A FISIOPATOLOGIA
Por: Guilherme Brazão • 15/4/2018 • Trabalho acadêmico • 1.812 Palavras (8 Páginas) • 339 Visualizações
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Centro Universitário Filadélfia
Data: _10_____/___04____/2018. Turno:
Disciplina: Dietoterapia Aplicada 100 pontos (peso 15) Entrega:_13__/_04__/2018
Docente: Loriane Godinho
Discentes (máximo 5 alunos)
Camila Henriques
Maria Fernanda
Jennifer Madruga
Trabalho em grupo – revisão Fisiopatologia
- Uma mulher de 43 anos de idade procura o seu médico com queixa de sensação de queimação persistente no tórax e na parte superior do abdômen. Os sintomas agravam-se a noite enquanto está deitada e após as refeições. Para ajudar a pegar no sono ingere uma xícara de chá mate antes de deitar. É fumante (1 carteira de cigarro/dia) e recorre frequentemente a Diazepam (benzodiazepínico) para a sua insônia. Percebe um gosto azedo na boca todas as manhãs. O exame físico apresenta-se normal.
Questões
- Qual o mecanismo patogênico de seu distúrbio GI?
- Como o seu estilo de vida pode ter impacto nos sintomas apresentados?
- Cite algumas complicações da doença por refluxo esofágico crônica.
- Um homem de 65 anos de idade com artrite reumatoide chega ao pronto-socorro com quatro episódios de melena (presença de sangue nas fezes) e três episódios de hematêmese (vômitos sanguinolentos). Toma 600 mg de ibuprofeno, 4 vezes/dia, para controlar a dor da artrite. Faz uso de álcool 3 vezes na semana ( 4 latas de 350 ml por dia). A endoscopia revela uma ulcera gástrica de 4 cm. Identifica-se a presença de Helicobacter pylori em biopsias da úlcera.
Questões
- Qual o mecanismo patogênico da úlcera por H. pylori na patogenia da doença ulcerosa?
- Como o uso de analgésicos por esse paciente pode interferir no aparecimento da patologia?
- Cite quais complicações podem ocorrer devido ao aparecimento da úlcera gástrica:
- Uma mulher de 76 anos de idade com prisão de ventre crônica relata uma história de 4 dias de dor abdominal “incomoda” no quadrante inferior esquerdo, acompanhada de febre baixa e náuseas. Uma colonoscopia efetuada há 2 anos revelou doença diverticular sigmoide. Ao exame, a paciente tem uma temperatura de 38,6°C. O abdome apresenta uma massa hipersensível de 3 × 2 cm no quadrante inferior esquerdo. Os ruídos intestinais são normais. As fezes são positivas para sangue oculto. São administrados antibióticos e líquidos intravenosos, com melhora significativa dos sintomas.
Questões
- Qual o provável diagnóstico levando em conta a sintomatologia apresentada?
- Descreva a patogenia da doença diverticular.
- Quais são as complicações da doença diverticular?
- Um homem de 29 anos de idade, com diagnóstico de doença de Crohn há 6 anos, chega ao pronto-socorro com uma história de 1 dia de distensão abdominal crescente, dor e constipação há 7 dias. Tem náuseas e vômito (material bilioso). Não tem história pregressa de cirurgia abdominal e sofreu três exacerbações de sua doença neste ano. Apresenta-se febril, com temperatura de 38,5°C. O exame revela múltiplas úlceras aftosas orais, ruídos intestinais hiperativos, e distensão abdominal, sem massa apalpável. As radiografias do abdômen revelam múltiplos níveis hidroaéreos no intestino delgado, com quantidade mínima de gases no colón compatível com obstrução do intestino delgado.
Questões
- Descreva a fisiopatologia da doença.
- Indique qual a diferença entre doença de crohn e retocolite ulcerativa de acordo com as manifestações clínicas e exames de diagnóstico.
- Qual o quadro clínico na doença de Crohn?
- Pesquise quais manifestações extra-intestinais podem estar envolvidas na doença de Crohn.
Sugestão de leitura:
- Fisiopatologia : alterações funcionais na saúde humana - Carie A. Braun, Cindy M. Anderson;
- Fisiopatologia básica - Susan E. Antczak
- Fisiopatologia - Carol Mattson Porth, Glenn Matfin
1. a) DRGE ou RGE consiste na irritação e inflamação da mucosa esofágica, e decorre da diminuição na pressão do EEI, não se contrai adequadamente após a passagem dos alimentos para o estômago, permitindo o retorno do conteúdo gástrico. Ocorre quando o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago se dá com frequência ou volume excessivos ou, se os conteúdos gástricos refluídos não geram contrações esofágicas que os empurrem de volta ao estômago.
b) O tabagismo afeta o sistema digestivo de várias maneiras. Além do aumento no risco de neoplasias, esse hábito leva a uma redução no tônus do esfíncter esofagiano inferior, exatamente o esfíncter que se encontra no limite entre o esôfago e estômago, e consequentemente predispõe à doença do refluxo gastresofágico (DRGE). Assim, quem continua fumando apresenta um risco maior de desenvolver as complicações da DRGE, como câncer e estenose de esôfago.
c) As pessoas com refluxo gastresofágico crônico possuem episódios aumentados de dor subesternal, eructações e espasmo esofágico.
2. a) primeiramente tem-se a invasão do muco e adesão às células secretoras de muco, provocando diminuição e perda de microvilosidades e reservas de muco, causando morte celular e liquefaz o muco. Isso propicia o aparecimento de lesões celulares, e com essas lesões provocadas pela colonização no epitélio gástrico, há predisposição a um aumento na liberação do ácido gástrico mediado pela gastrina, provocando uma gastrite crônica superficial ou chegar a uma forma mais grave como Ulcera gástrica, ulcera duodenal, adenocarcinoma gástrico ou linfoma gástrico.
b) O abuso de analgésicos e medicamentos a base de AAS interfere nos mecanismos de proteção e os sucos gástricos podem ferir e lesar a mucosa do órgão interferindo na capacidade do estômago de proteger-se contra os seus ácidos.
c) Os primeiros sinais da doença são hemorragia ou perfurações que podem perfurar para o interior da cavidade peritoneal ou penetrar em órgãos adjacentes (pâncreas). Além disso, pode provocar erosão de artéria e desencadear hemorragia maciça, e nos idosos é comum o aparecimento de melena.
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