Resenha Texto Parceria para Fazer o Alimento Mais Seguro
Por: ciro707 • 19/2/2021 • Trabalho acadêmico • 1.390 Palavras (6 Páginas) • 285 Visualizações
Sample6: Parceria para Fazer o Alimento Mais Seguro
Referência:
(HIGGINSKI, Robertf. Sample6: Parceria para Fazer o Alimento Mais Seguro. Harvard Business School, julho 2013. Disponível em: http:// http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/PG0078/Biblioteca_49575/Biblioteca_49575.pdf
A Sample6 é uma empresa de segurança alimentar fundada em maio de 2009 por e Tim Curran, CEO de biologia sintética e monitoramento de dados da empresa, contando com inovações tecnológicas para detectação rápida e eficaz de bactérias nas cadeias produtivas de alimentos.
A indústria de alimentos nos Estados unidos movimentou US$ 1,2 trilhão em 2011 com as vendas no varejo, representando um mercado grande e extremamente amplo. A Sample6 conta com diversos clientes do ramo alimentício por exemplo as empresas Legal Sea Foods, Earthbound Farm, Pacific Cheese, Grupo OSI e etc...
Os ensaios e software da Sample6 permite aos fornecedores aumentar a segurança por trás das suas marcas, prevenindo a contaminação microbiana dos produtos alimentares, evitando constrangimentos como um possível recall de produtos e consequências para a saúde dos consumidores.
A segurança alimentar tem tomado cada vez mais repercussão em países como os Estados Unidos que estão com o mercado de comida saudável em constante ascensão, muito disso se deve ao refinamento do paladar e conscientização dos consumidores em relação a sua saúde, e os benefícios de uma alimentação baseado em produtos naturais e frescos ao invés de produtos processados e contendo muitos conservantes.
A indústria de alimentos é composta por produtores primários (agricultores e produtores), distribuidores, processadores e varejistas (supermercados, restaurantes, conveniências...) entregando para os consumidores finais diversos tipos de produtos como produtos lácteos, carne e aves, frutos do mar, frutas frescas e vegetais, óleos, grãos e outros alimentos processados.
Uma das tendências mais forte na indústria dos alimentos foi a mudança nos hábitos alimentares da população aumentando a demanda por produtos mais saudáveis como grãos inteiros, hortifrutigranjeiros orgânicos, incluindo frutas frescas e legumes, laticínios, carnes e aves preferindo os produtos produtos com menores níveis de sódio, açúcar evitando alimentos ligados a ingestão de pesticidas, conservantes e outros aditivos artificiais, no Estados Unidos isso se deve pelo aumento das taxas de obesidade e doenças crônicas e ao crescente interesse em alimentos mais sustentáveis e de origem local.
A Internet também foi um fator importante para o aumento do consumo de produtos orgânicos
em uma pesquisa, 38% dos consumidores concordaram que "a Internet mudou a maneira como compram produtos." A globalização na indústria dos alimentos continua a impulsionar as importações de alimentos nos Estados Unidos por alimentos mais baratos, como frutas e vegetais frescos da América do Sul e Central. Aumentando as taxas de crescimento de importações agrícolas (15% do abastecimento alimentar nos EUA), importando alimentos de mais de 150 países através de 300 portos diferentes, tais como frutas e vegetais frescos e frutos do mar.
Essa cadeia de fornecimento cada vez mais globalizada e a sensibilização elevada dos consumidores acaba por criar uma preocupação e demanda maior por segurança alimentar, esse assunto se torna mais sério pelas diversas crises de contaminação de alimentos que apareceram na mídia. como a doença da vaca louca, a propagação da gripe aviária na Ásia, e o escândalo de 2008 na China sobre a contaminação de melamina na fórmula infantil, como consequência disso cresce o número de recalls de alimentos nos Estados Unidos devido a
contaminação patogênica.
Em resposta a estas preocupações de segurança, as empresas de alimentos foram adotando cada vez mais tecnologias para melhorar o monitoramento, a visibilidade e a rastreabilidade na cadeia de fornecimento global, introduzindo técnicas de rastreamentos de DNA, tecnologias genéticas, identificação por radiofrequência e soluções de software.
Um grande exemplo que serve para reforçar as necessidades de investimentos na área foi o escândalo que eclodiu em janeiro de 2013, quando hambúrgueres rotulados como
carne e vendidos em supermercados irlandeses e britânicos foram descobertos contendo DNA tanto de cavalo quanto de porco, outros produtos vindos da Europa como lasanha de carne congelada e outras refeições prontas também foram descobertas sendo adulteradas com carne de cavalo, chamando a atenção em todo mundo.
De forma geral existem quatro tipos principais de contaminantes alimentares: Os agentes físicos, tais como vidro ou metal; os agentes químicos, como pesticidas ou medicamentos veterinários; alergênicos e os agentes microbiológicos e suas toxinas, tais como as toxinas produtoras de Shiga e E. coli. Dados do Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC) estimou que cerca 1 em cada 6 pessoas-ficaram doentes, 128.000 hospitalizadas e 3.000 morreram anualmente
como resultado de doenças de origem alimentar, custando mais de US $ 78 bilhões a cada ano, principalmente os ligados ao mercado emergente sem uma regularização rígida se mostra extremamente problemática a questão das contaminações alimentares.
Nos EUA, os principais tipos de bactérias que causaram grande estragos nas questões hospitalização e morte por contaminação alimentar são: Salmonella spp., Listeria monocytogenes, Campylobacter spp., e E. coli. Além disso, um vírus (norovírus) e um parasita (Toxoplasma gondii) foram responsáveis por um número
significativo de intoxicações alimentares, sendo a maior parte atribuída
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