Retinopatia Diabetica

INTRODUÇÃO: Grande parte da humanidade portadora de diabetes mellitus, possui

retinopatia diabética, uma doença frequente principalmente nestes indivíduos. Mesmo

diante de tantos estudos, ainda há dificuldade em identificá-la entre os portadores da

Diabetes Mellitus.

De acordo com Brasil (2004, p. 3) “A retinopatia diabética (RD) é uma das

desordens microvasculares mais comuns causada pelo diabetes mellitus e está entre as

principais causas de perda visual [...]”. Neste sentido, Larocca (2011), afirma que a

Retinopatia Diabética é causada pelo excesso de glicose no sangue que provoca alterações

nos vasos sanguíneos, comprometendo assim, a passagem de sangue pelos capilares e

consequentemente pode vir a causar edemas, prejudicando o funcionamento fisiológico da

retina.

Segundo Souza (2001), a RD é uma doença grave, não por se tratar de um risco de

vida, mas pela redução na qualidade de vida, constitui, de modo geral, uma das principais

causas de cegueira adquirida juntamente com o Trauma Ocular, Glaucoma, Doenças

Maculares e Catarata.

A Retinopatia Diabética segundo Brasil (2009) é uma doença assintomática no seu

estágio inicial onde só poderá ser detectada por exame oftalmológico e como já

mencionada anteriormente, deve ser tratado mais precocemente evitando assim maiores

complicações, não sendo diagnosticado precocemente pode evoluir e chegar a lesões

irreversíveis.

Para as pessoas portadoras da diabetes mellitus, é de fundamental importância que

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realize o exame oftalmológico , pois estes pacientes têm grande probabilidade de vir a

desenvolver a RD. Assim para embasar o mencionado Henriques (2007, p.1), destaca que:

“Todas as pessoas com diabetes, tipo 1 e tipo 2, podem desenvolver Retinopatia Diabética

alguns anos após o início da doença. Daí a importância de todos os doentes realizarem,

pelo menos uma vez por ano, o exame aos seus olhos”.

OBJETIVO: Analisar os principais agravos da retinopatia diabética quando não tratado

precocemente, a partir dos conceitos de Retinopatia Diabética.

MÉTODOS: Este é um estudo de natureza exploratória,bibliográfica e qualitativa.

Exploratória, por “proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a tornálo

mais explícito ou a construir hipóteses”(GIL, 2009, p.41).

Tratando-se de uma pesquisa bibliográfica, uma vez que permite maior acesso a

diferentes tipos de publicações, oferecendo “meios para definir, resolver, não somente

problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas onde os problemas não se

cristalizam suficientemente” (MARCON e LAKATO, 2002, p. 71). Possibilitando desta

forma o conhecimento e a contribuição cientifica referente a diferentes temas.

A pesquisa é também de natureza qualitativa, por se fundar em “um processo de

reflexão e análise da realidade através da utilização de métodos e técnicas para

compreensão detalhada do objeto de estudo em seu contexto histórico e/ou segundo a sua

estruturação” (OLIVEIRA, 2008, p. 37).

RESULTADOS: Para compreendermos como se inicia o processo da retinopatia diabética,

é de fundamental importância saber como isso ocorre, sendo necessário sabermos o que é a

diabetes mellitus (DM), onde Brasil (2001) discorre que a DM é uma síndrome de etiologia

múltipla, decorrente da falta de insulina ou mesmo da incapacidade de a insulina exercer

adequadamente seus efeitos. Caracteriza-se por hiperglicemia crônica com distúrbios do

metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas. As conseqüências do DM, a longo

prazo, compreendem disfunção e falência de diversos órgãos, especialmente rins, olhos,

nervos, coração e vasos sangüíneos.

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Assim sendo, De acordo com Corrêa e Jr (2005), a Retinopatia Diabética é a

complicação ocular mais importante do diabetes mellitus, onde quando comparados grupos

de diabéticos com doença tipo 1 e 2 de permanência parecida, a prevalência de retinopatia

é mais alta no grupo de diabéticos tipo 1. Os pacientes com diabetes tipo 1 oferecem

também uma maior chance de desenvolver doença proliferativa provavelmente porque

essas pessoas costumam ter hiperglicemia mais grave que as do tipo 2.

Segundo Albuquerque (2010), o aumento contínuo de glicose no sangue faz com

que todos os tecidos do corpo fiquem impregnados pela glicose e dessa forma implique na

aceleração do trauma ocular. A autora ainda relata que as pessoas que sofreram de diabetes

por pelo menos 15 anos apresentam algum tipo de prejuízo nos vasos sanguíneos da retina.

De acordo com Albuquerque (2010) um material anormal vai sendo depositado nas

paredes dos vasos sanguíneos da retina, na região conhecida como