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Resenha de Cartilha: Cartilha de Orientação em Saúde Mental

Por:   •  7/7/2019  •  Resenha  •  527 Palavras (3 Páginas)  •  461 Visualizações

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Cartilha de Saúde Mental: orientação e inclusão

BRASIL. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Cartilha de Orientação em Saúde Mental. Brasília, 2009. 27 p.

A cartilha de orientação em saúde mental foi lançada em 2009 pela Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (DF), que é um órgão do poder executivo do DF, incumbido de organizar e implementar planos e políticas públicas relacionadas à promoção, prevenção e assistência à saúde. Ela foi elaborada pelo gerente de enfermagem, enf° Wellington Antônio da Silva, com colaboração da enfermeira do Núcleo de Saúde Mental,Marineusa Aparecida Bueno, visando levar informações relevantes sobre a saúde psíquica e sobre a rede de atenção para comunidade, com o principal objetivo de melhorar a qualidade de vida da população.

Ademais, a cartilha está distribuída em 7 (sete) capítulos. Em seu primeiro é apresentado um breve histórico da saúde mental, como ela era tratada há alguns anos e como é debatida atualmente. Já no segundo capítulo, há uma breve descrição acerca do sofrimento mental que algumas pessoas têm e como os outros indivíduos lidam, além de relatar sinteticamente sobre as doenças: depressão, mania e dependência química.

Enquanto que no terceiro capítulo os autores esboçam sobre as políticas públicas, como antigamente os loucos eram tratados e como eles eram deixados às margens da sociedade, porém hoje isso está diferente, pois já existem os Centros de Atendimento de Atenção Psicossocial (CAPS). Esses centros ficam próximos às residências e assistem as famílias durante o dia, diminuindo as internações hospitalares das pessoas que necessitam de auxílio especializado. Além disso, nesse mesmo capítulo é demonstrado que o CAPS pode ser dividido em 3 (três): CAPS I para cidades de 20 a 70 mil habitantes; CAPS II para cidades de 70 a 200 mil habitantes e CAPS III é para cidades acima de 200 mil habitantes. Além do mais, existem as Residências Terapêuticas, que foram criadas para ajudar na reintegração social das pessoas que passaram muitos anos em manicômios e que hoje não conseguem mais conviver em sociedade, precisando de uma readaptação.

Quanto ao quarto capítulo, está posicionado onde encontrar ajuda no Distrito Federal, seja do CAPS ou até mesmo das Associações especializadas. No capítulo cinco, está descrito como a sociedade pode cooperar com a inserção das pessoas, com sofrimento mental ou que tiveram a doença, na coletividade, como por exemplo, no mercado de trabalho e nas escolas, que devem estar preparados para receber esses indivíduos.

No último capítulo, a cartilha expõe as considerações finais, onde é retratado sobre a importância do reconhecimento dos centros de apoio, a fim de evitar que essa população seja alvo de rejeição em sua comunidade.

Como um todo, a cartilha traz informações excelentes que podem esclarecer dúvidas existentes nas pessoas sobre as doenças mentais. Entretanto, ela possui uma baixa divulgação na sociedade, isso poderia ser ampliado, especialmente através dos meios tecnológicos para que pudesse alcançar mais indivíduos, com o objetivo de modificar seus pensamentos perante as pessoas que têm sofrimento mental e auxiliando-as em sua integração na comunidade, principalmente quando se trata do mercado de trabalho. Portanto, essa cartilha pode facilmente contribuir para a existência de uma sociedade mais justa e igualitária.

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