Lupus

Resumo

O sistema imunológico produz anticorpos para proteger o organismo de antígenos (corpos estranhos). Havendo uma desorganização imunológica, o sistema defensivo deixa de distinguir entre os antígenos e as células e tecidos do próprio corpo, direcionando anticorpos contra si mesmo, os quais reagem formando complexos imunológicos que crescem nos tecidos e podem causar inflamação, lesões e dores. O lúpus eritematoso sistêmico (LES) - (lúpus = lobo, eritematoso = vermelho), nome dado pelo médico Píerre Cazenave na década de 50 através de comparações às mordidas de lobo após a constatação, em diversas pessoas, de lesões avermelhadas na face que cobriam o nariz e a bochecha, é uma doença inflamatória, autoimune, que pode atingir múltiplas partes do corpo, principalmente a pele, as juntas, o sangue e os rins, e pode causar sérios problemas ao longo da vida. O tratamento do lúpus geralmente é feito através do uso de corticoides e imunossupressores. Após 56 anos de pesquisas o FDA (Food and Drug Administration) aprovou um novo medicamento, o Benlysta, um anticorpo monoclonal humano, sendo ele o primeiro inibidor do estimulador do linfócito B (BLyS) que quando adicionado ao tratamento padrão para Lúpus proporcionou grande eficácia na Europa. No Brasil, tal medicamento ainda está em fase de avaliação pelo Ministério da Saúde, porém está sendo indicado para diminuição da frequência de reativações da enfermidade e usado sempre em associação com o tratamento convencional. Apesar de seus benefícios, alguns riscos são atribuídos ao uso do Benlysta como infecções graves, náuseas, diarreia, dores de cabeça, artralgia e fadiga. e febre. De acordo com artigos pesquisados, tal medicamento apresentou certa eficácia e segurança aceitável apenas em adultos, não apresentando eficácia para crianças e idosos.

Palavras-chave: Benlysta; Belimumab; Lúpus eritematoso sistêmico.

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