Relatorio

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA[pic 1]

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA

BACHARELADO EM NUTRIÇÃO

JADE MOSCOZO

Dosagem de Glicose no Soro

Salvador – BA

2014

1. Fundamentos teóricos

Os carboidratos simples são classificados em: monossacarídeos (glicose e frutose) e dissacarídeos ( formados por duas unidades de açúcar, por exemplo, a sacarose é resultado da união da glicose com a frutose). Os polissacarídeos são os carboidratos complexos digeríveis ou amidos (encontrados nos grãos, nos legumes e batatas), eles são formados por longas cadeias de glicose.

Os produtos finais da digestão dos carboidratos consistem em frutose, glicose e galactose, sendo que após a absorção no trato digestório, grande parte de frutose e galactose são convertidas em glicose no fígado, sendo assim, constitui a via final comum para o transporte dos carboidratos para as células teciduais.

Quando os amidos são digeridos pelo corpo, são degradados à glicose, a forma mais simples de energia usada pelo cérebro e pelo corpo. Após uma refeição, os níveis de glicose se elevam, o que estimula a liberação de insulina, sintetizada nas células beta do pâncreas. O mecanismo de transporte de glicose pelas células é mediada por uma família de transportadores denominados GLUT 1 a GLUT 5. Muitos hormônios participam da manutenção dos níveis de glicose sanguínea e sua concentração sérica esta ligada à ação da insulina e do glucagon. A medida da glicose sanguínea indica se a regulação é bem sucedida.

2. Fundamento da Reação

A oxidação da glicose para ácido glicônico e peróxido de hidrogênio é realizada pela glicose oxidase (GOD). Em presença da peroxidase (POD), o peróxido de hidrogênio formado reage com 4-aminoantipirina e fenol, formando um complexo de cor vermelha (quinoneimina). A intensidade da cor é diretamente proporcional à concentração de glicose na amostra.

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3.Materiais utilizados

3.1 Vidrarias

• Tubo de ensaio
• Pipeta  Graduada
• Becker

3.2 Substâncias

• Reagente de Cor
• Soro (amostra)
• Solução padrão
• Água destilada

3.3 Acessórios

• Auxiliador de pipetagem
• Micropipetador
• Cubeta
• Galeria para tubo de ensaio
• Ponteiras

3.4 Equipamento

• Espectrofotômetro

4. Resultados Obtidos

4.1 Cálculo da Dosagem de  Glicose no Soro

As leituras das absorbâncias dos tubos teste e padrão em 500nm referentes a Glicose, possibilitou a realização do cálculo:

Glicose (mg/dL) = Absorbância do Teste x CP
                             Absorbância do Padrão  

Concentração Padrão (CP) = 100 mg/dL

Glicose (mg/dl) = 0,803 x 100 = 301,8 mg/dL
                            0,266     

5. Valores de Referencia

Glicose:  70 a 99 mg/dL

6. Conclusão

Diante do resultado obtido e comparando-o com os valores de referencia apresentados, é possível concluir que o paciente se encontra com as concentrações de glicose acima dos padrões tidos normais para os indivíduos saudáveis.

Entre os problemas que a alta taxa de glicose pode causar está a diabetes que é a mais comum e não tem cura, além da catarata, pressão alta entre outras. A ADA (American Diabetes Association) começou a usar o termo “pré diabetes” ou intolerância à glicose para valores de glicemia em jejum de 100 a 125 mg/dL. Neste caso, os indivíduos devem fazer um teste de tolerância à glicose. A hiperglicemia ocorre nos vários tipos de diabetes primarias, nas diabetes secundarias e nos estados de intolerância à glicose a várias doenças como hiperpituitarismo, hipertireoidismo, entre outras.