A Cirurgia Oral
Por: Melca Pires • 31/3/2019 • Relatório de pesquisa • 739 Palavras (3 Páginas) • 424 Visualizações
A Cirurgia Oral é responsável por todos os atos cirúrgicos relacionados com as extrações de dentes que apresentem impossibilidade de manutenção na cavidade oral, nomeadamente dentes com cáries muito extensas e não restauráveis, dentes sem suporte ósseo, dentes inclusos, extração de dentes do siso, entre outros.Todas as áreas da odontologia articulam-se de forma a permitir um tratamento multidisciplinar em que implantologia, periodontologia, ortodontia e prostodontia poderão estar incluídas.
Esta especialidade pode confrontar-se com extrações dentárias muito complexas. Por esta razão a equipa clínica poderá ainda incluir uma médica anestesista, permitindo que algumas intervenções sejam realizadas sob sedação, com total conforto e segurança do paciente.
O reparo das feridas, decorrentes da lesão causada por agentes mecânicos, térmicos, químicos, físicos e bacterianos, exige um grande esforço dos tecidos, acionando as frentes de defesa orgânica para combater os danos e restaurar sua função e suas estruturas normais.As feridas podem ser classificadas, de acordo com o tempo de reparação tissular, em agudas e crônicas.
As feridas agudas, são originadas principalmente de traumas cirúrgicos. Sua cicatrização ocorre por 1ª intenção e a reparação da ferida ocorre em tempo adequado, sem complicações.
As feridas crônicas, são as mesmas feridas, anteriormente agudas, mas que apresentam complicações durante a sua reparação, fazendo com que este reparo se torne prolongado.
O sistema de classificação relacionado com a extensão ou profundidade do dano causado no tecido envolve:
• Uma ferida com perda superficial de tecido (atingindo a epiderme);
• Uma ferida com perda parcial de tecido (atingindo a epiderme e porção superior da derme);
• Uma ferida com perda avançada ou total de tecido (atingindo a epiderme, derme e tecido subcutâneo, causando sua necrose e destruição, podendo invadir músculo, tendões e até ossos);
O processo de reparação tissular compreende 2 mecanismos de restauração dos tecidos: a regeneração e a cicatrização.
A cicatrização e a regeneração tissular não são processos degenerativos, nem neoplásicos, logo, tem de ser enquadrados no processo inflamatório. Quando se inicia um processo inflamatório, que é sempre um mecanismo de defesa contra um agente agressor, simultaneamente, também se dá início aos mecanismos desencadeadores de cicatrização e regeneração.Se um corte na pele vai levar a uma cicatriz, ou não, depende da extensão e profundidade da lesão. Um corte superficial na pele, geralmente leva a regeneração, enquanto um corte mais profundo, atingindo membrana basal (tecido conjuntivo e tecidos mais profundos), leva a cicatrização.A regeneração ocorre com a reposição tissular “original”. O trauma inicial gera uma resposta inflamatória aguda, e se manifesta através de edema, e formação de um exsudato seroso, rico em leucócitos, que cessa em mais ou menos 24 horas.
As células da epiderme presentes nas margens da ferida e nas invaginações da epiderme, dos folículos pilosos, das glândulas sudoríparas e sebáceas, começam a proliferar de células e tecidos para substituir estruturas perdidas quando há pouca
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