A Psicologia de Skinner
Por: Jessica Santos • 13/2/2017 • Trabalho acadêmico • 2.422 Palavras (10 Páginas) • 479 Visualizações
[pic 1]UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (UPE)[pic 2]
CAMPUS PETROLINA
CURSO NUTRIÇÃO
MATÉRIA AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL
DOCENTE:PROFª LAILA
DISCENTE: JÉSSICA PEREIRA DOS SANTOS
RESUMO B. F SKINNER:
Teoria do Reforço
PETROLINA- PE
2016
Para B. F Skinner em sua Teoria do Reforço é o ambiente que deve ser transformado. Ele não apresentou uma teoria de personalidade, nem sua teoria não se tratou especificamente de personalidade. O seu trabalho tentou dar conta de todo o comportamento. Skinner argumentou que os psicólogos devem limitar suas investigações aos fatos, ao que se deve observar, manipular e medir no laboratório. A alegação de Skinner era que a psicologia é a ciência do comportamento, do que um organismo faz. Seu estudo sobre o comportamento é a antítese das abordagens psicanalíticas , de traços, cognitiva e humanista. Ao explicar a personalidade, a maioria dos outros teóricos busca pista dentro da pessoa, as razões, motivos e impulsos, as forças que direcionam nosso desenvolvimento e nosso comportamento originam-se dentro de cada um de nós, ele não negava a existência de forças internas, mas apenas a sua utilidade cientifica. Ele não via necessidade de buscar dentro do organismo, alguma forma de atividade interna, para Skinner os seres humanos são organismos vazios, com esse termo ele sugeria que não há dentro de nós nada que possa explicar o comportamento em termos científicos. Outra maneira pela qual Skinner se diferenciava dos outros teóricos era na escolha dos sujeitos experimentais. Alguns teóricos da personalidade concentram-se em pessoas emocionalmente perturbadas e outros focalizam indivíduos normais e medianos. As ideias de Skinner sobre comportamento embora tenham sido aplicadas as pessoas as pesquisas foram desenvolvidas em ratos e pombos. O comportamento humano é mais complexo do que os animais. O trabalho de Skinner teve amplas aplicações práticas, técnicas terapêuticas originadas a partir de suas pesquisas e são usadas em ambientes clínicos para tratar uma variedade de distúrbios, que incluem psicose, deficiência mental e autismo.
A vida de Skinner (1904-1990)
Frederic Skinner nasceu no dia 20 de Março de 1904 em Susquehanna, Pensilvânia, frequentou o mesmo ginásio que seus pais, na escola e era o primeiro a chegar todas as manhãs; havia apenas sete outros alunos em sua sala ao final do curso. Quando criança e adolescente, gostava de fazer invenções. Passou anos tentando construir uma máquina de movimento perpétuo. Lia e tinha muito interesse sobre o comportamento dos animais e mantinha um estoque de pequenos animais. Anos mais tarde, ele treinaria alguns dos pequeninos e realizaria uma variedade de façanhas.
Segundo seu próprio relato, seu ambiente de infância era estável a não lhe faltou afeto, seu pai era advogado e sua mãe uma mulher de personalidade forte que o criou segundo padrões muito exigentes de educação. Um menino de índole intelectual e amante da liberdade, reagiu às exigências domésticas, preferindo viver fora de casa, e escolheu a profissão de escritor.
Formou-se em inglês, recebeu a chave simbólica e manifestou o desejo de tornar-se escritor. Quando criança, tinha escrito poemas e histórias, e, em 1925, num curso de verão sobre redação, o poeta Robert Frost fizera comentários favoráveis sobre seu trabalho. Durante dois anos depois da formatura, Skinner dedicou-se a escrever e então decidiu que não tinha “nada importante a dizer”. Sua falta de sucesso como escritor o deixou tão desesperado que ele pensou em consultar um psiquiatra. Considerou-se um fracasso e estava com sua auto-estima abalada. Em 1928, inscreveu-se na pós-graduação de psicologia em Harvard, embora nunca tivesse estudado psicologia antes. Foi para a pós-graduação, disse ele, “não porque fosse um adepto totalmente comprometido da psicologia, mas para fugir de uma alternativa intolerável”. Comprometido ou não, doutorou-se três anos mais tarde. Seu tema de dissertação dá um primeiro vislumbre da posição a que ele iria aderir por toda a sua carreira. Sua principal proposição era de que um reflexo não é senão a correlação entre um estímulo e uma resposta.
Depois de vários pós-doutorados, Skinner foi dar aulas na Universidade de MinnesotaIniciou lá seu projeto de uma "caixa educadora para bebê", para a criança aprender por meio de reflexos condicionados. Seu livro “O Comportamento dos Organismos”, descreve os pontos essenciais de seu sistema. Cinquenta anos mais tarde, esse livro foi considerado “um dos poucos livros que mudaram a face da psicologia moderna”, e ainda é muito lido. Seu livro “Ciência e Comportamento Humano”, é o manual básico da sua psicologia comportamentalista.Por ser uma ciência natural, a análise do comportamento procura entender a relação entre indivíduo/ambiente em termos de comportamentos, que podem ter sua probabilidade de emissão diminuída ou aumentada, conforme a história de condicionamento do indivíduo e a apresentação ou retirada de estímulos ambientais.
Skinner manteve-se produtivo até a morte, trabalhou com entusiasmo e dedicação. Doente terminal com leucemia, apresentou uma comunicação na convenção de 1990 da APA, em Boston, apenas oito dias antes de morrer; nela, ele atacava a psicologia cognitiva. Na noite anterior à sua morte, estava trabalhando em seu artigo final, “Pode a Psicologia ser uma Ciência da Mente?”, outra acusação ao movimento cognitivo que pretendia suplantar sua definição de psicologia. Skinner morreu em 18 de Agosto de 1990.
Reforço: A base do comportamento
Sua ideia fundamental é que o comportamento pode ser controlado por suas conseqüências, ele acreditava que um animal poderia ser treinado para desempenhar qualquer ação e tipo de reforço que se seguisse ao comportamento seria responsável por determiná-lo .
Comportamento respondente: respostas produzidas ou originadas a partir de estímulos ambientais específicos. Num nível mais alto que o respondente está um comportamento que é aprendido, asse aprendizado chamado condicionamento, compreende a substituição de um estímulo por outro.
Reforço: O ato de fortalecer uma resposta com a adição de uma recompensa, aumentando assim a probabilidade de que a resposta seja repetida. Uma resposta condicionada estabelecida não se sustentará na ausência de reforço. Exemplo: Toda vez que p sino toca, o cão saliva. ai o orientador interrompe o fornecimento de comida após tocar , o cão ouve o sino e nada ocorre , não há mais comida, nem reforço e nem recompensa, com os toques sucessivos do sino a salivação do cão diminui em intensidade e frequência até não ocorrer mais nenhuma resposta esse processo é chamado de extinção é um processo de eliminação de um comportamento pela retenção de esforço.
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