Profilaxias
Tese: Profilaxias. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Antonioc • 28/3/2014 • Tese • 799 Palavras (4 Páginas) • 520 Visualizações
Disciplina: HIGIENE ZOOTÉCNICA
Prof. Paulo Francisco Domingues
Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública
FMVZ-UNESP-Botucatu
e-mail: domingues@fmvz.unesp.br
MEDIDAS GERAIS DE PROFILAXIA
São medidas importantes que podem e devem ser utilizadas com a finalidade de impedir ou diminuir o risco de transmissão de uma doença. Consistem, portanto, em um conjunto de atividades, no sentido de proteger uma população animal, da ocorrência ou da evolução de um fenômeno desfavorável à saúde. Profilaxia é na realidade, o conjunto de medidas visando a prevenção da doença em nível populacional. (FORATTINI, 1992).
Os seus objetivos são: evitar a introdução de doenças nos animais da propriedade, controlar e/ou evitar o aparecimento de novos casos de doenças já existentes, na propriedade ou região, e diminuir os efeitos da doença, quando esta não pode ser evitada, devendo, entretanto, ser controlada a níveis satisfatórios para que não interfira na produção do animal.
A profilaxia é dinâmica e evolutiva, procurando acompanhar os resultados da pesquisa científica, com aplicações tanto em doenças transmissíveis, como naquelas não transmissíveis. Tem seu maior campo de ação e melhores probabilidades de êxito nas doenças transmissíveis, considerando os três elementos fundamentais responsáveis pela caracterização de uma doença: a fonte de infecção, o hospedeiro susceptível e as vias de transmissão, que são consideradas como elos da cadeia epidemiológica.
Para se obter êxito na aplicação das medidas preventivas, deve-se considerar alguns aspectos importantes, que serão determinados segundo as características da doença. Estas indicarão, se a aplicação das medidas profiláticas será em nível do agente causal, dos animais susceptíveis, do meio ambiente, ou se para o conjunto. Na aplicação destas medidas também tem importância o
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conhecimento do mecanismo de transmissão da doença, se ocorre, por exemplo,
por contato direto, via respiratória, via digestiva ou por meio de veículos e vetores,
ou por modalidades mistas de transmissão.
As ações profiláticas podem ser estabelecidas de acordo com níveis de
prevenção, que correspondem aos períodos da história natural da doença como
proposta por LEAVEL & CLARK (1976). Na prevenção primária, as ações são
aplicadas a etapa correspondente ao período pré-patogênico da doença,
impedindo sua introdução no ecossistema e, por conseguinte nos animais. Esta
atuação é conhecida como promoção da saúde, e inclui as ações inespecíficas
visando melhor qualidade de vida.
Para FORATTINI (1992) elas são abrangentes, e de caráter geral, incluindo
medidas inespecíficas e específicas. Entre as primeiras, estão as condições de
adequação ao ambiente, abrigo ou habitação, alimentação, lazer, convívio social
ou de densidade populacional, que são fundamentais a qualquer criação animal.
Levam ainda em consideração as ações educativas, que oferecem os
conhecimentos para o programa de controle, e as de saneamento, dirigidas aos
componentes ambientais, como o controle da água de dessedentação dos
animais, dos alimentos, lixo, solo, excretas, etc. As medidas específicas,
conhecidas também como segundo nível de prevenção, se dirigem a determinada
doença, por meio de vacinação ou utilização de medicamentos específicos.
A prevenção secundária diz respeito ao insucesso
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