Estudo Fitoquímico
Casos: Estudo Fitoquímico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ramonrios • 28/3/2015 • 801 Palavras (4 Páginas) • 208 Visualizações
LEVANTAMENTO FITOQUÍMICO DA
CAESALPINIA PYRAMIDALIS
1 Introdução
O metabolismo secundário origina compostos que não possuem uma distribuição universal, pois não são necessários para todas as plantas. Como consequência prática, esses compostos podem ser utilizados em estudos taxonômicos como marcadores restritos das plantas. O metabolismo secundário, ajuda a garantir a sobrevivência e a perpetuação da espécie produtora dos mesmos. As funções conhecidas atualmente do metabolismo secundário são: proteção contra raios UV (flavonoides e alcaloides), participação em alelopatias, ou seja, quando um metabólito secundário interfere no desenvolvimento ou crescimento de um outro ser vivo (flavonoides e antraquinonas), defesa contra herbívoros e microorganismos (Taninos), atração de polinizadores ou animais dispersores de sementes (flavonoides e óleos essenciais).
A espécie estudada a Caesalpinia pyramidalis, é uma espécie vegetal da caatinga, vegetação abundante da região Nordeste com maior prevalência nas regiões semiáridas. A planta é resistente a longos períodos de secas e apresenta grande potencial econômico, graças ao potencial madeireiro, aplicação no reflorestamento, além de apresentar propriedades curativas em patologias do trato gastrintestinal como diarreias, disenterias, febre e uso como diurético.
A espécie Cesalpiniha pyramidalis pertence à família Leguminosae, subfamília Caesalpiniodeae, conhecida popularmente como “catingueiro” ou “pau-de-rato”, as flores, folhas e cascas são usadas em infecções catarrais, diarreias, anti-inflamatório e potencial antioxidante. A entrecasca ainda é indicada como afrodisíaco, disenterias e como expectorante, usado na bronquite tosses e infecções respiratórias. É uma espécie de porte médio, não apresenta espinhos, altura variando entre 4-6 metros, podendo atingir até 12 metros de altura.
A casca da árvore adulta é cinza-claro, podendo variar ao castanho, manchas de cor amarelo, verde e branco. Geralmente liberam a camada mais superficial na forma de lâminas alongadas.
Os metabólitos secundários encontrados na maioria das espécies do gênero Cesalpinia são os flavonoides, taninos, alcaloides, saponinas, triterpenos e esteroides. Estudos apontam grande potencial anti-inflamatório, de forma genérica, a Cesalpinia pyramidalis desperta interesse científico frente ás atividades medicinais descritas aqui.
2 Objetivo
Identificação a partir de reações de caracterização a presença de algumas classes de metabólitos secundários presentes na Caesalpinia pyramidalis.
3 Metodologia
Para identificar algumas classes de metabólitos secundários presentes na Ceasalpinia pyramidalis, a partir de reações utilizou-se a seguinte metodologia:
Inicialmente foi pesado 8,5 da droga vegetal e acrescentado em um Becker 150 mL do solvente.
Para a identificação de flavonoides, em um tubo de ensaio acrescentou-se 3 mL de extrato alcoólico da espécie estudada, 1 mL de HCL e alguns fragmentos de magnésio. Observou se houve a coloração vermelha ou rósea na solução.
Para a identificação de taninos, evaporou-se em capsula de porcelana 5ml de extrato, após a secura, foi redissolvido com 10mL de água destilada. Filtrou-se através de algodão para um tubo de ensaio e adicionou ao tubo 3 gotas de cloreto férrico a 10%. Observou se houve a coloração verde escuro no tudo de ensaio.
Para a identificação de alcaloides, evaporou-se 25 mL do extrato em Becker de 100 mL, adicionou-se 10 mL de HCL a 10%, foi aquecido por cinco minutos e em seguida filtrou em algodão para um Becker de 50 mL. Transferiu-se 3 mL do filtrado para um tubo de ensaio e adicionou 5 gotas do reativo de Dragendorff.
Pra identificação de saponinas, evaporou-se
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