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Microbiologia

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Por:   •  18/10/2013  •  2.032 Palavras (9 Páginas)  •  569 Visualizações

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Microbiologia

Introdução

Os micro-organismos (fungos, bactérias e vírus) são chamados assim por terem um tamanho bastante reduzido.

Eles são tão pequenos que não conseguimos enxergá-los a olho nu, mas apenas utilizando microscópio óptico ou eletrônico. No entanto, colônias ou aglomerados de micro-organismos podem ser visualizados sem o auxílio de microscópios ou lupas.

As condições que favorecem a sobrevivência e o crescimento de muitos micro-organismos são as mesmas sobre as quais os seres humanos vivem, tornando assim inevitável a existência de uma grande quantidade deles em todos os tipos de superfícies e ambientes.

Como os microrganismos estão presentes em qualquer lugar e ambientes (ar, água e solo), eles podem ser transportados causando contaminações em outras superfícies. Esta característica dos Micro-organismos chama-se ubiquidade.

Ubiquidade

A ubiquidade dos microrganismos é baseada em três características principais: tamanho reduzido, que permite uma grande capacidade de dispersão; variabilidade e flexibilidade metabólica, que permite se adaptar e tolerar rapidamente às condições ambientais desfavoráveis; e sua grande capacidade de transferência horizontal de genes, que lhes permite recombinar e coletar caracteres positivos e persistir durante um longo tempo adaptando-se às condições ambientais instáveis.

Por exemplo, no fragmento de DNA recebido podem existir genes que conferem resistência a algum antibiótico ou a altas temperaturas. Por todos esses motivos é possível observar crescimento de colônias bacterianas e fúngicas em placas inoculadas com amostras de diferentes ambientes.

Um método utilizado para avaliar a presença dos microrganismos no ar é a técnica da placa de sedimentação, onde uma placa de petri contendo meio de cultura é aberta e exposta ao ar por um determinado tempo.

Então a placa é incubada fazendo com que as partículas de poeira contendo os microrganismos se sedimentem na superfície do meio de cultura contido na placa de Petri. Depois da incubação é possível realizar uma análise sobre os microrganismos presentes na placa e obter um balanço da contaminação do ar de um ambiente.

Os Micro-organismos

Os micro-organismos existem em todo o lado, desde a superfície terrestre até altitudes elevadas, em todas as áreas continentais, nos ambientes marítimos desde a superfície até as profundezas abissais.

Estima-se que a massa microbiana total seja 25 vezes superior à massa total da vida animal. Os animais transportam enormes populações microbianas, por exemplo, o corpo humano tem 10 bilhões de células e 100 bilhões de micro-organismos.

Dos milhares de micro-organismos conhecidos, apenas um número reduzido causam doenças. Todos os animais e plantas dependem de transformações químicas efetuadas por micro-organismos no ambiente. Os micróbios promovem a reciclagem da matéria na natureza, transformados compostos complexos em outros mais simples.

Os produtos de degradação são absorvidos pelas plantas, e posteriormente as plantas são ingeridas pelos animais. Por fim, as plantas, os animais e os seus dejetos são depositados no ambiente e o processo repete-se. Na ausência dos micro-organismos a matéria orgânica acumular-se-ia indefinidamente.

Com o início dos estudos dos microrganismos, ficou claro que a divisão dos seres vivos em dois reinos (animais e plantas) era insuficiente. Em 1866 foi sugerida a criação de um terceiro reino (protista), que englobava as bactérias, algas, fungos e protozoários.

Essa classificação foi satisfatória até que estudos mais avançados sobre a ultraestrutura celular demonstraram duas categorias de células (procarióticas e eucarióticas).

Em 1969 foi proposta a classificação baseada na organização celular e na forma de obter energia e alimento. A nova classificação dividiu os seres vivos em cinco reinos: Reino Plantae, Reino Animália, Reino Fungi, Reino protista (microalgas e protozoários) e Reino Monera (bactérias e ciano bactérias).

No ano de 1979, C. Woese estudando as similaridades e diferenças do RNA ribossômico propôs uma nova classificação para os seres vivos. Domínio Arquibactérias (bactérias metano gênicas, bactérias termófilas, bactérias acidófilas e bactérias halófilas), Domínio Eubactérias (inclui as demais bactérias e ciano bactérias) e Domínio Eucarioto (inclui plantas, animais, fungos, protozoários e algas).

Os vírus não se enquadram na classificação dos seres vivos, por não apresentarem uma estrutura celular. São formados basicamente por uma porção de material genético (DNA ou RNA), envolvido por proteína. Alguns vírus com estruturas mais complexas possuem sobreposto a camada protéica um envoltório lipoproteico. Fora das células, os vírus não possuem atividade metabólica própria. São classificados de acordo com o ácido nucleico, composição química e morfologia.

TIPOS DE MICRO-ORGANISMOS

VÍRUS

Vírus são os menores micro-organismos que existem. São responsáveis por doenças comuns, como resfriado, Os micro-organismos existem em todo o lado, desde a superfície terrestre até altitudes elevadas, em todas as áreas continentais, nos ambientes marítimos desde a superfície até as profundezas abissais.

FUNGOS

Fungos também podem causar doenças. Esses organismos têm um núcleo e formam emaranhados de filamentos. As infecções mais comuns são tinhas (micoses), como pé de atleta e candidíase (cândida).

Infecções fúngicas graves em geral afligem apenas pessoas com defesas enfraquecidas pela desnutrição, câncer, drogas ou infecções viróticas que suprimem o sistema imunológico. Gripe e dor de garganta. Causam também doenças terríveis, como poliomielite, Ebola e AIDS.

BACTÉRIAS

Bactérias são organismos unicelulares tão simples que são desprovidos de núcleo e em geral têm um só cromossomo. Trilhões de bactérias habitam o nosso corpo, a maioria no trato digestivo.

Elas ajudam a digerir os alimentos e é a fonte principal da vitamina K, necessária para a coagulação do sangue. Apenas umas 300 das cerca de 4.600 espécies de bactérias catalogadas são

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