OS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS NO BRASIL
Por: Laysa Tamara • 29/9/2017 • Trabalho acadêmico • 591 Palavras (3 Páginas) • 359 Visualizações
FAMA – FACULDADE DE MAUÁ
LAYSA TAMARA DE BRITO E SILVA
ALIMENTOS TRANSGÊNICOS NO BRASILL
Trabalho apresentado à Disciplina de Bioética da Faculdade Fama de Mauá, como parte da avaliação da referente disciplina no Curso de Nutrição.
Profª Hilara Forti Camargo
MAUÁ/SP
23 DE OUTUBRO DE 2016
Alimentos transgênicos, ou organismos geneticamente modificados (OGM), são aqueles que não têm origem natural com cruzamento, ou seja, possuem em seu genoma um ou mais genes provenientes de outra ou da mesma espécie, que tenham sido modificados e inseridos pelas técnicas da engenharia genética. Vindos de uma planta transgênica ou de frutos, cereais ou vegetais delas extraídos, que são consumidos diretamente ou indiretamente pelos seres humanos, por dos produtos alimentares produzidos ou elaborados a partir da matéria prima.
Essas modificações podem ter como objetivo sementes resistentes a agrotóxicos, sementes que geram plantas inseticidas, alimentos que tenham seu amadurecimento prolongado para que durem mais após a colheita, aumento da produção, maior conteúdo nutricional, os vegetais podem sofrer modificações de tamanho, ou modificados para resistirem ao ataque de vírus e fungos.
Todos possuem genes, genoma, é um tipo de constituição de cada espécie que permite continuar sendo uma comunidade natural de organismos capazes de gerar descendência (como roseiras, lagartos, entre outros).
Os estudos sobre o DNA, código genético, cadeias químicas e enzimas, permitiram a interferência do homem sobre ela, em busca de melhorias e experiências, fazendo com que um gene de uma espécie expresse suas características mesmo incutido em outra.
Os cientistas conseguem fabricar OGM com êxito e segurança em relação à técnica das experimentações, porém há uma corrente que defende sem limites a liberdade de investigação, justificando para a sociedade que a contenção da mesma de retardam o campo cientifico da pesquisa, levando ao retrocesso do desenvolvimento científico e tecnológico. A outra corrente defende as restrições às pesquisas científicas e à disponibilidade de produtos no mercado, provenientes destas investigações, por se tratar, inclusive, de um assunto de segurança pública, já que ainda não se tem uma avaliação concreta das consequências para o meio ambiente e à saúde, gerando riscos e incertezas, como reações alérgicas em determinadas pessoas, seleção natural onde as plantas sem modificação genética podem ser eliminadas por não serem tão resistentes, pode acarretar morte de abelhas, minhocas e plantas, e segundo teste em animais um possível aumento de câncer.
“Os principais produtos transgênicos disponíveis no mercado atualmente são a soja RR, o qual se constata maior quantidade de hormônio e/ou menor quantidade de isaflafona, e o milho Starlink, ao qual foram atribuídas reações alérgicas decorrentes de seu consumo”².
“O Brasil também produz transgênicos, e segundo o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), o país tinha a segunda maior produção de transgênicos do mundo. Segundo o órgão, em 2012, cerca de 89% da soja, 76% do milho e 50% do algodão plantados no país eram geneticamente modificados”³.
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