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Avaliação de Suplemente Oral

Por:   •  21/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.084 Palavras (5 Páginas)  •  253 Visualizações

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Avaliação de suplemento oral contendo extratos de frutos de Phyllanthus emblica, vitamina E e carotenóides no tratamento de vitiligo.

Discentes: Amanda Peres Ferreira Mendes

                  Arthur Gabriel de Campos Cordeiro

                  Eduarda Lopes Freitas

                  Gilberto Correia Ramos Neto

                  João Vitor Ladeira de Carvalho

                  Maria Luiza Prado Sant’Anna

               

Avaliação de suplemento oral contendo extratos de frutos de Phyllanthus emblica, vitamina E e carotenóides no tratamento de vitiligo.

O vitiligo é uma doença caracterizada pela falta de coloração da pele devido à diminuição ou ausência de melanócitos. As lesões causadas pela doença são caracterizadas como lesões cutâneas de hipopigmentação, gerando manchas brancas na pele com uma distribuição característica. De acordo com o artigo estudado, “Evaluation of an oral supplement containing Phyllanthus emblica fruit extracts, vitamin E, and carotenoids in vitiligo treatment’’, o modo como o indivíduo contendo essa doença se nutre pode influenciar diretamente no seu tratamento. A groselha indiana é uma árvore cujo extrato da fruta apresenta efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e de repigmentação em indivíduos com vitiligo. Alimentos ricos em carotenóides e vitamina E, também estimulam o processo de repigmentação, atuando em sinergia, principalmente, quando o indivíduo se expõe ao sol ou faz uso da fototerapia. 

Segundo a metodologia foram examinados cerca de trinta pacientes afetados por vitiligo não segmentado que se referiram consecutivamente ao serviço ambulatorial especializado em vitiligo da Universidade de Florença, de outubro de 2012 a julho de 2013. Os critérios de exclusão foram de idade <18 anos, vitiligo segmentar, duração do vitiligo <1 ano, uso de drogas imunossupressoras sistêmicas, dependência de fumaça, gravidez, aleitamento materno, novos remendos despigmentados nos últimos 12 meses e extensão de vitiligo superior a 20% da área total do corpo, também foram investigados tratamentos concomitantes com vitiligo, nomeadamente corticosteróides, análogos de vitamina D, inibidores da calcineurina e lâmpada de fototerapia / excimer de UVB de luz estreita (NB-UVB). Os pacientes foram posteriormente divididos em dois grupos: grupo A, incluindo indivíduos tratados com antioxidantes orais ( n = 65) e grupo B, que não foram tratados com antioxidantes ( n = 65). Os pacientes do Grupo A tomaram um comprimido de um suplemento oral contendo P. emblica (100 mg), vitamina E (4,7 mg) e carotenóides (10 mg) três vezes por dia durante 6 meses e foram convidados a parar o tratamento em caso de lado efeitos. Ambos os grupos foram tratados ao mesmo tempo com uma terapia tópica comparável e / ou fototerapia. As características da população estudada foram descritas utilizando médias, desvios-padrão, freqüências e porcentagens. Testes de qui-quadrado e testes de Fisher para dados categóricos e teste t de Student para dados quantitativos foram realizados. Os resultados foram considerados significativos para valores p ≤ 0,05; tendência para 0,05 < p valores ≤0,07.

Na seção de Resultados, os autores afirmam que após 6 meses de suplementação pode ser observado no Grupo A uma repigmentação suave na região da cabeça e do pescoço, e no tronco, porém os indivíduos desse grupo apresentaram um alto índice de doenças constantes. Porém ao contrário do grupo A, o grupo B, que não tinha acesso à suplementação, não obtiveram repigmentação tão alta quanto o grupo A. Ainda no grupo B os pacientes tiveram significante sinal de inflamações, maior crescimento de lesões, alta porcentagem da piora de doenças e o surgimento de eritemas. Entretanto, nenhum dos dois grupos apresentou efeito colateral ou intolerância ao suplemento tomado. Em seguida os autores demonstram na Discussão um grupo de suplementos contendo extratos de frutas P.embilica, vitamina E e carotenóides que podem ser usados no tratamento de vitiligo. De fato, os pontos positivos em função dos suplementos orais contendo ácido alfa-lipoico, vitamina C, vitamina E, ácidos de gorduras polinsaturadas e plantas polypodium leucotomos foram relatados até agora. A significante atividade da doença, sintomas de inflamações nas lesões, rápido crescimento das lesões no grupo B de pacientes, juntamente com uma alta frequência de estabilização da patogenia nos pacientes do grupo A, é explicada pelas propriedades anti inflamatórias, imunomoduladoras e antioxidantes da P.embilica, os quais são reduzidos pelo stress oxidativo responsável pelo recrutamento das células inflamatórias e pela destruição dos melanócitos. Na verdade, estudos in vivo e in vitro demonstraram que os extratos podem limitar a produção ROR, simulando as defesas endógenas provenientes de enzimas antioxidantes e protegem normalmente os fibroblastos humanos contra danos da radiação UVB. Nossa pesquisa reportou uma frequente perda de eritema induzidos por fototerapia nos pacientes do grupo A. Esse caso pode ser explicado pelo uso de carotenóides que podem ter melhorado a resistência da pele pela ação do UVB nos eritemas. Na verdade, muitos estudos demonstraram que o beta-caroteno pode prevenir a indução de eritemas por UVB, ainda mais quando associado com a Vitamina E, ainda que pré disposto a uma reversão por indução UV de lipídios peroxidados e inflamados. Além disso, o acúmulo de ROS ativa o sistema imune o qual nós mostramos as propriedades marcadas antioxidativas da P.embilica podem contribuir tão bem limitando os processos inflamatórios, principalmente no desenvolvimento de eritemas. Finalmente, nós supomos que a alta porcentagem de repigmentação pela exposição das partes do corpo ao sol nos pacientes do grupo A deve ser decorrente da ação dos carotenóides que podem estimular o processo de repigmentação agindo em sinergia com a exposição à luz solar e Vitamina E. Isso pode ser demonstrado de verdade que a Vitamina E pode estimular o crescimento de culturas de melanócitos quando associada com a vitamina C e beta-carotenos em humanos. Em conclusão, nós sugerimos que os componentes desse suplemento pode neutralizar o stress oxidativo do processo inflamatório apresentado em pacientes com vitiligo e, possivelmente pode interferir com os mecanismos patogênicos da doença. Nossos resultados são encorajadores e promissores, mesmo que seja necessário um ensaio clínico multicêntrico, randomizado e duplo-cego para confirmar os efeitos benéficos dos compostos avaliados no tratamento do vitiligo. No entanto, nossos achados sugerem que o suplemento com antioxidantes em pacientes com vitiligo pode representar uma ferramenta segura e valiosa para aumentar a eficácia de outros tratamentos de vitiligo.

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