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A Coloração de Gram

Por:   •  5/9/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.155 Palavras (5 Páginas)  •  627 Visualizações

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CURSO: NUTRIÇÃO

RELATÓRIO I:

BRASÍLIA - DF

2018



Introdução

A coloração de Gram é uma das medidas mais importantes e aplicadas na classificação, reconhecimento e identificação de bactérias. Porem a  técnica de coloração varia de acordo com o objetivo da visualização.  A coloração de gram é muito usada, pois a maior parte das bactérias  coram-se por esse método utilizado.

Nesta experiência realizada utilizamos o método de preparo do esfregaço, fixação do material e a coloração. Com objetivo de identificar as bactérias gram-positivas e gram-negativas, com a utilização do microscópio óptico. Neste estudo foi constatado a Células vermelhas (Gram -).

OBJETIVO

Identificar as bactérias de Células violetas (Gram +) e  células vermelhas (Gram ).

MATERIAIS

Para a realização dessa prática foram usados os seguintes materiais.

  1. Lâmina,água destilada, algodão, alça de platina,espátula e chama do Bico de Bunsen ou lamparina (parte azul).
  2. Solução de cristal violeta ou violeta de genciana lugol; álcool acetona; fucsina ou safranina.

MÉTODOS

Para a realização dessa prática foram seguidas as seguintes etapas.

  1. A lâmina passou por um processo de eliminação de contaminantes por meio de água destilada e a retirada com algodão.
  2. Com o auxilio da alça de platina flambada houve a retirada da bactéria  do seu devido recipiente, para se colocar na lâmina,e utilizando a espátula para esfregar/ espalhar.
  3. Com a bactéria na lâmina, houve a passagem na chama do Bico de busen, se deve passar três vezes de forma rápida e ágil. Tendo conhecimento que o lado do material deve estar voltado para cima.
  4. Preparação do esfregaço no centro da lâmina
  5. Cobrimento da lâmina com cristal violeta, fazer a contagem de 1 minuto para desprezar o excesso do corante.
  6. Cobrimento da lâmina com lugol( que é uma solução de iodo), fazer a contagem de 1 minuto e 30s, para desprezar o excesso do corante
  7. Utilizando a pisseta, houve a lavagem da lâmina com solução de álcoolacetona até que a gota que escorre seja incolor.
  8. Lavagem da lâmina com um jato de  água destilada  (pisseta).
  9. Cobrimento da lâmina com Fucsina ou safranina e aguardar 30 segundos.
  10. Lavagem da lâmina com um jato de água destilada e deixando secar espontaneamente ao ar.
  11. Fazendo a leitura no microscópio ótico.

REFERENCIAL TEORICO

Colorações diferenciais são assim denominadas porque correspondem a procedimentos que não corram igualmente todos os tipos de células. Uma importante coloração diferencial, amplamente utilizada em bacteriologia, é a coloração de Gram.

Esta  coloração é de grande importância para  a sistemática bacteriana, pois permite dividir  as bactérias em dois grupos: gram-positivas e gram- negativas.

Quando as estruturas celulares são cobertas pela violeta-de-metila, todas se coram em roxo. Com a adição do lugol, também chamado de mordente, ocorre a formação do completo iodo-pararosanilina. Esta reação tem a propriedade de fixar o corante primário nas estruturas coradas. Algumas estruturas perdem a cor violeta rapidamente, quando se aplica um agente descorante, como álcool etílico, enquanto outras perdem sua cor mais lentamente ou não perdem a cor. A safranina cora as estruturas que foram descoradas. As bactérias que têm a parede celular composta por mureína (peptídeoglicano - peptídeo de ácido n-acetil murâmico), durante o processo de descoloração com álcool etílico, retém o corante. Já as bactérias com parede celular composta predominantemente por ácidos graxos (lipopolissacarídeos e lipoproteínas) perdem o complexo iodo-pararosanilina, assumindo a cor do corante de fundo.

          As diferenças entre os dois tipos de parede explicam o comportamento diverso das bactérias frente ao método de Gram. Alguns estudos sugerem que o complexo cristal violeta lugal não é retirado do citoplasma das bactérias gram - positivas devida a menor  permeabilidade do espesso peptidoglicamo destas bactérias ao  álcool, de fato, bactérias gram- positivas se tormam gram-negativas quando o peptidoglicano é retirado da parede ou quando o   mesmo sofre efeito de autolisinas. As culturas velhas de bactérias gram-positivas freqüentemente se comportam como gram-negativas devido ao efeito de autolisinas que abrem espaços na molécula do peptidoglicano (Auto-lisinas são enzimas que participa da síntese do peptidoglicano). Nas Gram-negativas, entretanto, devido a pequena espessura da camada basal e as descontinuidades existentes nesta camada em pontos de aderência entre a membrana externa e a membrana celular, o complexo corado é extraído pelo álcool, deixando as células descoradas.

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