Aproveitamento integral
Por: 260310 • 10/4/2019 • Projeto de pesquisa • 796 Palavras (4 Páginas) • 303 Visualizações
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CENTRO EDUCACIONAL DE ENSINO SUPERIOR DE PATOS – CEESP
FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS – FIP
CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
ANDRELE DE LIMA ANGELO
APROVEITAMENTE INTEGRAL DA SEMENTE DE ABÓBORA
NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS FUNCIONAIS
PATOS
2019
ANDRELE DE LIMA ANGELO
APROVEITAMENTE INTEGRAL DA SEMENTE DE ABÓBORA
NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS FUNCIONAIS
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PATOS
2019
SUMÁRIO
1 Introdução ...........................................................................................................3
2 Problematização................................................................................................. ......5
3 Hipótese................................................................................................................6
4 Justificativa................................................................................................................7
1 INTRODUÇÃO
A mudança constante nos hábitos alimentares é uma prática evidente na humanidade. Desde os primórdios, o homem nômade habituava sua alimentação aos alimentos que cada região lhe propiciava. Ultimamente, as mudanças no estilo de vida, seja pela diversificação na oferta de alimentos, como devido à escassez de tempo para o preparo das refeições, propiciou grandes alterações no consumo dos alimentos (COSTA, 2014).
As partes de vegetais como folhas, cascas, sementes e talos, na maioria das vezes, são descartadas pelos consumidores. Contraditoriamente estes subprodutos possuem alto teor de fibras, podendo ser utilizados na alimentação humana a fim de adicionar maior valor nutricional ao alimento (MOURA; et al.,2010).
O aproveitamento de resíduos de alimentos com o desenvolvimento de novos produtos vem sendo cada vez mais estudado nos segmentos do setor agropecuário brasileiro e mundial por apresentar grande variedade de matéria prima (SILVA et al., 2014). Dentre esses resíduos, existe a semente de abóbora que comumente é desprezada. A abóbora, Cucurbita moschata Duch. , nativa das Américas, é cultivada no Brasil em grande escala possuindo elevada importância econômica, social e nutricional (HEIDEN et al., 2007).
Atualmente, há um crescimento em indústrias que comercializam a abóbora cortada e embalada, gerando assim um aumento nos resíduos gerados para a sua produção (SILVA et al., 2014). As sementes, resíduo obtido do consumo in natura da abóbora, ou do seu processamento podem ser utilizadas na produção de doces, conservas ou minimamente processados são consideradas boas fontes de proteína e gordura, na sua maior parte insaturada, vitaminas (ácido fólico, niacina) e minerais (zinco, selênio, magnésio e potássio, entre outros) (BRASIL, 2005).
Em países como a Grécia a semente de abóbora é tradicionalmente consumida na alimentação em sua forma in natura, cozida e na formulação de pães, bolos e saladas (MOURA et al., 2010). A semente da abóbora possui grande potencial de uso como ingrediente em formulações, em doses mínimas, por apresentar efeitos benéficos como aumentar a resistência a infecções, efeito laxativo, redução da glicemia e diminuição de triacilgliceróis e colesterol sanguíneo (MOURA et al., 2010).
Entretanto, a semente da abóbora, normalmente descartada pela população, destaca-se por ser rica em fibras, além de fornecer proteínas e minerais, podendo ser utilizadas como matéria prima em formulações alimentícias é uma forma de aproveitar este subproduto que normalmente é descartado pelas indústrias e também no consumo doméstico (COSTA, 2014).
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2 PROBLEMATIZAÇÃO
Observa-se que a semente abóbora é um alimento rico em nutrientes, fibras, e mineral, entretanto, constata-se o desperdício desse alimento no uso doméstico e industrial.
A baixa ingestão de vitaminas e mineiras pode gerar um distúrbio nutricional, a fome oculta. Segundo Ramalho (2009) é a carência de micronutrientes antes do aparecimento de sintomas, mas que podem levar ao aparecimento de doenças relacionadas à queda de imunidade. A participação das indústrias alimentícias no desenvolvimento de tecnologias para a produção de alimentos mais nutritivos é essencial não só para combater as carências nutricionais, mas também para assegurar a ingestão de produtos nutricionalmente adequados à conservação da boa saúde.
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