O risco de incidência e persistência entre adultos brasileiros segundo seu estado nutricional ao final da adolescência

O risco de incidência e persistência entre adultos brasileiros segundo seu estado nutricional ao final da adolescência

        A obesidade vem aumentando entre adultos nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. No Brasil 10% da população foi atingida entre 2008 a 2009. Para Organização Mundial da Saúde (OMS), estimam que um bilhão de pessoas apresentam excesso de peso. Adultos estão ganhando peso, no final da transição da infância ou adolescência, e períodos mais críticos para o desenvolvimento da obesidade estão na primeira infância, na trajetória da adiposidade corporal. A cada duas crianças obesas, torna-se um adulto obeso.

        As doenças crônicas e aumento do risco de mortalidade precoce está associada com a incidência ou persistência da obesidade em adultos, e 70% da mortalidade no país é causada por Fatores de Riscos e Proteção para doenças crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), para gerar informações a frequência e a distribuição dos principais fatores de riscos, ou proteção para doenças crônicas no país.

        O Vigitel foi implantado pelo Ministério da Saúde em 2006, monitoriza fatores de riscos associados a doenças crônicas. Foram selecionadas amostras de 2006 a 2009, e utilizados indivíduos com idades entre 21 a 39 anos, índice de massa corporal (IMC), inferiores a 35 kg/m². Essa seleção é para permitir que a estimativa da persistência da obesidade não fosse afetada por casos de difícil modificação, sem terapia medicamentosa, e casos com alto risco de obesidade associada a outras doenças crônicas, exclui indiretamente classificações de estado nutricional , baixo peso (IMC < 18,5 kg/m²), peso normal (IMC de 18,5 a 24,9 kg/m² ), pré-obeso (IMC de 25 a 29,9 kg/m²), e obeso (IMC ≥ 30 kg/m²), e excesso de peso, se o IMC for igual ou superior a 25 kg/m², valores adotados pelo OMS para adultos.

        Segundo o estado nutricional, o risco relativo de estado obeso, aos 20 anos, frequência de atividade física, cigarros fumados ao dia. A incidência do excesso de peso é maior na população masculina (40%) e feminino (30%). Sendo que em 40% à incidência da obesidade são de pré-obesos aos 20 anos. Os homens com excesso de peso é de 92% entre 21 a 29 anos, e na faixa de 30 a 39 anos, outros 90%, e mulheres, 81% aos 20 anos e na idade atual, sendo qualquer faixa etária. Na pesquisa mostra que a obesidade na fase adulta é superior no sexo masculino, principalmente em pré-obesos aos 20 anos, e no sexo feminino como fator protetor a incidência quanto á persistência da obesidade, a maior escolarização funciona relativamente ao grupo de menor escolaridade.

        Foram comparar no caso do Vigitel, valores de altura, peso e obesidade, mensuração na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008 a 2009, nas idades de 20 a 23 anos. Fica evidente que as crianças ou jovens com excesso de peso correm risco de se tornarem um adulto obeso, e uma das barreiras à expansão da obesidade tem sido a condição socioeconômica do individuo.  As mulheres que tem peso acima do ideal quando iniciam a fase adulta tem grande probabilidade de retornar a faixa de normalidades do IMC.

        A expansão da obesidade entre adultos e jovens, apontam a urgência de políticas públicas que promovam que a população não tenham acesso á alimentação desbalanceada e ações voltadas para o aumento da atividade física. Em indivíduos dos grupos mais jovens, monitorar a evolução do peso corporal em escolas e unidade de saúde, para prevenção à não se tornar um adulto obeso.

Referências Bibliográficas:

O risco de incidência e persistência da obesidade-SciElo: Disponivel:

...  Acesso em 25/março/2016