O Manuel de Nutrição
Por: CLOIU • 23/11/2023 • Relatório de pesquisa • 327 Palavras (2 Páginas) • 64 Visualizações
Intervenções psicológicas direcionadas aos cuidados paliativos
No âmbito hospitalar o paciente tem o desejo em muitos momentos de ser ouvido e compreendido em sua dor frente a doença sem perspectiva de cura. A abordagem psicológica neste contexto se dá na mediação do paciente consigo mesmo, paciente com a família e paciente juto da equipe, visto que existe uma escuta individualizada. O acompanhamento psicológico ocorre com periodicidade a partir da admissão hospitalar até a passagem da vida para morte.
Através do acolhimento e escuta ativa, ao paciente será realizado as seguintes intervenções: Compreender a história pessoal e de vida; avaliar o nível de compreensão do seu adoecimento, tratamento e prognóstico; avaliar a adesão ao tratamento; avaliar e manejar o processo de luto antecipatório; avaliar e manejar fantasias; compreender se existem questões pendentes e facilitar a resolução destas; fortalecimento dos recursos de enfrentamento; promover um espaço seguro para que o paciente possa falar abertamente sobre a morte e os rituais de despedida; compreensão dos aspectos espirituais e crenças religiosas apresentadas pelo paciente; etc.
Intervenções direcionadas à família: Avaliar o nível de compreensão dos familiares acerca do adoecimento, tratamento e prognóstico; compreender se as expectativas dos familiares com relação ao prognóstico e à proximidade com a morte de acordo com a condição clínica atual do paciente; orientar a família quanto aos aspectos psicológicos e as reações emocionais apresentadas pelo paciente; mediar conflitos familiares; fortalecer a rede de apoio dos cuidadores principais durante a hospitalização; facilitar momentos significativos entre os familiares e o paciente; realizar orientações quanto as questões práticas do pós-óbito; etc.
Intervenções direcionadas à equipe multiprofissional: participar de reuniões familiares para discussão sobre o adoecimento, plano de cuidado e o prognóstico; suporte na comunicação de má notícia; sensibilizar a equipe sobre a importância de promover autonomia e respeitar as escolhas dos pacientes; facilitar a realização de desejos do paciente; orientar a equipe com relação aos aspectos psicológicos apresentados pelo paciente; acolhimento da equipe nos casos de mobilização emocional; etc.
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