A Obesidade, práticas alimentares e conhecimentos de nutrição em escolares
Por: DeSampaio • 18/6/2018 • Resenha • 298 Palavras (2 Páginas) • 380 Visualizações
Obesidade, práticas alimentares e conhecimentos de nutrição em escolares
No Brasil, tem se observado uma evolução nutricional, causada por mudanças no estilo de vida e dos hábitos alimentares, mas este progresso não reduziu as carências nutricionais, nem o aumento significativo de sobrepeso e obesidade na população. Fatores como o volume da ingestão alimentar, composição e a qualidade da dieta tem sido associado ao ganho de peso. Além disso, padrões alimentares mudaram, levando ao aumento da adiposidade e do consumo de guloseimas. Com o objetivo de se detectar a relação conhecimento sobre nutrição e obesidade foi realizado um estudo em municípios do RS, com escolares de 3ª e 4ª series, onde foram coletadas medidas antropométricas para o cálculo do IMC e aplicados questionários padronizados que visavam compreender as práticas alimentares de cada aluno. Verificou-se então que a prática alimentar mostrou-se associada à obesidade. A idade menor apresentou risco maior. Que residentes na zona urbana apresentavam índice maior de obesidade do que àqueles da zona rural. E que a prevalência de sobrepeso e obesidade eram similares entre os sexos. O estudo demonstra a associação entre práticas alimentares menos saudáveis e obesidade. Foram detectadas omissão do café da manhã e o baixo consumo de produtos lácteos no intuito errôneo de diminuição de calorias. Outro fator implicado no excesso de peso é a alta ingesta de alimentos ricos em energia e gordura, contraponto o baixo consumo de hortaliças e frutas. Conclui-se que as crianças com maiores conhecimentos sobre nutrição e práticas adequadas nem sempre as praticam, levando assim ao sobrepeso e a obesidade.
Palavras-cheve: Obesidade; Hábitos alimentares; Nutrição, Atitudes e prática em saúde; Educação nutricional.
TRICHES, Rozane Márcia et al. Obesidade, práticas alimentares e conhecimentos de nutrição em escolares. Rev. Saúde Pública 2005;39(4):541-7. Rio Grande do Sul, 2005.
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