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Alimentos sem lactose

Por:   •  17/8/2016  •  Artigo  •  1.304 Palavras (6 Páginas)  •  468 Visualizações

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1.Introdução

1.1 Tema

Alimentos sem lactose

1.2 Problema de Pesquisa

Existem consequências de uma dieta com deficiência da ingestão de alimentos com lactose? Quando a ingestão de alimentos sem lactose se torna importante?

1.2 Hipótese

Em decorrência dos altos índices de indivíduos com intolerância a lactose  é que podemos levanta a hipótese de que esta se tornando crescente o consumo de alimentos sem lactose, afim de busca melhora a qualidade de vida e nutricional dos indivíduos que sofrem dessa intolerância, tornando o consumo desse produto necessário . Contudo será que uma dieta sem ingestão de alimentos que contem esse dissacarídeo (lactose) não ira prejudicar os índices nutricionais desse indivíduo? A partir do que se encontra na literatura sobre a intolerância à lactose, alimentos sem lactose sabe-se que essa intolerância se da em decorrência da deficiência de uma enzima que hidrolisa a lactase, e que a retirada de alimentos que contem a lactose em sua composição como o leite e derivados da dieta pode levar à deficiência de um mineral de grande importância o cálcio.

1.3 Justificativa

Espera-se com esse projeto de pesquisa, esclarecer e identificar os efeitos de uma deficiência na enzima que iria auxiliar na digestão e absorção de um dissacarídeo a lactose, mas que esse mau funcionamento provoca diversas sintomatologia sendo assim necessário saber os níveis adequados de ingestão de alimentos com lactose ou ate mesmo a eliminação desse componente da dieta alimentar.  

A pesquisa ainda busca mostrar que a não ingestão desses alimentos pode provocar algumas consequências na dieta alimentar, uma dessas consequências encontrada na literatura foi a carência do cálcio.

2. Objetivos

2.1 Objetivos Gerais

A pesquisa tem o objetivo de demonstrar os índices de ingestão da lactose que levam a intolerância e as consequências da não ingestão de alimentos com lactose (leites e derivados) ao organismo humano.

2.2 Objetivos Específicos

Buscar informações a cerca dos índices de ingestão de alimentos que contem a lactose (leites e derivados) que acabam provocando a intolerância.

Caracterizar as possíveis consequências da eliminação de alimentos que contem lactose na dieta alimentar.

3. Referencial Teórico

A lactose é um dissacarídeo, composto por dois monossacarídeos: a glicose e a galactose.  A lactose, mas conhecida como “açúcar do leite” e produzido pelos mamíferos, por isso o leite e seus derivados se tornam uma das principais fontes de alimentação do homem. Mas para que aconteça a digestão e absorção da lactose é importante que ocorra a atividade das enzimas digestivas que são a amilase salivar e a lactase.

Porem algumas pessoas apresentam dificuldades nessa digestão o que chama-se  de intolerância a lactose causada justamente pela deficiência das enzima que faz a hidrolise da lactose, a lactase. Segundo Grand (2010) intolerância à lactose é o termo comumente usado para descrever sintomas relatados experimentados por pessoas que apresentam má digestão da lactose após ingerirem leite e derivados. Quando ocorre a falta desta enzima, a lactose, que é uma boa fonte de energia para os microrganismos do cólon, é fermentada a ácido láctico, metano (CH4) e gás hidrogênio (H2). O gás produzido cria uma sensação de desconforto por distensão intestinal e pelo incômodo problema de flatulência. As doses e formas de administração da lactose, utilizadas para o diagnóstico, também influenciam as taxas de prevalência. Leis et al.6, em estudo que incluiu 850 indivíduos de 3 a 85 anos, demonstrou 32,5% de má absorção com a administração de 2g/kg de lactose em solução aquosa a 20%. Os indivíduos com testes positivos após essa dose repetiram o exame com a utilização de 250ml de leite e 250 ml de iogurte. As taxas de má absorção encontradas foram de 13,7 e 3,8%, respectivamente. O que mostra que a quantidade de ingestão de alimentos com lactose pode influenciar nessa intolerância. A deficiência da enzima lactase pode se manifestar apenas quando o individuo aumenta a ingestão de leite e derivados ou quando se associa outra causa potencial de diarreia, como a vagotomia ou a ressecção gástrica. Sua manifestação se mantém latente enquanto a quantidade de lactose da alimentação for pequena. Nestes casos a lactose será metabolizada pela lactase produzida, ainda que em pequenas quantidades, pelas vilosidades da mucosa intestinal. (SABRÁ A, 25. Swagerty DL Jr. et.al). A quantidade de lactose que irá causar sintomas varia de indivíduo para indivíduo, dependendo da dose de lactose ingerida, o grau de deficiência de lactase e a forma de alimento consumido (HEYMAN, 2006).

Segundo pesquisas acredita-se que se tenha entre 65% a 70% de individuo na fase adulta com esse tipo de intolerância, porem esse dado se torna estimado por existir equívocos de casos que são autodiagnosticados. Ideias equivocadas sobre a manifestação e o desenvolvimento da intolerância à lactose (IL), induzem a crenças de que o leite e seus derivados devem ser excluídos da alimentação de pessoas que manifestam sintomas de intolerância à lactose. (NATIONAL DAIRY COUNCIL, 2008; 2010).

No entanto, estudos indicam que a lactose da dieta aumenta a absorção de cálcio e, inversamente, que a dieta isenta de lactose resulta na menor absorção de cálcio (VOGEL, 2000; ABRAMS; GRIFFIN; DAVILA, 2002). O teor e a biodisponibilidade do cálcio varia muito nos diversos alimentos, sendo que vários fatores influenciam no seu aproveitamento. O leite de vaca e derivados constitui as fontes mais ricas e com maior percentual de absorção do mineral. Porém, outros alimentos, quando ingeridos em quantidades adequadas, podem contribuir consideravelmente para o seu fornecimento (BUZINARO; ALMEIDA; MAZETO, 2006).

Um princípio fundamental do metabolismo do cálcio é a utilização do cálcio ósseo durante os períodos de baixo consumo. O osso serve como uma importante reserva para a manutenção do cálcio no sangue e níveis de cálcio neural (JACKSON; SAVAIANO, 2001). Contudo, dietas deficientes de cálcio estão associadas ao rareamento e estreitamento do tecido ósseo, conhecido como osteoporose (BALDO, 2008).

 Desta forma, se dietas sem lactose são utilizadas no tratamento da intolerância à lactose, torna-se de fundamental importância que sejam incluídos nas dietas destes indivíduos uma boa fonte de cálcio e/ou suplementação de cálcio para atender os níveis de ingestão diária recomendada (HEY-MAN, 2006).

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