ASSOCIADAS A OUTRAS CONDIÇÕES
Certos medicamentos podem reduzir a atividade da insulina, resultando em hiperglicemia, como corticosteroide, diurético tiazídico, estrogênio, fenitoína. Estados mórbidos que afetam o pâncreas ou os receptores da insulina, como pancreatite, câncer de pâncreas, doenças ou síndrome de cushing, acromegalia, distrofia muscular.
SECREÇÃO E FUNÇÃO DA INSULINA
- A insulina é um hormônio secretado pelo pâncreas na parte de langerhans pela célula beta.
- Pequenas quantidades de insulina são lançadas na corrente sanguínea em resposta a alterações nos níveis sanguíneos de glicose que ocorrem durante o dia.
- Uma maior secreção de insulina ou uma injeção desse hormônio após uma refeição, ajuda a manter a euglicemia.
- Graças ao feedback feito pelo pâncreas e o fígado, os níveis circulantes de glicose sanguíneo fica entre 60 a 110 mgdl.
- A insulina é essencial para a utilização da glicose no metabolismo celular, assim como para o metabolismo apropriado das proteínas e das gorduras (lipídios).
a- Metabolismo dos carboidratos- A insulina afeta a transformação da glicose em glicogênio para armazenamento no fígado e nos músculos esqueléticos e possibilita a liberação imediata e a utilização da glicose pela células.(GLICOGÊNIO)
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