O Sistema Urinário
Por: brenorossi27 • 13/11/2017 • Trabalho acadêmico • 2.388 Palavras (10 Páginas) • 483 Visualizações
SISTEMA URINÁRIO
O sangue chega aos rins pelas artérias renais, ramificações da aorta, e sai dos rins pelas veias renais, que desembocam na veia cava inferior. O líquido filtrado nos capilares glomerulares flui para o interior da cápsula renal e daí para o túbulo proximal (que se situa na zona cortical). Flui para a alça de Henle (zona medular). Cada alça tem ramos descendente e ascendente. Entra então no túbulo distal (córtex) e segue para o ducto coletor. As partes iniciais de 8 a 10 ductos coletores corticais se unem formando um único ducto coletor maior que se dirige para a medula e forma o ducto coletor medular, que esvazia a urina na pelve renal. Após o processo de filtração, tem-se a reabsorção de substâncias úteis e, por fim, a secreção de íons.
Taxa Excreção Urinária = Taxa Filtração – Taxa Reabsorção + Taxa Secreção
• Função dos rins
-garantia da homeostase
*controle hidroeletrolítico
-regular o volume de liquido extracelular e da pressão sanguínea
*ao eliminar o líquido em excesso a pressão pode se adequar
-regulação da osmolaridade
-manutenção do equilíbrio iônico
-regulação do ph do plasma
*equilíbrio H+ e HCO3-
-excreção de resíduos (toxinas, fármacos, subprodutos metabólicos)
-produção de hormônios (eritropoietina, renina)
rim e pele fazem excreção, sistema digestório e pulmão fazem absorção e excreção
a sede é indicativo de pouca água na circulação ou excesso de sólido
o sangue hiperconcentrado, logo com pouca água, leva à sede e menor perda de água na urina por meio do aumento do ADH
existe dois tipos principais de Néfron:
-os corticais, localizados na zona cortical, possuem alça de Henle curta e, portanto, não são eficazes na reabsorção, tornando a urina diluída.
-os justamedulares, localizados na zona medular, possuem longas alças de Henle, o que torna a urina concentrada. Nele, longas arteríolas eferentes se estendem dos glomérulos para a região externa da medula, se dividindo em capilares peritubulares especializados, os Vasa Recta.
Existe dois tipos de capilares:
-os glomerulares: possuem pressão hidrostática elevada, o que facilita a filtração
-os peritubulares: possuem pressão hidrstática baixa, o que facilita a reabsorção
Filtração
O processo de filtração ocorre exclusivamente no corpúsculo renal, composto pelo glomérulo e a cápsula renal, onde as paredes são modificadas de forma a permitir uma movimentação mais livre do plasma a ser filtrado. A filtração efetiva se dá por meio das fenestrações e dos prolongamentos dos podócitos.
Toda substância que é filtrada no glomérulo e precisa sair da cápsula renal passa por uma barreira tripla, composta pelo endotélio do capilar frenestrado, a lâmina basal e os podócitos da parede. Em seu conjunto estas três camadas formam uma barreira de filtração que faz a depuração renal, por exemplo, deixando passar H2O e solutos, mas impermeável a proteínas e às células sanguíneas. Essas barreiras contêm glicoproteínas carregadas negativamente, por isso, a filtração glomerular restringe a filtração de moléculas com base em tamanho e carga elétrica. Quanto maior o peso molecular e a carga negativa, pior será a taxa de filtração.
Filtração = Intensidade da FG x Concentração plasmática da substância
Para que seja iniciada a filtração, o sangue entra nos néfrons, unidades funcionais dos rins, pelas arteríolas aferentes (ramos das artérias renais). A primeira estrutura percorrida é a cápsula renal, composta pelo enovelamento desses vasos sanguíneos, conhecido como glomérulo. O sangue, então, circula por essa rede de capilares, de forma que perde água para o líquido extracelular pelo processo de filtração, e volta para a circulação renal pelas arteríolas eferentes (que convergem nas veias renais).
• Determinantes de filtração
1. Coeficiente de filtração capilar (Kf), que depende da área e da permeabilidade dos capilares.
2. O que faz com que ocorra efetivamente a filtração é a diferença existente entre a pressão hidrostática e a pressão oncótica. A pressão hidrostática exercida pelos capilares do glomérulo faz com que o líquido e pequenos metabólitos tendam a passar pelas fenestrações, ao passo que as proteínas são mantidas nos vasos pela pressão oncótica de sentido contrário às fenestrações, mantendo o máximo possível de proteínas na luz dos vasos.
Mecanismo de controle pela pressão – o líquido sempre flui da área de maior pressão para a de menor.
- pressão hidrostática glomerular: força que o sangue faz sobre as paredes do glomérulo, que favorece o extravasamento de líquido e a filtração.
- pressão hidrostática na cápsula: conforme aumenta a filtração, mais líquido preenche a cápsula glomerular, o que aumenta a pressão nessa região, provocando uma força que impulsiona o líquido para fora da cápsula. Logo, é contrária à filtração.
- pressão coloidosmótica (oncótica) nos capilares: relaciona ao gradiente de concentração. Conforme ocorre a filtração, os capilares ficam mais concentrados, uma vez que estão perdendo água e está havendo o acúmulo de proteínas plasmáticas e células sanguíneas não filtradas em seu interior. Com isso, segundo o princípio da osmose, a água tende a ir em direção ao meio mais concentrado, que, nesse caso, é o sangue, dificultando a filtração.
Apesar de serem 2 forças contrárias à filtração contra 1 força à favor, essa força à favor ainda supera as outras, por isso, o processo de filtração ocorre.
FG = Kf x pressão efetiva de filtração (125ml/min)
Kf = FG/pressão efetiva de filtração (12,5)
Pressão
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