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Hemodialise

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Por:   •  2/2/2015  •  Tese  •  734 Palavras (3 Páginas)  •  242 Visualizações

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Estas incluem a síndrome do desequilíbrio, reações de hipersensibilidade, arritmia, tamponamento cardíaco, hemorragia intracraniana, convulsões, hemólise e embolia gasosa.

A. Síndrome do desequilíbrio

1. Definição. A síndrome do desequilíbrio é um conjunto de sintomas sistêmicos e neurológicos freqüentemente associados com achados característicos ao EEG (eletroencefalograma) que pode ocorrer durante ou logo após as diálises. As manifestações iniciais incluem náuseas, vômitos, agitação e cefaléia. As manifestações mais sérias incluem convulsões, obnubilação e coma.

2. Etiologia. A etiologia da síndrome do desequilíbrio é controversa. Alguns acreditam que a causa esteja relacionada a um aumento agudo no conteúdo de água do cérebro. Quando o nível de solutos do plasma é rapidamente reduzido durante a diálise, o plasma torna-se hipotônico em relação às células do cérebro, e a água sai do plasma em direção ao tecido cerebral. Outros apontam as alterações agudas no pH do liquor durante a diálise como uma causa deste distúrbio.

A síndrome do desequilíbrio era um problema muito maior há uma ou duas décadas, quando pacientes agudamente urêmicos com níveis plasmáticos muito altos de nitrogênio uréico eram comumente submetidos à diálise prolongada. No entanto, formas mais leves da síndrome ainda podem continuar ocorrendo em pacientes de diálise crônica, manifestando-se como náuseas, vômitos ou cefaléia. A síndrome do desequilíbrio típica, incluindo coma e/ou convulsões, também pode ser precipitada quando um paciente agudamente urêmico é dialisado de forma extremamente enérgica.

3. Tratamento

a. Desequilíbrio leve. Sintomas de náusea, vômitos, agitação e cefaléia são inespecíficos; quando eles ocorrem, é difícil obter-se a certeza de que são devidos à síndrome do desequilíbrio. O tratamento é sintomático. Se sintomas leves de desequilíbrio desenvolvem-se em um paciente agudamente urêmico durante a diálise, a velocidade de fluxo sangüíneo deve ser reduzida para diminuir a eficiência da remoção de solutos e diminuir a alteração de pH, devendo-se considerar o término da sessão de diálise antes do planejado. Soluções hipertônicas de cloreto de sódio ou glicose podem ser administradas da mesma maneira usada para o tratamento das cãibras musculares.

b. Desequilíbrio grave. Se convulsões, obnubilação ou coma ocorrem durante uma sessão de diálise, esta deve ser interrompida. Deve-se considerar o diagnóstico diferencial de síndrome do desequilíbrio grave (ver Cap. 44). O tratamento das convulsões é discutido no Cap. 44. O tratamento do coma é de apoio. As vias aéreas devem ser controladas, e o paciente ventilado, se necessário. Manitol endovenoso pode ser benéfico. Se o coma é devido a desequilíbrio, o paciente deve melhorar dentro de 24 horas.

2. Hemorragia intracraniana. O diagnóstico diferencial mais importante da síndrome do desequilíbrio por hemodiálise é a hemorragia intracraniana precipitada ou agravada por anticoagulação durante a hemodiálise. A hemorragia subdural espontânea é típica, mas os sangramentos intracranianos ou subaracnóideos não são incomuns. Este é um problema particular dos pacientes com rins policísticos, que podem apresentar aneurismas intracranianos. Dor de cabeça ocorre tanto no desequilíbrio

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