Observação de aspectos que poderiam influencia no estado nutricional dos índios

Do bugre ao Terena- Observação de aspectos que poderiam influencia no estado nutricional dos índios

Índio sentado na cadeira começo do documentário:

“Aqui não tem serviço para nós. Nós dependemos da plantação de cana para ter serviço para nós. Se não tem cana não tem serviço. Por isso nós mudamos para Campo Grande...”

Índio dentro do carro

“ ...eu vim embora para Campo Grande em 1989. Moramos na favela, de baixo da lona e passamos muita dificuldade. Teve dia que faltou comida para nós. Eu acompanhava minha mãe vendendo milho, mandioca e feijão...eu passei muito nessas calçadas oferecendo milho para vender. E hoje não. Hoje eu morando na cidade eu estou comprando. Hoje eu não vendo mais eu compro”

Índio que trabalha para o museu do índio

“O povo indígena prefere sair das aldeias para vim para a cidade porque eles vão ter um emprego e um salário. A migração dos índios para a cidade se deu por esse fator: os fazendeiros viram que a terra, o governo não se interessava, os fazendeiros começaram a puxar a cerca mais para dentro as aldeias. Quando os indígenas perceberam eles não poderiam dar um passo para a esquerda, nem para a direita. Mas, na verdade, a terra era nossa...”

 

“Na escola eles se preocupam a viver o modo dos não índios. E quando saí da escola e vai para suas casas aqui na cidade nos temos acesso à internet e a televisão. Muitas propagandas fazem com que os adolescentes e jovens indígenas esqueçam mais a sua cultura”

Discurso da índia durante o desfile

“Entre os indígenas há muito machismo. As índias têm que ficar dentro de casa trabalhando, fazendo comida, lavando roupa. O homem, índio, tem que ficar na roça, para quando chegar ter a comida pronta, tudo pronto. Essa é a rotina. A mulher não pode trabalhar. Aqui na cidade tem emprego para todo mundo. Tanto para mulher quanto para homem. Na aldeia não.”

 

Índio sentado na cadeira final do documentário:

“Meus pais sabiam trabalhar muito bem no cultivo da agricultura. Há muito eles já diziam: você irá fazer sua roça nos supermercados. E isso realmente aconteceu quando meu pai faleceu.”